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NÃO ACEITE TRABALHO PJ

Só aceite um trabalho PJ se você se considera uma pessoa financeiramente bem organizada. Caso contrário, dependendo da empresa você pode ficar a deriva, completamente desamparado e possivelmente pode passar por uns perrengues. Falo isso pela experiência que tive. Caso eu não fosse uma pessoa que soubesse organizar bem as finanças e não tivesse montado uma reserva financeira, eu passaria por um período difícil agora.

Porém, se você é PJ, sugiro fortemente que monte uma reserva financeira, não gaste tudo o que ganha. Já pensou se do nada a empresa na qual você presta serviço, simplesmente decidisse desfazer a parceria com você?! Como você ficaria nesse exato momento?

Ter uma reserva financeira vai te dar segurança pra continuar estudando e consequentemente conseguir poder escolher a melhor oportunidade possível para você.

Seja PJ se você se considera de fato um empreendedor, na qual você é de fato uma pessoa que é tolerante aos riscos. Caso contrário, se você é alguém como eu, que se dedica completamente na causa da empresa chegando a esquecer de você próprio, você corre sérios riscos. Nem toda empresa se preocupa com o colaborador.

Eu como colaborador, me imagino como empreendedor. Eu sou o colaborador que eu gostaria de ter na minha empresa, caso eu tivesse uma. Mas nem sempre o contrário vai acontecer. A empresa dificilmente vai se ver como um empregado, que tem também seus boletos pra pagar.

Não acho justo uma empresa chegar, e simplesmente demitir seu colaborador que lhe foi tão útil por tanto tempo o deixando a deriva, sem amparo algum. Isso serve de experiência pra mim também, caso um dia eu esteja do outro lado da mesa.

Comentem aí o seu ponto de vista sobre o assunto.

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Na minha vivência a contratação PJ faz bastante sentido.

Primeiramente por diminuir a burocracia de uma contratação, gerando mais empregos.

Em segundo lugar, quem é contratado CLT "não precisa" - entre várias aspas - fazer reserva financeira porque está terceirizando essa função para o estado. Nesse caso entra uma questão de princípios: quem você acha que é mais qualificado para cuidar do seu dinheiro?

No meu caso eu gosto de ter a ciência de como o meu dinheiro está sendo gerenciado, e acredito que a CLT contribui para uma cultura de diminuição da inteligência financeira. Não estou dizendo que todos deveriam ser experts em contabilidade, mas acho que qualquer pessoa que deseja estabilidade financeira deveria conhecer o básico.

No mais, é tudo uma questão de contratos. Você pode, como PJ, ter um contrato que te dê mais segurança em caso de demissões inesperadas.

Empresas mensuram os seus objetivos e estratégias através de um único mecanismo, o lucro, e não é imoral, apesar de ser bem triste, cortar colaboradores.

(Não acho que seja ruim visar o lucro, mas fica pra outro momento o debate ksksk)

Se eu fosse dar um conselho, diria pra optar sempre por PJ, mas assim como você disse, há pontos a serem colocados na balança, como por exemplo o compromisso consigo mesmo de ser organizado financeiramente.

Essa é minha humilde opinião, mas é realmente um tema cheio de nuances a serem discutidos, adoraria ver mais visões sobre isso, comentem aí.

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Sinceramente, eu não sou nem a favor nem contra PJ/CLT. Vejo vantagens e desvantagens em ambas.

Por exemplo: A contratação por CLT permite que você tenha acesso a:
- Décimo Terceiro
- Seguro Desemprego
- FGTS
- INSS
- Férias Remuneradas
- Jornada de trabalho de 44hrs semanais

Tudo isso é automaticamente cortado quando você entra em regime de PJ que é basicamente você atuando com empresa para outra empresa além disso, você precisa atuar com pagamentos de impostos, ausencia de beneficios fixos como FGTS, plano de saúde/vale-transporte, ferias remuneradas (tudo isso poderia vir dá sua conta) e o pior que eu considero é incerteza do salario mensal.

Mas ao mesmo tempo, um PJ tem direito a uma contratação por salário minimo da categoria, beneficios previdenciarios (como auxilio maternidade, aposentadoria e emissão de nota fiscal)

Fonte:https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/clt-ou-pj-o-que-compensa-mais

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Sou PJ há praticamente tres anos, trabalho remotamente pra uma empresa canadense e to indo morar no Canada em alguns meses.

Concordo com a parte da organizacao financeira que voce citou, é preciso criar uma disciplina pra fazer uma reserva todo mês, mas isso na minha opinião você tem que fazer sendo PJ ou não, mesmo CLT precisa ter reserva de emergência, isso é algo fundamental pra sua vida independente da sua modalidade de trabalho.

Agora gostaria de explicar o porquê na minha visão CLT em TI principalmente é jogar dinheiro fora.

Sendo PJ e sabendo negociar o seu salario como PJ (pelo menos 85% a mais do que você receberia como CLT) você recebe todo mês o seu proporcional de férias, décimo terceiro, FGTS e outros benefícios, e com essa grana sob a sua gestão você consegue investir, fazer reserva de uma forma muito mais eficiente do que o governo faria pra você (simplesmente investindo sua reserva de emergencia num CDB de liquidez diária já protege sua reserva de ser comida pela inflação).

Alem disso, sendo PJ você consegue meios muito mais eficientes de reduzir a sua carga tributaria pro governo, o que no fim das contas te da mais grana de sobre pra fazer o que você quiser basicamente, por exemplo reduzir a sua contribuicao para o INSS e investir numa previdência privada ao invés disso.

Tem gente que considera CLT uma "segurança", toda vez que eu vejo alguém com essa mentalidade em 2022 me dá uma preguiça absurda de acordar a pessoa pra vida, não existe segurança em termos de trabalho, mesmo sendo CLT você pode ficar sem FGTS se levar justa causa, no ramo PJ você tem multa contratual pra rescisão sem aviso prévio geralmente, então é muito mais uma questão de preparo financeiro e sabedoria na hora de negociar contrato do que uma questão de segurança em si.

No fim das contas PJ acaba tendo muito mais vantagens sobre a CLT na minha opinião pela carga tributária menor e a liberdade que você tem de admnistrar sua propria grana, mas sem duvidas tem q ter disciplina pra gerenciar essa grana.

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Ótimo relato vladimircosta, um amigo meu passou por uma situação complicada sendo PJ, onde ele sofreu um acidente em casa e ficou dias no hospital. A empresa que o contratou como PJ simplismente abandonou ele e não deu suporte nenhum e para ajudar o auxilio atrasou o pagamento.

No meu caso o PJ me ajudou muito, eu migrei de CLT para PJ com o intuito de ganhar mais, infelizmente as empresas se aproveitam da "Pejotização" para não pagar os encarmos e benefícios que são obrigatórios na CLT. Por sorte uma das empresas que trabalhei, pagava alguns benefícios, como 13, férias e plano de saúde.

Hoje trabalho como PJ e mantenho uma reserva de emergência para garantir meu salário por meses, isso não é uma tarefa fácil e muitos que entram no mercado não sabem como fazer ou a importância disso, fora os contratos também, que muitas vezes beneficíam somente a contratante.

Dicas para quem esta entrando no mundo PJ:

  • Faturamento é diferente de pagamento - Ao faturar uma nota isso não garante o recebimento do valor o que ajuda muito é um contrato assinado com clausula de multa sobre atraso e algumas vezes um boleto registrado.
  • Contrato - Revise o contrato varias vezes e verifique se no meio não esta inserido multas sobre atraso, o contrato tem que ser bom para ambos e não pode beneficias somente uma das partes, se possível mostre o contrato para um advogado de confiança.
  • O que você faturar é do CNPJ e não do CPF - Sim você não deve pegar toda a grana do PJ, separe um valor de pró-labore isso lhe ajudará com despesas futuras. Essa parte é difícil pois você vê o dinheiro parado lá, aplique em um investimento se for o caso (CDB, etc).
  • Crie uma reserva de emergência, isso irá lhe salvar.
  • Piscina com bolinhas - Essa é mais velha, mas ainda existe, bem estar é fundamental mas ter uma piscina de bolinhas, puffs, mesa de ping-pong que você nunca conseguirá utilizar por falta de tempo e entregas apertadas, isso não irá colocar grana no seu bolso, não caia nessa.
  • Só você saberá o que é melhor para você.
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Vejo que ambas modalidades possuem suas vantagens e desvantagens, cabendo a cada pessoa analisar o melhor modelo para o momento atual de sua vida.

Por exemplo, ainda não trabalho com tecnologia, estou buscando a transição para uma posição de desenvolvedor. Por ainda estar engatinhando como programador, vejo um risco consideravel em iniciar direto com um contrato PJ, preferindo a CLT. Porém no futuro, quando estiver com a carreira mais "estável", espero migrar para o PJ visando uma maior remuneração juntamente com a flexibilidade possivel nos contratos de pessoa jurídica.

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Fui PJ por cerca de 2 anos e CLT por 3... em relação a segurança financeira me sinto muito mais segura sendo CLT. Mas tem alguns benefícios que a atuação como PJ traz também, por exemplo a redução de burocracias e o fato de você escolher o que fazer com todo o seu salário, e não receber ele já com descontos.

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Acho muito interessante esse ponto de vista, entretanto, caímos sempre naquela mesma premissa de que: se não aceitar, não consigo trabalhar, não consigo me sustentar, etc. E aí, como faz? É uma faca de dois gumes, infelizmente.

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Existem momentos na vida, em que faz sentido optar por algo, e esse caso não é diferente. Meu exemplo é, trabalhei como CLT durante 8 anos.. contudo estou em um momento que quero juntar dinheiro, então fez mais sentido eu virar PJ. Quando eu tiver um filho, pretendo voltar p CLT! Momentos e momentos!

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O empregado (palavra mais adequada que colaborador) é o lado mais frágil da equação. Por isto direitos trabalhistas são tão importantes. PJ compensa caso a diferença de salarial seja bem mais alto que na pessoa fisica e assim há possibilidade de se programar financeiramente.

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O empregador não deve se responsabilizar por problemas de ordem pessoal - a pessoa não ter superado o básico da Pirámide de Maslow.

O trabalho é nada mais que uma troca. O empregador jamais deve se sentir um Santo da Igreja fazendo caridade, é apenas uma relação de troca - o empregado gera um valor o empregador lucra e compensa o empregado por isso. É apenas isso.