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Sem ditar regras, apenas descreva como foi a sua jornada na programação

Cada um tem uma história, mas eu estou cansado de ver apenas os prodígios que em 1 ano já tem canal no Youtube e ganham milhões com programação antes dos 17 anos de idade.

O que eu quero aqui é história de sangue e sofrimento real. Pessoas que não tinham nenhum poder especial, dinheiro, herança, nem padrinho e seguem na programação mesmo depois de 5, 10, 20 anos.

Não importa se você tem vontade de se jogar de um prédio, se toma remédios de depressão e fica se lamentando por ter seguido o fatídico caminho do "sonho de ser programador", tentando ser o primo rico da sua família que não passa de um 30tão gordo e barbudo. Basta você pagar suas contas e ganhar a vida basicamente com programação e ser meio velho nessa parada que eu quero ouvir sua história.

Só que não venha com textão igual ao que eu escrevi até aqui. Só coloca os tópicos principais que te levaram até o lugar que você está hoje. A mulecada que está chegando hoje precisa ter referência de quem faz de verdade e não apenas do verdedor de curso pra se inspirar.

Minha breve história

  • Comecei a estudar informática com 11 anos de idade
  • Aos 13 fui trabalhar numa loja de informática pra formatar computador (primeiro emprego)
  • Aos 16 me formei no ensino médio e pensei que ia entrar pra faculdade e virar o Bill Gates, já tinha até plano de largar os estudos no meio pra abrir um negócio.
  • 17 anos, não tinha dinheiro nem pra comprar comida, fui trabalhar em restaurantes e dar aulas de inglês
  • 18 anos, fui vender Herbalife e acumulei minha primeira dívida impagável
  • Precisei empreender porque eu fiquei muito tempo sem mexer com informática e ninguém me queria
  • 21 anos, reencontrei um amigo que trabalhou comigo no meu primeiro emprego. Ele me convidou pra ser técnico de informática na empresa onde ele atuava. Aceitei.
  • Essa empresa tinha um setor de desenvolvimento. Fazia jornada dupla para entregar meu serviço e ainda ficava horas enchendo o saco dos programadores para eles me darem script de SQL para escrever.
  • 23 anos, troquei horas extras por um curso de programação em Java que a empresa pagaria para mim.
  • Preguiçoso que sou, fiz uma automação em Java que diminuia meu tempo de trabalho como técnico de informática porque eu queria focar no estudo de programação. Meu trabalho que levava 7 dias, eu consegui entregar em 2 horas.
  • A empresa gostou e permitiu que eu ficasse meio período com o time de desenvolvimento para aprender mais.
  • 25 anos, a empresa faliu. Voltei a empreender. Assumi os clientes desamparados da empresa que eu trabalhava. Passei e dar manutenção no sistema abandonado.
  • Desenvolvi meu próprio sistema para substituir o antigo. Nesse momento, eu mudo de Java para PHP.
  • 26 anos, conheci Laravel e VueJs. Me aprofundei nessa stack e desenvolvi mais 3 sistemas próprios.
  • Perdi meus clientes porque não entreguei nada do que prometi (romantizei a parada e só me lasquei).
  • 33 anos, minha empresa não sobrevive à quarentena do Covid. Meus clientes fecharam as portas e eu também.
  • Aos 34, volto para o mercado de trabalho e no meu primeiro emprego contratado (CLT) como programador, entro como Programador Full Stack Pleno.
  • Em menos de 1 ano tenho 3 promoções. Já me consideram Sênior.
  • Me aprofundei em Inteligência Artificial com formação em Ciência de Dados.
  • Atualmente, estou fazendo duas faculdades em paralelo (1 bolsa paga pela empresa e outra do meu bolso).
  • Recupero clientes. Desenvolvo 2 novos sistemas e estou estruturando um novo negócio, trazendo toda a bagagem que aprendi (acertos e muitos erros) e melhorando o novo produto
  • Hoje, aos 35 anos, continuo trabalhando com PHP, mas agora mais focado em React e especialista em otimização de SEO. Atuo em mais de 15 projetos paralelos para garantir o crescimento da empresa com o menor custo de marketing. Sou considerado exemplo dentro da empresa e me torno Evangelista levando a cultura de Growth para o restante da empresa.

Tecnologias atemporais que atuo até hoje: PHP, Laravel, VueJs, React, Angular, SQL. Para Data Science eu uso Python e um pouquinho de GO. Continuo estudando muito, mas ainda não utilizei pra nada Teste Unitário, Ferramentas de Debug, Ferramentas de documentação (ninguém lê). Fora tecnologia, saber ler e escutar inglês me ajuda demais.

Coisas que eu só enrolo: CSS (e não conheço ninguém que domina essa parada), documentação e comentário em código, SQL (me viro engano bem). Demoro demais pra aprender coisa nova, compenso estudando de madrugada e final de semana à base de energético e muito choro.

Melhor aprendizado que eu tive: não importa a tarefa, JAMAIS entregue tudo na velocidade da luz. Saiba enrolar e gerar valor na sua entrega. Aprenda a vender o seu serviço e a falar a língua do seu cliente (seja usuário, chefe, gerente ou qualquer pessoa que te paga): faça ele querer você mostrando que você dá lucro para o negócio.

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Minha história

  • Com 11-13 anos, começo a jogar Minecraft depois de assistir alguns youtubers em ascenção na época (TazerCraft, Viniccius13).
  • Com 13 anos, me interessei bastante com os servidores multiplayer e descobri que era possível configurar um mexendo em arquivos de configuração (não fazia ideia do que era Java)
  • Com 14-15 anos, entrei no ensino médio com curso técnico de informática integrado. Nesse ponto, eu zerei a nota de todas as provas de lógica de programação exceto a primeira. Consegui passar através das provas de recuperações bimestrais.
  • Com 16 anos, estava extremamente feliz por estar aprendendo Java, pois tinha conseguido aprender a fazer ArrayList de objetos, enquanto o objetivo da avaliação era a implementação de ArrayList de strings
  • Com 17 anos fiz um TCC, sem saber o que era API, sobre um sistema para controle de indústria textil junto de um protótipo de marketplace. Ele foi desenvolvido em javascript com bootstrap, e integrado com PHP no maior estilo Go Horse.
  • Com 18 anos, fui contratado por um órgão público municipal como cargo em comissão (CC), para trabalhar como full-stack. (AngularJS e Groovy/Grails). Até então não tinha contato com nenhum framework web nem API, então sofri bastante pois tinha que manter o projeto (em estágio de adoção inicial) sozinho. Foi aí que senti um click na minha cabeça, e comecei a entender melhor todos esses conceitos.
  • Aos 19 anos, ampliei meu conhecimento sobre sistema e regras de negócio, e implementei uma ferramenta de observabilidade (APM) no back-end (Glowroot), que me possibilitou ver e otimizar boa parte das queries do BD (Postgres) que já não acompanhavam o crescimento do sistema.
  • Aos 20 anos, ao saber do fim do suporte do AngularJS, convenci o gestor a refazer o sistema em VueJs, por terem similaridades na implementação, e assim foi feito.
  • Entre os 20 e 21 recebi 2 promoções, onde na 2° vez fui demitido do CC e recontratado como terceirizado CLT, como analista pleno.
  • Atualmente, aos 21 anos. Por ter a maior experiência na equipe, acabei pegando mais responsabilidades. Venho aplicando os conceitos ágeis (quadros kanban, sprint, daily) e melhorando os processos de desenvolvimento com fluxos no github, linter no front-end. Mais recentemente, venho estudando sobre testes automatizados com o objetivo de cobrir boa parte do front-end ainda este ano.
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Jornada pesada! O que me chama atenção foi a forma como você assumiu algumas responsabilidades mesmo sem ter muito conhecimento nas tecnologias. Com certeza, essas "aventuras" foram as que te trouxeram as melhores experiências de carreiras (me corrija se eu estiver errado), mas o que mais me intriga: como você fez para superar a curva de aprendizado, tentativas x erros x acertos, como se mantinha entregando enquanto estudava/aprendia?

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Na entrevista para a vaga, deixei claro que estava à disposição pra aprender, independente do salário. Para quem ficou parado quase 1 ano na pandemia, "o que vier é lucro". De fato, tive um burnout tentando aprender tudo isso de uma vez e entregar ao mesmo tempo. Depois de superar essa fase eu foquei em entender a base de código existente, e fui aprendendo enquanto tentava mexer no código para entregar funcionalidades.

Fazia vários deploys com erros bobos de lógica e de atenção. A cada tentativa fui aprendendo a analisar o código com mais calma. Como o AngularJS usado não era compilado, ainda realizava algumas alterações rápidas em produção. Com isso, ganhei cada vez mais coragem para explorar o código e tentar coisas novas. Essa mesma coragem me ajudou a trabalhar mesmo sob pressão.

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Muito massa, parabéns pela sua evolução!

Minha breve história:

  • Com 11 anos, começo a estudar Pascal, para criar scripts customizados para um jogo chamado Soldat.
  • Com 12 anos, paro de jogar Soldat e começo a jogar outros jogos, ficando ausente do mundo da programação até os 17 anos.
  • Com 17 anos, começo meu curso de Ciência da Computação. Tenho facilidade nas aulas de algoritmo/lógica de programação devido ao meu passado.
  • Com 19 anos, começo meu primeiro estágio de programação, trabalhando com Web, tanto backend quanto frontend (Coldfusion, JQuery, Bootstrap).
  • Corro atrás de cursos e começo a criar projetinhos pessoais. Ganho muita experiência durante esse período.
  • Com 20 anos, consigo um estágio melhor, onde ganharia mais e trabalharia com tecnologias mais recentes (NodeJS, MongoDB, React)
  • Com 21 anos, consigo meu primeiro emprego numa consultoria (React, React Native).
  • Começo a sentir necessidade de me especializar cada vez mais no frontend, aprofundo cada vez mais meus estudos.
  • Ainda com 21 anos, termino minha faculdade.
  • Com 22 anos, conquisto minha primeira promoção (ralei muito, muitas entregas rápidas e muitas vezes de tarefas complexas).
  • Agora, com 23 anos, percebo que estagnei um pouco, e volto minha rotina de estudos.
  • Conheci o mundo da programação funcional (de verdade) e estou tentando aprender algo totalmente diferente de tudo que já vi: Purescript.

A melhor dica que eu posso dar:
Cultive a curiosidade.

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Bom demais! E interessante saber que uma curiosidade te levou a construir a base da sua carreira. É legal olhar pra trás e ver como as coisas se encaixaram, né. Parabéns pela trajetória e por continuar intrigado com a sua carreira.

E me diz aí, teve alguma coisa que você investiu tempo/dinheiro, mas que até hoje não serviu pra muita coisa ou suas apostas sempre foram certeiras?

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Valeu!

Ih, tenho sim. Eu já caí no conto de ser Trader.

Tempos atrás isso estava viralizando na internet. Então fui atrás e começei a mexer com operações binárias e criptomoedas.

Resumo: Gastei muito MUITO tempo estudando (análise gráfica e outras porcarias). No fim, perdi alguns milhares de reais.

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  • Com 12 anos já tinha muito familiaridade com computador (montava, desmontava, fazia gambiarra com cooler e placa de vídeo kk).
  • Com 12-13 comecei a brincar de rádio online 24 horas, fazendo aqueles players da rádio no dreamweaver, foi meu primeiro contato com html.
  • Dos 13-15 perdi o contato com a programação.
  • Aos 15 no ensino médio voltei a programar e me aprofundei pela codeacademy
  • Aos 16-17 entrei na faculdade de economia, comecei a fazer projetos por fora programando (ex: Abstracao PWA no site da faculdade pros alunos verem notas, campeonato de compra e vendas de ação com ranking...)
  • Aos 18, o amigo que me ensinou algumas coisas de node.js nesse periodo da faculdade viu potencial e me chamou pra trabalhar na empresa que ele trabalhava. Larguei a faculdade de economia.
  • 18-21 me mudei de cidade e grindei essa startup, adquiri contatos e conhecimento
  • 21 mudei de emprego e fui pra uma empresa grande no ramo financeiro
  • 22-23 recebi uma proposta pra trabalhar remotamente pra uma startup no US, estou até hoje (24)
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Parece que todos nós temos um momento de sobriedade na vida e saímos da profissão pra tentar qualquer outra coisa. Mas, por algum motivo, a sanidade vai embora e voltamos para o lado sombrio do mundo da tecnologia.

Você também comentou que ganhou conhecimento e contatos com startup. Você acha que empreender/fazer freelas é alternativa para que programadores iniciantes adquiriram experiência ou hoje você encherga outras possibilidades para o júnior?

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Vou tentar não cagar muita regra por causa do título do post...

Qualquer experiência é melhor que nenhuma, seja freela ou empreender. Porém, o risco do freela/empreender é que seu foco é outro, fazer dinheiro. Então talvez você não se aprofunde tanto na parte técnica e ganhe base suficiente pra seguir carreira.

Dito isto, em questão de carreira, QI sempre vai ser fundamental, "Quem Indica".
Façam network, não sejam babacas, mostrem serviço. As vezes você não precisa ser mestre em DSA ou entender como o kernel funciona pra ter uma carreira acima da média.

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Parabéns pelo trabalho e seus resultados!

Minha trajetória

  • Aos 18 anos, entrei em uma universidade federal logo após o ensino médio, pois a faculdade que queria fazer (era o mesmo curso, Análise de Sistemas) Eu não tinha como pagar e por sorte, tive uma nota boa o suficiente pra me garantir a vaga na universidade pública;
  • Meu primeiro ano da faculdade foi complicado, e durante 1 ano e meio, todo código que Eu fazia era feito em caneta e papel. Só tive meu primeiro notebook quando já tinha meus 19 anos, e porque na época ganhei ele como premiação do meu desempenho no ensino médio (era um programa do governo de SP);
  • Com 19/20 anos (isso em 2014), decidi abrir uma empresa de marketing digital e software house, junto com os amigos. Depois de quase 1 ano, a empresa faliu, porque nenhum de nós sabia de fato vender nosso trabalho, e falar de marketing digital já era disruptivo na época, imagine isso no interior de SP;
  • Como não tinha uma pessoa pra me apadrinhar, trabalhei com o que aparecia, e nesse período continuei me aprimorando e enviando currículos;
  • Até que após mandar uns 20 currículos para a mesma empresa (é sério, Eu mandava toda semana), um amigo que estudou comigo na faculdade que havia começado a trabalhar lá há pouco tempo, conseguiu me indicar e felizmente consegui a vaga;
  • Trabalhei lá por um tempo com e-commerce, e ao mesmo tempo, comecei a pegar um monte de freelances. Falhei miseravelmente na maioria, pois demorou pra cair minha ficha que freelance é trabalho e precisa ser respeitado como tal. Por consequência, queimei algumas pontes, porém ficou a lição aprendida de que é preciso não abraçar o mundo, e ser profissional com seus compromissos;
  • Depois disso trabalhei em um agência de marketing, aonde conheci pessoas incríveis e aprimorei meu lado criativo;
  • Em 2019, comecei a trabalhar como desenvolvedor de software no Senai de Londrina, e lá aprimorei bastante meu lado técnico. Haviam inúmeros projetos de inovação;
  • No início de 2021, após participar de uma entrevista para uma empresa de Portugal e passar vergonha com meu conhecimento em inglês, decidi que Eu deveria aprender o idioma de verdade. Contratei um professor particular, e após 8 meses, consegui fluência necessária pra tentar uma vaga no exterior novamente;
  • Em 2021, um amigo me indicou pra uma vaga em uma empresa da Inglaterra. Passei, e encarei a oportunidade de ser um DevOps Engineer nesta empresa que era um provider de cassino;
  • Após 1 ano, também por indicação de um amigo que fiz durante meus anos de Senai, tive a oportunidade de trabalhar na empresa em que trabalho atualmente e atuo como Software Engineer.

Melhores aprendizados que tive:

  • Network de verdade se faz com trabalho. Seja respeitado pelos seus pares e pode ter certeza que sempre pensarão em você quando uma oportunidade surgir;
  • Não há atalhos. É preciso estar sempre "afiando o machado"; se preparando e se aprimorando.

Um forte abraço!

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É isso, josefilho! Aprendizado é se colocar no mundo, errar, mas acima de tudo, saber aprender e se melhorar a partir desses erros. Pelo que percebi, sua jornada foi bem longa até se tornar um Software Engineer e é justamente sobre isso que ninguém fala. Parabéns pela jornada e vamos em frente que ainda tem muito a fazer nessa profissão!

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Minha trajetórioa

  • Fiz técnico em eletrotécnica aos 15 anos (era integrado com o ensino médio), onde tive contato com C, C++, algumas coisas em Microcontroladores e Arduíno e fiz algumas aulas de um curso que era uma "tradução" do curso CS50 de Harvard. Infelizmente nessa época não tinha noção de que seguiria para a programação;
  • Depois ingressei na Engenharia Elétrica, aos 19 anos, onde tive contato com C, C++, Assembly, Java, Python (mais para Machine Learning e Visão Computacional), e algumas linguagens específicas de algumas ferramentas eletrônicas (como VHDL);
  • No meu último estágio da faculdade (fiz 3 estágios), eu tive que lidar com bastantes lógicas em Excel e Power BI;
  • Ao final da faculdade percebi que não queria seguir com a engenharia e comecei a estudar algumas coisas sobre empreendedorismo até cair na programação;
  • Minha ideia era aprender programação para desenvolver produtos interessantes. Então comecei a estudar vários cursos, onde aprendi Javascript, tanto em React como em Node (teve mais coisas, mas não vou me delongar tanto aqui kkkk);
  • No meu primeiro emprego, aos 24/25 anos, eu tive que usar bastante SQL e BI, além de dar suporte ao Sankhya;
  • No meu segundo emprego, aos 25/26 anos (e que fiquei só 2 meses), eu fui para uma plataforma de subadquirente de cartão de crédito, onde desenvolvi em AdonisJS;
  • No meu terceiro emprego, que fiquei por 1 ano e meio, eu lidei com C# em um projeto de gerenciamento de atendimento de navios em um porto, e Javascript (Angular e Node) onde desenvolvi uma plataforma AVA para uma faculdade de MG;
  • No meu quarto emprego, que é o meu atual, eu fiz muita coisa em Javascript, usando Strapi e NestJS, para projetos ecommerce, abraçando produtos de cosméticos, padaria, brinquedos, rancho de embarcações e multiproriedade;
  • Tenho só 29 anos com 5 anos na área de TI. Sou dito como pleno, mas estou buscando expandir meu conhecimento e prática para além do Javascript.
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  • Entre 6 - 10 anos: FrontPage, VBS/VBA, Access
  • 10 - 18 anos: "Universidade Hacker" da editora Digerati, mudou minha vida.😌 Assembly, scripts (.bat .sh), redes, SOs, NetBios? (adorava abrir o CD-ROM do povo kkkk 🧑🏽‍💻). Aos 12 fiz "Informática avançada" (Windows, Office e Flash) e aos 13 fiz "Montagem e Manutenção de computadores e redes"🤓 15-18 Fiz um blog e um site pessoal. Até que tinha acesso! Também atuei como "sobrinho" formatando, arrumando rede, crackeando uns jogo...
  • 18-21 Primeiro emprego com TI. Era motorista e dava manutenção em um sistema de controle de estoque em Access. 🤷🏽‍♂️
  • 22 Comecei a trabalhar com automação de processos (hj RPA) usando a Linguagem AutoIT/Vb. Depois Java e depois C#. Fiz de tudo nessa empresa! Sharepoint, SQL Server, SAP,±... Fiquei lá 7 anos e gostei bastante da experiência (praticamente uma formação "ninja corporativo").🥷
  • 26 Técnico de informática e fiz um site de notícias pra treinar PHP e alimentar com robôs de scraping em sites de notícias públicas. (oradar.com.br)...Durou alguns anos...😅
  • 29 - Trabalhei com .net(C# / ASP) e SQL Server (TSQL pesado)
  • 30 - Terminei Engenharia da Computação e "virei" Desenvolvedor RPA (Eu realmente gosto de automação. Só não gosto das plataformas. Mas né? Pagam boletos)
  • 32 Mergulhei no mundo open source / inteligência artificial (para aprender). Vocês não tem noção quanta coisa incrível tem menos de 100 estrelas no github.
  • 34 Na mesma! Só que agora estou fazendo 2 projetos pessoais de fundo de garagem voltadas para IA 🐟: NoxRPA (Pra orquestrar robôs na rede interna) e NoxSFA (Um assistente pessoal para Android...Tipo Siri, Alexa e GAssistant só que local).

Me considero um "eterno Júnior", mas nunca deixei de entregar nada. 😎
Me perdoem os erros de pt, tá tarde e fiquei com preguiça de revisar.

We are here 🖖🏽

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Que saudades das revistas Digerati. Era uma alegria comprar uma revista que eu até plastificava para não estragar, mandava as pessoas limpar a mão antes de encostar nelas e a sensação de abrir um CD-ROM com um milhão de jogos e aplicativos Shareware era uma mistura de alegria e frustração, além de ser uma espécie de Cassino onde eu ficava viciado para comprar a próxima edição porque talvez teria alguma coisa muito boa ali dentro...

E parabéns pela história. Ainda temos muito a aprender, concordo com você.

Sobre você criar projetos de IA, você pretende monetizar eles?

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Ainda tenho vários desses CDs... (a maioria mofou, infelizmente)

Sobre os projetos, "sim e não".
O NoxRPA, não vou disponibilizar o código inicialmente por segurança, mas quem quiser usar pode usar a vontade. Aí, vou ganhar algum dinheiro de quem quiser pagar pela configuração do ambiente e suporte (mas vou fazer tutorial de tudo). A idéia desse projeto não é lucro, é criar uma forma segura e barata para qualquer empresa implementar RPA e libertar os devs e empresas das licenças de plataformas e priorizar desenvolvimento via código ao invés de arrastar caixinha (mas ele vai dar suporte pra quem quiser usar low-code também). Já vi muitos colegas sendo demitidos pq a empresa não tinha orçamento para pagar as licenças e manter os devs... Ruim pra todos! Eu fiz essa ferramenta para orquestrar "conversas entre robôs", mas serve para qualquer disparo remoto.

O NoxSFA, vou disponibilizar o código sob a licença GPL-3 (Como um assistente de voz pede milhões de permissões no Android, acho justo as pessoas poderem conferir o código e gerar o APK por conta própria se quiserem). Aí ainda estou pensando em como monetizar.

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  • 12 anos - Html/Javascript
  • 19 anos - Faculdade
  • 23 anos - Estágio com Java e C#
  • 24 anos - Estágio com Java
  • 26 anos - Trainee com Java, primeiro emprego
  • 28 anos - Junior com Java
  • 31 anos - Pleno com C++ e Python
  • 37 anos - Senior com C++ e Python
  • 40 anos - Senior com Javascript
  • 42 anos - Staff com C++, segundo emprego
    ...
  • 65 anos - Aposentadoria pelo INSS

Eu gostava do tempo de estagiário/júnior, porque podia sair programando à vontade! Depois, cada projeto virou uma queda de braço com os gerentes e clientes para adotar boas práticas a fim de manter os projetos fáceis de manter... Perdi a maioria das disputas. Mas há coisas gratificantes ainda, como quando o time segue as boas práticas pelo meu exemplo ou quando aprendo algo novo fazendo pair programming desde estagiário(a) até com pessoa sênior.

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ScamBaiter23 não dá pra ganhar todas, mas perder aparentemente dá sim. Brincadeiras à parte, a programação foi dissecada e setorizada fazendo com que o programador, ao longo do tempo, perdesse atribuições e responsabilidades. Eu também sinto que a coisa deixou de ser tão divertida quanto era afinal participávamos mais ativamente do processo de elaboração do projeto, tínhamos mais oportunidade de opinar e agregar com nossa experiência um produto ainda em fase embrionária. Hoje somos mais executadores do que mentes pensantes e isso com certeza é triste para quem passa pela transformação.

No entanto, mesmo que eu desejasse manter um ambiente mais divertido para nós, eu também penso que esse processo seria inevitável com o passar do tempo. A área precisava se profissionalizar para ter condições de escalar a produção (tornar o processo cada vez menos artesanal) além de garantir o foco do programador na tarefa que ele estiver atuando. Eu mesmo, odeio ter que parar de codar no meio do ápice do meu raciocínio por conta de uma reunião. Hoje, o lider técnico absorve isso para mim e eu posso focar em continuar minha task e o negócio não para.

Então, compartilho da sua tristeza e saudades dos bons tempos, mas eu também penso que é um mal necessário...

Comenta aí!

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Concordo muito com você, a setorização tirou bastante da diversão, porém faz parte da profissionalização do setor e a vida profissional não é brincadeira.

Entretanto, em minhas experiências, a setorização, em vez de aumentar a qualidade dos produtos e do processo de desenvolvimento, acabou piorando-os. Por exemplo, eu já fui um alienígena tentando adotar testes (unitários e storybooks para os componentes) em um projeto de front-end, os arquitetos e o gerente não estavam nem aí. O problema é que muitas empresas têm dificuldade em adotar os processos e fazer Ctrl-C e Ctrl-V deles; muda-se o time e tudo pode mudar, inclusive práticas que a engenharia de software já consolidou. Aí entra o papel de uma pessoa líder técnica competente, como você mencionou. Mas se a empresa for ruim e sempre impuser conflitos para a liderança técnica, isso erode a carreira da pessoa, fazendo com que sua experiência se concentre mais no trabalho de gerência do que em se manter atualizada tecnicamente.

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Legal demais sua história !

Minha breve história :

Sempre gostei muito de problemas matemáticos e usar o pensamento lógico. Apesar disso, queria cursar medicina. Quando cheguei no meu terceiro ano do ensino médio me deparo com o momento de decisão e percebi que não conseguiria viver a vida sem usar a lógica no dia a dia.
Nesse momento, escolhi estudar pra passar na faculdade de Ciência da Computação.
Passei e ca estou!
Aos 19 anos no terceiro período de CC.
Gosto muito do curso mas admito ser frustante as vezes. Vejo amigos aprendendo linguagens e tecnologias em dias por possuírem bagagem e facilidade, enquanto demoro semanas.
Atualmente estou estudando Python para Ciencia de Dados e começando a estudar frontend para criação de um site onde tentarei empreender pela primeira vez.

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Obrigado, pedmspimenta!

Não se sinta sozinho em seus sentimentos de frustração. Apesar de parecer que seus colegas aprendem mais rápido, pode ter certeza que eles também têm dificuldades e, provavelmente, se eles começaram um pouquinho antes de você, é garantido que eles também passaram pela fase de frustração. É mais comum do que você imagina!

Eu passo por isso até hoje. Eu sinto que comecei na programação um pouco tarde (já tinha 26 anos quando consegui de fato atuar fulltime como programador) e quando vejo meus colegas trabalhando eu sinto que sou o mais lerdão da turma.

Segue seu ritmo. O caminho vai parecer muitas vezes ser difícil (e é mesmo), mas um dos melhores sentimentos é o da entrega de uma task concluída e em produção. Parabéns pela coragem e obrigado por compartilhar com a gente sua jornada!