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  • 12 anos - Html/Javascript
  • 19 anos - Faculdade
  • 23 anos - Estágio com Java e C#
  • 24 anos - Estágio com Java
  • 26 anos - Trainee com Java, primeiro emprego
  • 28 anos - Junior com Java
  • 31 anos - Pleno com C++ e Python
  • 37 anos - Senior com C++ e Python
  • 40 anos - Senior com Javascript
  • 42 anos - Staff com C++, segundo emprego
    ...
  • 65 anos - Aposentadoria pelo INSS

Eu gostava do tempo de estagiário/júnior, porque podia sair programando à vontade! Depois, cada projeto virou uma queda de braço com os gerentes e clientes para adotar boas práticas a fim de manter os projetos fáceis de manter... Perdi a maioria das disputas. Mas há coisas gratificantes ainda, como quando o time segue as boas práticas pelo meu exemplo ou quando aprendo algo novo fazendo pair programming desde estagiário(a) até com pessoa sênior.

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ScamBaiter23 não dá pra ganhar todas, mas perder aparentemente dá sim. Brincadeiras à parte, a programação foi dissecada e setorizada fazendo com que o programador, ao longo do tempo, perdesse atribuições e responsabilidades. Eu também sinto que a coisa deixou de ser tão divertida quanto era afinal participávamos mais ativamente do processo de elaboração do projeto, tínhamos mais oportunidade de opinar e agregar com nossa experiência um produto ainda em fase embrionária. Hoje somos mais executadores do que mentes pensantes e isso com certeza é triste para quem passa pela transformação.

No entanto, mesmo que eu desejasse manter um ambiente mais divertido para nós, eu também penso que esse processo seria inevitável com o passar do tempo. A área precisava se profissionalizar para ter condições de escalar a produção (tornar o processo cada vez menos artesanal) além de garantir o foco do programador na tarefa que ele estiver atuando. Eu mesmo, odeio ter que parar de codar no meio do ápice do meu raciocínio por conta de uma reunião. Hoje, o lider técnico absorve isso para mim e eu posso focar em continuar minha task e o negócio não para.

Então, compartilho da sua tristeza e saudades dos bons tempos, mas eu também penso que é um mal necessário...

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Concordo muito com você, a setorização tirou bastante da diversão, porém faz parte da profissionalização do setor e a vida profissional não é brincadeira.

Entretanto, em minhas experiências, a setorização, em vez de aumentar a qualidade dos produtos e do processo de desenvolvimento, acabou piorando-os. Por exemplo, eu já fui um alienígena tentando adotar testes (unitários e storybooks para os componentes) em um projeto de front-end, os arquitetos e o gerente não estavam nem aí. O problema é que muitas empresas têm dificuldade em adotar os processos e fazer Ctrl-C e Ctrl-V deles; muda-se o time e tudo pode mudar, inclusive práticas que a engenharia de software já consolidou. Aí entra o papel de uma pessoa líder técnica competente, como você mencionou. Mas se a empresa for ruim e sempre impuser conflitos para a liderança técnica, isso erode a carreira da pessoa, fazendo com que sua experiência se concentre mais no trabalho de gerência do que em se manter atualizada tecnicamente.