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[OPINIÃO] A nova "leva" de seniors vai ser fraquíssima

O que eu tenho visto no LinkedIn é simplesmente assustador. Desenvolvedores Junior se auto intitulando "Engenheiros de Software" a torto e direito; desenvolvedor "pleno" com um ano e meio de experiência apenas na área, trabalhando com JavaScript e em apenas uma única empresa; cada vez menos pessoas interessadas pelo meio acadêmico; cada vez mais pessoas dependentes de ChatGPT, Bard e afins para trabalhar.

Essa semana eu acompanhei uma entrevista técnica de um candidato a vaga de Senior (C# .NET) na empresa que eu trabalho, ele já trabalha como Senior em outra empresa e se embolou para explicar o que é escopo estático, entre outras gaguejadas. Pensei que ele estivesse tímido, nervoso, mas quando era pra falar de suas soft skills estava super a vontade e falando mais que o homem da cobra. Depois fui ver seu LinkedIn, 4 anos de experiência na área, trocentas empresas.

O programador tímido e estereotipado comedor de Cheetos, que te escreve um algoritmo complexo de busca em árvores num guardanapo enquanto ajeita o óculos, está dando lugar ao LinkedIner Influencer Top Voice que não sabe a diferença entre valor e referência, mas que aprendeu React antes de saber o que é uma Promise.

Tô louco ou tá rolando mesmo?

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Mano, primeira coisa: Parabéns por escrever tão bem (sem ironia). Você escreve mt bem mano, esse penúltimo parágrado aí quase rimou e é pura verdade.

Segundo: Red Pill total. realmente é isso que está acontecendo hoje. Imagina um cara com 2 anos de experiência e se achando Sênior (so pode ser o X-Man kkk)

Terceiro: O RH tá cada vez pior nas empresas, principalmente aqui no Brasil. Ninguém sabe de nada e não tá nem ai. Se trabalhou em 2 ou mais empresas = contradado. Decepcionante e desanimador...

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Sendo curto e grosso: Área de TI tá cheio de gente mimada que acha que programar é só digitar uns comandinhos e fica tudo pronto.

Eu vejo pelos comentários da faculdade, que eu escuto - E me dá um desgosto...
Coisas como "Ah, achei que eu ia pagar a faculdade e aprender a programar, mas realmente eu vejo q tenho que estudar por fora e tal".

Os caras acham q é mágica - Sim, você tem que estudar por fora, ficar de madrugada, pegar livros chatos da O'Reily e debulhar em cima deles!

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É tão difícil encontrar textos bem escritos hoje em dia 😧, pelo menos no que se refere à sintaxe e à gramática no geral.

Cada vez menos pessoas sabem usar a vírgula, muito menos a crase.

E pior, tenho a impressão de que a tecnologia não consegue ajudar nesse abismo; quem não sabe escrever vai continuar não sabendo... e possivelmente também não sabe ler e entender um texto. A situação do Brasil é lamentável.

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Mano, primeira coisa: Parabéns por escrever tão bem (sem ironia). Você escreve mt bem mano, esse penúltimo parágrado aí quase rimou e é pura verdade.

Pô, valeu haha Chupa essa manga, professora Cristina!

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Eu tenho uma opinião um pouco dissonante de tudo isso, mesmo concordando com o texto.

Quem já leu algo meu sobre o assunto já sabe oque vou dizer.

Esses títulos não servem para nada. Uma pena RH usar isso da forma como usam, e uma pena maior ainda os profissionais dar tanto valor para algo que não tem valor. Eu entendo que RH faça isso (e não reclamo quando usam para definir nível salarial), mas engenheiros não deveriam usar algo tão mal definido (estou sendo generoso).

O problema todo é dar o valor, não o fato das pessoas usarem o título para dar carteirada. Tanto faz se o cara tem o título de sênior ou não. Isso não importa, o que ele sabe e é capaz de fazer é o que importa. Então só ignore o título.

Todo relatado acontece mesmo. E será cada vez mais comum. E vai piorar. Não é uma especulação tão pura e simples assim. Tem especialista falando sobre.

Se ignorar o título, então tem-se apenas pessoas que não sabem bem o que está fazendo. Sabem tão pouco que não têm vergonha de usar um título que alguns tem a ideia que indica ela saber muita coisa.

A vantagem é que está cada dia mais claro que esses títulos não servem para nada. A desvantagem é que isso não impedirá as pessoas continuarem de usá-los como se fossem bons. É uma fake news tão repetida que é quase impossível reverter o uso. Eu mesmo tenho dificuldade.

Espero ter ajudado.


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).

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Esse é um ponto de vista muito interessante, obrigado por compartilhar. Realmente os títulos podem ser muito vagos, e entendo que foram criados para dar uma ideia do nível de experiência de um profissional, até porque esse modelo de senioridade existe em diversas outras profissões.

Existe de fato uma discussão interminável sobre o que se espera de um junior, de um pleno e de um senior, mas mesmo sendo tão vago, não existe um consenso básico que vem sendo adotado até então? E levando em consideração este consenso, não parece estar havendo uma flexibilização, inclusive por parte dos próprios profissionais e não somente por parte das empresas que podem estar promovendo seus profissionais se utilizando de métricas ineficientes?

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Para existir métrica precisaria ter definição clara. Não tem métrica nem interna nas empresas, é essencialmente subjetivo, eventualmente com algum verniz objetivo. Imagine ter uma métrica universal que todos podem usar. Se um dia alguém conseguir fazer e mostrar que deve ser universal e de fato se torne, então tudo muda e haverá consenso, até então esses títulos fazem parte de um hoax que foi longe demais. As pessoas não concordam nem sobre o que é, quanto mais em como medir. O pior que pode acontecer é a pessoa aprender um e achar que é o certo porque é o que ela sabe.

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Concordo plenamente.

Papo de trainee, junior, pleno, senior, techlead, muitas das vezes em degraus, tipo junior I, junior II, junior III; é tudo firula do RH que pode ou não ter impacto no retorno remuneratório.

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Acho que isso é o resultado de anos de cursos picaretas e "influencers", que prometeram que programar é fácil e dá muito dinheiro. "E dá pra aprender em poucos meses! E não precisa saber matemática e nada de teoria chata!"

Meu lado pessimista acha que é triste e assustador imaginar o que o mercado vai se tornar no futuro. Mas meu lado otimista acha que uma pequena parte vai perceber isso e furar essa bolha. Sempre tem uma pequena porcentagem que vai além do framework da moda e se destaca. São esses que salvarão a próxima leva.


Quanto ao linkeDisney, parei de levá-lo a sério há muito tempo. É só uma rede social que tenta parecer séria, mas tem o mesmo problema das outras: qualquer um pode escrever e parecer o que quiser, sem compromisso com a realidade. Até tem um ou outro que realmente se destaca, mas a maioria do "conteúdo" pra mim é irrelevante.

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Tá rolando sim. Mas era inevitável e o por quê é muito simples. Como é notório, esse mercado virou uma bolha, com cursos de formação superior cada vez mais acessíveis e superficiais.

Acontece que, como tudo na vida é cíclico, nunca chegaremos em um ponto de equilíbrio, mas os profissionais de verdade perdurarão.

Afinal, depois de lidar com tantos pseudo-seniores, sobra para as empresas competentes o aprendizado de como indentificá-los e como alocá-los em posições adequadas e transformá-los nos profissionais que desejam ou se livrarem deles.

A solução é simples, mas poucos a implementam, por diversos motivos que só um vídeo gigante do Akita pra explicar: basta pagar um salário proporcional ao grau de responsabilidade/geração de valor que a pessoa desempenha na empresa, independentemente do título que tinha anteriormente ou do tempo de carreira.

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Da mesma maneira que recomendo aos colegas não colocar Fullstack Júnior, por exemplo, também não sugiro colocar Sênior ou Pleno. Deixo que a empresa ou o contrato defina isso.

Sempre lembro que um pleno no Google é Sênior em praticamente qualquer outra empresa; da mesma maneira, Sênior em quase todos os lugares, possivelmente, será pleno no Google ou Amazon.

Não acho que a próxima leva de Sênior vai ser fraca, afinal, não é um atributo auto-intitulado. A turma que está se classificando errado vai quebrar a cara ou ser um Sênior com salário de pleno.

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Cara, texto direto ao ponto e muito bem explicado. Parabéns!

Eu tenho a sensação de que com o passar do tempo estão nivelando cada vez mais por baixo.

A galera sênior que eu conheço possui um conhecimento absurdo, coisa que eu (ainda pleno) vejo que estou muito longe de chegar.

A experiência também conta muito. O dev pode de fato ter muito conhecimento, mas a experiência ajuda a trilhar um bom caminho no software a ser desenvolvido.

Eu conheci dois seniors de 4 anos e o motivo era simples: pularam de empresa em empresa aumentando o salário e cargo. Um deles, quando se foi exigido o nível de conhecimento de um sênior para trazer uma boa solução e resolver o problema, simplesmente não conseguiu fazer.

Faltou dar tempo ao tempo e com isso não pode corresponder as expectativas.

Moral: foi demitido pouco tempo depois.

Realmente faltam os fundamentos, a experiência, as "porradas do dia-a-dia".

Título e salário são consequências do trabalho.

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acredito qud o negócio é (e posso estar errado, muito errado), o sênior top de hoje teve que enfrentar problemas e que não haviam ferramentas para sanar esse problema, de modo que ele(a) teve que quebrar a cabeça para resolver os problemas, e isso trouxe uma grande evolução. Coisa que não temos tanto hoje.

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É... Talvez... A gente sabe que na dificuldade é onde geralmente a gente cresce mais. Até por isso é comum ouvir os cabeça branca dizendo "no meu tempo....." kkkk tirando o saudosismo, claro.

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Verdade, fiz a instalação do zero até a implantação de um sistema de central telefônica virtual, usando um Linux antigo e um Asterisk usando um livro de 500 páginas, uns anos atrás.

Foi uma das coisas mais difíceis da minha vida mas eu como Linux no café da manhã por causa disso. :v

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Engraçado, ao ler os comentários, fica claro como existe o perfil citado (excepcionalmente) criticando ou tentando justificar sem argumentação.

Concordo plenamente com sua visão, tenho muitos anos na área e tb sinto o mesmo! De fato, como muitos colocaram e vc tb, de longe dá para confiar em curriculum ou LinkedIn. Existem perguntas chaves, que dá para perceber a pessoa tecnicamente e a dinâmica de como lidar com desafios.

Contratação para Dev (o verdadeiro resolvedor de problemas sem mimimi, independente da área de atuação) é loteria, mesmo que seja acionado um Hunter de mercado para fazer o trabalho.

O jeito, é, após uma conversa de coração aberto tentando fazer com que o entrevistado seja sincero - procurando entender o perfil, aí realmente só a experiência do entrevistador que conta) -, é experimentar a pessoa, de forma justa e remunerada. Em 2 meses da para saber qual o perfil contratrado, realocar na empresa ou conversar claramente que não deu "match" com os requisitos da empresa rsrsrrssr..

E, por ironia do destino, o verdadeiro Dev sem mimimi que conseguiu esse status em pouco tempo... Não estaria procurando um emprego, esse já estaria cercado com os Tubarões em torno dele para gerar negocios! POis ele de alguma forma (verdadeira ou não) provou que tem valor!

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Pois é, eu não entendi um e outro se doendo, porque eu queria ouvir a opinião a respeito e não parecer o dono da razão. As pessoas não conseguem lidar com opiniões, mesmo quando expressadas com embasamento e educação. Mas felizmente a maioria dos comentários é positiva e agrega à discussão. Obrigado!

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Concordo contigo e acredito que este movimento está acontecendo em quase todas as carreiras. Eu vejo que esse "boom" de influenciadores está literalmente promovendo a normalização da mediocridade. Seja entre os Traders, Marketeiros, Programadores, Advogados etc. Tá acontecendo isso com todo mundo! Se tu parar pra pensar, o sênior de hoje é o pleno de 2010. Júnior nem se fala. Vejo que esse problema é ainda maior em empresas grandes, onde a verticalização é tão grande que os donos/sócios do negócio talvez nem tenham ideia do tipo de profissional que está contratando. Mas, nem tudo está perdido. Acredito que o cara raiz, que se esforça, entende o código que está escrevendo e não simplesmente copia e cola e foda-se, e coda até em guardanapo no boteco sempre vai ter espaço nas empresas. Esses influencer top programmer das galáxias criam/são concorrência apenas na parte de baixo da tabela.... Quem comanda as equipes jamais colocará projetos grandes e importantes na mão dos modinhas... Como bons programadores estão cada vez mais escassos, cada vez mais vale a pena se esforçar para estar no "topo" da tabela.

Claro, esta é apenas minha humilde opinião xD

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Cara, você não tá louco.

Isso é consequência do mercado estar explodindo e ensinando muitos devs a usarem tudo pronto, tipo o React, e ai fica muito fácil fazer qualquer aplicativo sem você entender outros conceitos importantes - O que se torna um problema se for trabalhar com esses caras em softwares mais robustos e grandes.

Não aprendem sobre cloud, ciclo de vida de software, arquitetura, estrutura de dados, orientação à objeto, e ai vira a bagunça que está o mercado.

Outra grande culpa nisso são os cursos online e as faculdades vendendo curso de TI à rodo - Possuem péssimas qualidades e não abordam os conceitos da forma que deveriam abordar.

Basicamente, o mercado de T.I. tá cheio de pedreiro - Eu só espero não fazer parte disso ahaha. Pessoalmente não sei, porque trabalho em uma startup, não sei o que os Sêniores de empresas grandes como a Google, IBM, etc, me diriam e me avaliariam.

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Qual a sua proposta para melhorar esse procedimento? de que maneira vc vê uma solução para a problemática? Alguma sugestão para que isso seja solucionado?

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É complicado porque envolve outras pessoas. Eu sei o que eu posso fazer para corresponder ao que se espera da minha senioridade, que é estudar, me manter atualizado, procurar ter uma boa fundamentação, me expor a mais desafios... Não posso cobrar isso de ninguém, mas tenho o direito de achar que elas não correspondem à senioridade que dizem ter. Também parte das empresas realmente atestarem o conhecimento dos candidatos de forma válida. Não precisa ser um desafio técnico de 20h, mas engolir o que tá no currículo do candidato sem maior validação acho errado. Papel aceita qualquer coisa. Na empresa onde eu trabalho acho justo o processo de contratação, é rígido mas sem tirar o couro para não ser injusto com o candidato que tá ali investindo o tempo dele, e acredito que por isso temos uma equipe sólida em termos do que se espera dela.

Acredito que precisa haver uma conscientização a esse respeito, e infelizmente esse boom de cursos prometendo mil maravilhas em pouco tempo está contribuindo pra agravar essa situação.

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Cara falando unica e exclusivamente da minha percepção do tema, creio que existam alguns pontos de vista.
Primeiramente sim, concordo em partes; essa leva que veio do boom da pandemia, e como você disse, não apenas de Seniors. Juniors e Plenos de "cursos" tipo imersões são a grande maioria hoje em dia. Não sabem resolver problemas reais, mal entendem sobre concorrência, threads, estruturas de dados, e travam quando existe essa demanda. Quanto a esses, o futuro é cruel e logo irão ficar pra trás por conta da seleção natural do mercado.
Segundamente, existe também o inverso proporcional, e pude presenciar isso de perto. Trabalhei em uma empresa (startup) onde eramos cerca de 10 devs backend e 2 frontend, porém todos juniors. Tinhamos um TL que mais fazia trabalho de DevOps, e só. Construimos um SaaS completo, com backoffice, integrações externas de todos os tipos, micro serviços, etc. Não tinhamos maturidade de código, os sistemas tinham uma infra simples, nem usavamos K8s ou Docker, mas funcionava. Completei 3 anos de casa, muitos desses devs tinham 5~6 anos na mesma época, e pasmem, ainda apenas juniors. Quando se olhava a fundo quem era quem, apenas olhando para cargos, o projeto todo não tinha nenhuma credibilidade, porém quando se estava no dia a dia ficava claro que os devs eram plenos (pasmem, em nível de conhecimento poderiam ser seniors). Claro que se olharmos a nivel de mercado, não tem como uma pessoa ser um senior com 6 anos de XP, mas isso não fazia sentido dentro do projeto, sendo que nada funcionaria se essas pessoas com 6 anos na casa abandonassem a empresa. Nada mais justo que torna-las seniors, certo? Só para fins de conclusão, a empresa não fez isso, a maioria dos devs antigos (incluindo eu mesmo) deixamos a casa e conseguimos vagas melhores, onde aprendemos mais, e a empresa está sofrendo bastante para manter o mesmo nível de resiliência que tinha nessa época.
Concluindo, creio que existam casos e casos. Existem sim pessoas excepcionais que se mostram mais do que são rotuladas, como existem pessoas que estão numa verdadeira Disney no mercado de tecnologia.
Acredito que tudo tende ao equilibrio, inclusive o mercado de tecnologia. Claramente as vagas estão ficando mais exigentes, e "programadores" não qualificados ficarão pra trás naturalmente. Enquanto isso, aquele vulgo programador raiz que não toma sol, fica o dia todo na frente do pc olhando código binário por pura curiosidade, come Cheetos com coca, eles terão o necessário para cobrir uma vaga a qual eu, um mero e simplório entusiasta da linguagem Java, sempre sonhei. Então naturalmente terei que continuar estudando e me especializando, para não acabar como essa leva não qualificada.

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Isso me lembra do começo do ano, quando estava fazendo Ciência de Dados e aprendendo Java ao mesmo tempo. Para puxar assunto com um dos que já programavam, logo no segundo ou terceiro dia puxei assunto com ele perguntando o porquê de converter uma List ou algo similar num Iterator, sendo que, em suma, ambos você faz o ForLoop.

Ele era pleno e não soube responder, só disse que Iterator era pra evitar por ser menos performático.

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Vejo isso como um reflexo da situação atual do mercado.

Desemprego e desespero dos iniciantes, causou um agito em procurar de tudo, para conseguir alvançar alguma luz das vagas e fugir das trevas da pouca experiencia.

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Sou QA e trabalho criando soluções de qyalidade aqui pra empresa, desde como melhorar a esteira de uma squad até criando ou melhorando frameworks de teste para o nosso contexto.

Vejo o mesmo despreparo na minha posição. Até hoje não contratei uma pessoa que gostei, sempre fui obrigado a contratar o menos pior para cumorir um prazo de janela de contratação.

Falando dos QAs tem pessoa que não sabe programar, não sabe o básico de html, muito menos conhece algum framework de automação, e pior, qando tu puxa o assunto eles dizem "so faço teste manual".

Eu feliz ou infelizmente me tornei senior em 3 anos, ja resolvi problemas de front, back, infra e por aí vai... Só queria achar un time tão engajado quanto eu

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Bem colocado, acredito também que seja por falta de vaga junior no mercado, de ter caído uns 80%.

Falo por mim, um junior que vê poucas vagas por aí, e quando aparece alguma, vemos que as candidaturas são na faixa de milhares.

Mercado esfriou bastante pra gente.

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Você se afobou tanto pra ser rude que não percebeu que minha última frase é basicamente admitindo a possibilidade de estar errado nessa percepção e perguntando a opinião de vocês a respeito.

as pessoas querem tentar oportunidades melhores e não vão deixar de fazer isso por causa de idade ou tempo de empresa.

Não é só "idade" ou "tempo de empresa", e sim uma questão moral. As pessoas reclamam todos os dias das atitudes imorais das empresas, o mínimo é não ser hipócrita e não fazer o mesmo ao inflar o currículo. Mas é questão de princípios, nem todo mundo tem ou entende.