Executando verificação de segurança...
2

Eu tenho uma opinião um pouco dissonante de tudo isso, mesmo concordando com o texto.

Quem já leu algo meu sobre o assunto já sabe oque vou dizer.

Esses títulos não servem para nada. Uma pena RH usar isso da forma como usam, e uma pena maior ainda os profissionais dar tanto valor para algo que não tem valor. Eu entendo que RH faça isso (e não reclamo quando usam para definir nível salarial), mas engenheiros não deveriam usar algo tão mal definido (estou sendo generoso).

O problema todo é dar o valor, não o fato das pessoas usarem o título para dar carteirada. Tanto faz se o cara tem o título de sênior ou não. Isso não importa, o que ele sabe e é capaz de fazer é o que importa. Então só ignore o título.

Todo relatado acontece mesmo. E será cada vez mais comum. E vai piorar. Não é uma especulação tão pura e simples assim. Tem especialista falando sobre.

Se ignorar o título, então tem-se apenas pessoas que não sabem bem o que está fazendo. Sabem tão pouco que não têm vergonha de usar um título que alguns tem a ideia que indica ela saber muita coisa.

A vantagem é que está cada dia mais claro que esses títulos não servem para nada. A desvantagem é que isso não impedirá as pessoas continuarem de usá-los como se fossem bons. É uma fake news tão repetida que é quase impossível reverter o uso. Eu mesmo tenho dificuldade.

Espero ter ajudado.


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).

Carregando publicação patrocinada...
1

Esse é um ponto de vista muito interessante, obrigado por compartilhar. Realmente os títulos podem ser muito vagos, e entendo que foram criados para dar uma ideia do nível de experiência de um profissional, até porque esse modelo de senioridade existe em diversas outras profissões.

Existe de fato uma discussão interminável sobre o que se espera de um junior, de um pleno e de um senior, mas mesmo sendo tão vago, não existe um consenso básico que vem sendo adotado até então? E levando em consideração este consenso, não parece estar havendo uma flexibilização, inclusive por parte dos próprios profissionais e não somente por parte das empresas que podem estar promovendo seus profissionais se utilizando de métricas ineficientes?

2

Para existir métrica precisaria ter definição clara. Não tem métrica nem interna nas empresas, é essencialmente subjetivo, eventualmente com algum verniz objetivo. Imagine ter uma métrica universal que todos podem usar. Se um dia alguém conseguir fazer e mostrar que deve ser universal e de fato se torne, então tudo muda e haverá consenso, até então esses títulos fazem parte de um hoax que foi longe demais. As pessoas não concordam nem sobre o que é, quanto mais em como medir. O pior que pode acontecer é a pessoa aprender um e achar que é o certo porque é o que ela sabe.

1

Concordo plenamente.

Papo de trainee, junior, pleno, senior, techlead, muitas das vezes em degraus, tipo junior I, junior II, junior III; é tudo firula do RH que pode ou não ter impacto no retorno remuneratório.