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Concordo com tudo que vc disse, mas tempos que lembrar que o Brasil tem uma âncora que os países citados também tem, mas de forma diferente e em menor medida: Custo Brasil

  • Impostos altíssimos;
  • O sistema tributário é inavegável;
  • As leis trabalhistas tornam muito difícil manter e fazer crescer qualquer negócio, sobre tudo os novos;
  • As leis trabalhistas são inavegáveis e a justiça do trabalho dá preferência aos empregados;

A lista poderia seguir, mas acho que esses são os principais pontos que impedem as boas idéias nascidas no Brasil de prosperarem globalmente.

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Impostos altíssimos;
O sistema tributário é inavegável;
As leis trabalhistas tornam muito difícil manter e fazer crescer qualquer negócio, sobre tudo os novos;
As leis trabalhistas são inavegáveis e a justiça

Isso não é motivo nenhum para impedir nada do que eu disse.
Isso me parece mais choro! E brasileiro ama chorar por essas coisas...

Lembrando que temos empresas gigantes de TI!

  • Stefanini
  • Totvs
  • Brasoftware
  • Algar Tech

Nada disso impede realmente que as empresas sejam criadas e sejam grandes.
Essas empresas citadas são consultorias de softaware todas multinacionais, mas ainda não big techs!

Algo como facebook/instagram/whatsapp incluindo o youtube usaram poucos devs até serem bigs.

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Então não entendi sua pergunta.

  • Vc começa citando gigantes estrangeiras e perguntando pq não temos equivalentes brasileiras;
  • Eu cito a enorme bola de ferro que segura o crescimento do Brasil não só em Tech, mas em todos os ramos;
  • Vc chega à conclusão de que parece choro;
  • E cita gigantes brasileiras que conquistaram o mundo;

Afora o Custo Brasil poderíamos falar sobre as dificuldades burocráticas e regulatórias ou sobre o fato do Brasil ser um país pobre, mas se sequer entramos em acordo de que o motivo do choro é real e é uma trava para nosso crescimento, nem tenho mais o que dizer.

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Eu apenas rebati que os motivos que você deu não são realmente bairreiras para termos algumas bigtechs!

Citei algumas "grandes" empresas de software para comprovar meu ponto. Elas são bem grandes, mas ainda não tem tamanhos de bigtechs.
Elas não tem faturamento e valores(quanto valem) nem perto de uma bigtech.

Falei do choro pq esse tipo de argumento é muito usado, e parece choro...
Sempre a mesma ladainha, impostos, lei trabalhista não sei o que mais...
Mas isso não impediu empresas nacionais de nascerem e crescerem.

E ainda argumentei no final, essas big hoje nasceream e cresceram com poucos funcionarios(uma alavancagem enorme). Mais tarde ai sim, explodiram no numero de trabalhadores contratados. Hoje ainda elas faturam muito, muito na média por empregado.
Muito, muito mais que empresas de consultoria de softawre que precisa de muito mais gente para manter seu negocio em funcionamento. Clarro isso na conta de faturamento médio por funcionario.
Se essas empresas que precisa de mais gente pra crescerem, que por terem mais gente tem muito mais burocracia para funcionarem, e por terem mais gente pagam mais impostos conseguerem chegar a serem grandes. O que impediria uma empresa
que precisa de menos e fatura muito mais de existir?

Ficou claro?

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Isso nos traz de volta aos pontos que enumerei. Uma empresa pequena consegue ter alto rendimento com poucas pessoas e paga pouco imposto, mas na medida que cresce os problemas chegam e o crescimento pára.

Ainda acho que a questão é exatamente o Custo Brasil, Burocracia Brasil e Regulação Brasil. Também acho que vc tem todo o direito de discordar.
Talvez alguém mais iluminado consiga te dar uma resposta melhor que a minha ou te convencer da mesma coisa que eu estou dizendo.

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As leis trabalhistas tornam muito difícil manter e fazer crescer qualquer negócio, sobre tudo os novos;
As leis trabalhistas são inavegáveis e a justiça do trabalho dá preferência aos empregados;

Realmente, o problema do Brasil é os trabalhadores, né?

Não tem nenhum sentido culpar os trabalhores.

Na verdade, essas ideias Neoliberais é o que impulsiona várias dificuldades econômicas e sociais no Brasil, o que dificulta criar negócios.

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Os trabalhadores não, de maneira alguma. O problema são as leis que tornam caro contratá-los apesar de custarem caro para os empregadores.

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O problema são as leis

Adivinha só, as leis foram feitas para evitar que trabalhadores tivessem (ainda) mais precarizações em seu trabalho.

Se elas não existissem, com toda certeza as pessoas estariam trabalhando 12 horas ou mais todos os dias e ganhando uns 200 a 300 reais por mês.

Na verdade, tem gente que trabalha isso daí e nem ganha dinheiro:

E como podemos ver por várias pesquisas, no geral as empresas falem por falta de estratégia:

E claro, isso das que chegam a ser criadas, existem diversas empresas que nem chegam a ser criadas ou mantidas por conta do Racismo e da Misoginia no Brasil:

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Vou mandar essa como sendo minha última resposta. Não por falta de interesse no assunto ou por tê-lo esgotado, mas acho que passamos do ponto que condiz com o TabNews. Também por isso, vou descrever da melhor forma que meus conhecimentos me permitem.

Leis trabalhistas

As leis trabalhistas brasileiras, vulgo CLT, são, em larga medidas, as mesmas desde a publicação por Getúlio Vargas em 1943, ou seja, mantém a inspiração fascista da Carta Del Lavoro, de Mussolini.

A CLT sofre, portanto, de anacronismo, dado que pouco mudou ao longo dos seus 80 anos desde a publicação.

Custos da CLT

Vamos fazer algumas simulações simplistas, eu concordo, mas que servem para ilustrar meu ponto.

Custos pagos pelo empregador

Abaixo temos os custos ordinários de um trabalhador cuja remuneração nominal é de 1 salário mínimo (à data de publicação desse post, 1320BRL)

  • Estou considerando os custos aproximados de transporte de São Paulo
  • Estou considerando vale refeição de 15BRL/dia, portanto, ~300BRL/mês

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Logo de cara, considerando o salário bruto, o empregado gera, com seu trabalho, 2477BRL de valor. Isso corresponde a 53% do valor gerado de fato indo até suas mãos a título de salário bruto.

Custos pagos pelo empregado

A seguir temos uma simulação dos custos pagos na folha de pagamento do empregado.

img

Nessa simulação falta acrescentar valores parciais de 13º e 1/3 de férias que constam nos custos, portanto, o valor líquido aproximado é de 1141+110+36.67=1287BRL

Assim, chegamos à conclusão de que, do valor gerado pelo seu trabalho, o funcionário recebe ~52% para gastar com o que desejar.

Quais são os "benefícios" trabalhistas

Chamo de "benefícios" por que são bem questionáveis enquanto obrigações que fazem bem.

  • FGTS: o funcionário paga 8% do salário bruto (106BRL) a título de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
    • O FGTS notoriamente rende menos do que a poupança e muito menos do que a inflação;
    • O FGTS tem carater compulsório, ou seja, o funcionário não escolhe quanto paga nem tem a opção de não investir ou de colocar seu dinheiro em outro investimento que lhe seja mais rentável ou de sua preferência por qualquer motivo;
    • O FGTS tem baixíssima liquidez, sendo impossível resgatá-lo conforme a vontade do empregador e havendo 3 ou 4 formas diferentes de solicitar o saque.
  • INSS: O funcionário paga 14,65% de seus ganhos a título de previdência e seguridade (99BRL pagos em folha + 264 pagos pelo empregador; (99+264)/2477 = ~14,65%))
    • O pagamento do INSS é compulsório, ou seja, o funcionário não escolhe quanto investe nem pode escolher outro investimento previdenciário que melhor lhe convenha;
    • O funcionário não tem condições de sacar o valor investido em momento algum, portanto, ele pagou mas o dinheiro não é dele;
    • Caso o funcionário faleça e seus herdeiros não tenham direito a pensão, seus herdeiros não recebem nada, afinal, como vimos no tópico anterior, o dinheiro não pertencia ao trabalhador;
    • O sistema previdenciário brasileiro muda a cada 5-6 anos, tornando impossível ter o mínimo de previsibilidade do que vai acontecer e quais serão as condições de aposentadoria, seja referente a valor ou à idade de aposentadoria, especialmente para aqueles que ainda tem 20-30 anos de contribuição pela frente.
    • O INSS tem um burocracia infinita para quem solicita benefício por motivo de saúde, quer seja por invalidez parcial ou total;
  • 13º salário: o funcionário tem direito a 1 salario a mais por ano:
    • atualmente o empregador tem a opção de parcelar esse pagamento tantas vezes quantas queira;
    • o salário anualizado do empregador mantem-se inalterado, portanto, esse benefício implica na redução do salário mensal em 1/12;
    • por ser normalmente pago ao fim do ano pela maior parte das empresas, ocorre uma inflação por causa da quantidade a mais de dinheiro no mercado, afetando principalmente os mais pobres;
  • 1/3 de férias: o funcionário tem direito a um adicional de 1/3 do salário por ano a título de férias;
    • a consequência desse benefício é semelhante à do 13º: o valor anualizado de custos do trabalhador é um só, então esse adicional significa que o empregado recebe menos ao longo do ano para receber a mais quando tira férias.
  • Seguro desemprego: esse talvez seja o benefício mais interessante, apesar de não ser gratuito, ou seja, o funcionário está pagando por ele de alguma maneira, direta ou indiretamente. Mesmo assim, dá alívio para as famílias por algum tempo enquanto o custo é coletivizado, levando a discussão para o ramo tributário.

Conclusão

Eu não confio no governo para absolutamente nada, sobretudo para lidar com meu dinheiro.

Portanto, na medida do possível, faço o que posso sem depender dele. Isso inclui previdência, seguro de vida e saúde além de trabalhar como PJ e, portanto, eu e minha família não temos os direitos listados acima, e tb não temos seus custos. Meus custos com impostos hoje são de 2% a 6%, a depender se presto serviços para empresa brasileira ou estrangeira.

Eu escolho como guardo meu dinheiro, escolho o valor, e no final, se quiser, tenho o dinheiro na mão para fazer o que quiser ou deixo para minha família caso eu não esteja aqui amanhã.


O que realmente importa para o empregador é quanto custa manter um empregado e quanto o empregado entrega de valor.

Ao chamar de benefícios o que a CLT lista como direitos, não percebemos que, na verdade, quem paga por tudo aquilo é o próprio trabalhador com o valor do seu esforço e é por isso que são freios para o progresso do país:

  • O empregador paga caro;
    • O produto ou serviço também fica mais caro e perde competitividade;
  • O trabalhador recebe pouco;
    • O trabalhador continua pobre;

O cidadão é tratado como incapaz de decidir o que é melhor para a própria vida. Um burocrata de gravata que nunca pisou perto de onde moram seus eleitores se acha no direito de decidir como o dinheiro do bolso do trabalhador deve ser gasto. Não me refiro a impostos, mas ao dinheiro que de fato deveria ser deixado na mão de cada um.

Os trabalhadores guardariam dinheiro se lhes fosse dada a opção?

Essa é uma pergunta de ouro e olhando para a o brasileiro médio de hoje em dia, eu diria que não. Mas isso não significa que o cidadão tenham apenas que aceitar a única opção ora existente.

Ainda assim, acredito que o cidadão deve ter a liberdade de escolher e de conviver com as consequências das próprias escolhas, sejam elas positivas ou não.

Alternativas que poderiam ser dadas ao trabalhador:

  • Onde e como investir o FGTS;
    • Que tipo de investimento poderia fazer: imobiliário, agrário, industrial, serviços;
    • Considerando a tolerância e o apetite a risco de cada um;
  • Em qual fundo previdenciário investir, permitindo capitalização e substituíndo o INSS;
  • Escolher receber 1/12 a mais por mês ou receber as 12 parcelas de uma vez;
    • O mesmo se aplica ao terço de férias;

Notas

  • Misoginia e racismo existem, mas são muito menos frequentes e intensos do que se faz crer e tem muito menor impacto do que todo o resto que eu citei;
  • Daria para fazer um apanhado idêntico abordando os problemas da sobretaxação tributária e seus impactos nos negócios.
  • As simulações foram feitas nos sites abaixo:
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Misoginia e racismo existem, mas são muito menos frequentes e intensos do que se faz crer e tem muito menor impacto do que todo o resto que eu citei;

Me apresenta aí os seus estudos que dizem isso. Porque eu apresentei conteúdos que mostram como isso é intenso e muito frequente.

Assim, chegamos à conclusão de que, do valor gerado pelo seu trabalho, o funcionário recebe ~52% para gastar com o que desejar.

Desculpa mas isso está BEM errado. O valor gerado pelo trabalhador não é referente ao valor que a empresa gasta para manter ele.

A Mais-Valia explica mais sobre o que de fato o trabalhador gera como riqueza.

A mais-valia é a diferença entre o valor que o trabalhador produz e o valor que ele recebe como salário. É quando alguém trabalha e produz algo que vale mais do que o pagamento que recebe por isso.

Vamos supor que você trabalhe em uma fábrica que produz camisetas. Você usa seu tempo e habilidades para fazer as camisetas, mas a empresa vende cada uma delas por um preço maior do que o seu salário.

Essa diferença entre o valor das camisetas e o seu salário é a mais-valia.

Digamos que o preço de venda de uma camiseta seja de 50,00 reais. Você trabalha 8 horas por dia e consegue produzir 10 camisetas nesse período.

Em um dia de trabalho, você produz camisetas no valor total de 500,00 reais (10 camisetas x 50,00 reais cada). No entanto, você recebe um salário de 1.287,00 reais por mês, o que equivale a aproximadamente a 53,63 reais por dia de trabalho (considerando 24 dias uteis).

Valor total produzido em um dia: R$: 500,00

Seu salário diário: R$: 53, 63

Diferença (mais-valia): R$: 446, 37


O dono da fábrica fica com o lucro extra gerado pelo seu trabalho. Ele paga a você um valor menor do que o valor total das camisetas que você produz. Assim, ele ganha mais dinheiro às suas custas.

E quanto menor os direitos trabalhistas, menos ele vai gastar contigo, o que gera um aumento ainda maior na diferença da mais-valia.

E o trabalhador vai receber menos, o patrão mais e os clientes a mesma coisa.

Obs: Isso é um exemplo de explicação da mais valia. Se for calcular casos reais, a diferença é BEM maior

O cidadão é tratado como incapaz de decidir o que é melhor para a própria vida.

Não, não. Os direitos trabalhistas servem para que os empregadores não decidam o que quiserem da vida dos trabalhadores, como dizer que devem trabalhar 12 a 14 horas, se não são demitidos.

Já que como expliquei no exemplo, e nos dados apresentados antes e com os que vou enviar a seguir, o patrão sempre vai preferir precarizar o trabalho e ganhar mais as custas do trabalhador:

A diminuição/flexibilização de direitos trabalhistas diminuiu salários e precarizou ainda mais as condições de trabalho.

Alternativas que poderiam ser dadas ao trabalhador:

Cara, você realmente acredita que sobre algo do salário do trabalhador? Eu já mandei informações, mas vou enviar De novo:

E caso tenha esquecido, vou enviar de novos os inumeros casos de trabalho análogo a escravidão no Brasil. O sonho de muita empresas que defendem tirar leis trabalhistas no Brasil:

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Sobre a Mais Valia, faltou incluir o detalhe importante: O risco do empresário é grande parte da necessidade do lucro que se necessita gerar.

Isto pois, o trabalhador gera X valor e recebe parte de X, mas não divide dos mesmos riscos que o empregador possui, como a exemplo, de não conseguir pagar os empregados caso não tenha renda o suficiente.

É valido, em minha visão, vermos por um fator "injusto", quando de fato há um lucro exacerbado, com salários infimos, demonstrando ali uma relação de quase exploração da situação de desespero do trabalhador.

Todavia, volto a ressaltar, o lucro é parte da necessidade de toda empresa. Pois este, que é o pagamento pelo risco do empresário em empreender.
Situação o qual, é da maior parte dos empresários do país, visto que corresponde a MEIs e MEs. Empregadores que vão receber o mesmo, as vezes até menos, ou poucas vezes mais que os próprios trabalhadores de seu negócio.

Fonte: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/brasil-tem-quase-15-milhoes-de-microempreendedores-individuais,e538151eea156810VgnVCM1000001b00320aRCRD

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Não, não faltou incluir.

Porque o empreendedor não é uma classe social a parte, o próprio empreendedor É e faz parte dos trabalhadores.

A mais-valia também se faz presente quando uma pessoa que é MEI ganha um valor ridículo de pequeno por um serviço desvalorizado.

E não, não é apenas o empreendedor que se arrisca. As pessoas tem uma versão romantizada disso.

É só ver os Layoffs que tem por aí, pessoas que saíram da empresa, não deu 1 mês, tavam sendo demitidos da outra empresa.

E no "Empreendedorismo" quem realmente ta se "arriscando", são os trabalhadores informais. Que eu até citei na minha resposta, nos links que falam sobre como a Reforma Trabalhistas jogou diversos trabalhadores para a informalidade.

Para você ter uma ideia, para contratar uma pessoa, a sua empresa deve já estar faturando pelo menos uns R$: 4.000,00.

Porque deve contar com pró-labore de pelo menos um salário mínimo. E para contratar, o custo de um trabalhador é duas vezes o salário dele, pegando um salário mínimo, daria mais ou menos R$: 2.300,00.

E como também já foi citado, o maior problema dos pequenos negócios é a falta de estratégia.

Ou seja, se a empresa ganha apenas R$: 4.000,00 e decide contratar alguém, isso é provavelmente uma decisão ruim.

E se a empresa não tem nem um Pró-Labore, nem foi atrás de uma boa contabilidade e nem tem uma estratégia de negócios para o mercado, um financeiro organizado. Acredite, o cara não ta se arriscando, ele ta suicidando o negócio dele mesmo.

Parem de Achar que o Empresário é um coitado!

O cara que realmente é empresário, e fatura aí o suficiente para contratar alguém, não ta ganhando pouco.

Quando se inicia os negócios (sem ser por necessidade), geralmente se tem uma reserva de dinheiro. E você tem que todo mês armazenar valores para gastos, fazer um financeiro, pensar em guardar dinheiro para Marketing.

Quem realmente sofre são trabalhadores que "pejotizam" seus serviços, trabalhando na informalidade. Porque elas são obrigadas a serem PJ, o que é chamado de "Empreendedorismo por Necessidade".

O foda é que tem muita gente que nunca criou empresa, nem participa de comunidades de empreendedores, fica se informando apenas pela Primo Rico e outros Coachs (que ganham dinheiro te iludindo) e trazem essas ideias distorcidas da realidade.

E como pode ver pelas informações que já coloquei nos meus comentários, o que estou dizendo é baseado em Dados e Fatos, não só opinião.

Todavia, volto a ressaltar, o lucro é parte da necessidade de toda empresa. Pois este, que é o pagamento pelo risco do empresário em empreender.

Isso é uma visão muito limitada de Empreendedorismo.

As pessoas apenas vem a ideia de criar um negócio como uma forma de ficar rico, ou ter muito dinheiro, no final das contas muito poucos conseguem de fato passar do primeiro ano ou dos três primeiros anos de vida dos seus negócios.

É igual querer trabalhar como programador só pra ganhar dinheiro, uma hora não vai dar certo, isso se já não der errado logo de início.

Se você até ver os debates sobre Empreendedorismo, quem realmente tem um negócio, não faz isso só por conta do dinheiro, existem Diversos outros motivos que levam a pessoa a empreender.

E sinceramente, sendo Dev, muitas vezes você pode acabar ganhando mais dinheiro simplesmente na CLT mesmo.

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Não, ele está certo. As leis não devem favorecer apenas os empregados, deve-se pensar também em não prejudicar os empreendoderes. Afinal, são eles que geram riqueza, inovação e empregos. Criar leis trabalhistas sem pensar em quem contrata pode encarecer demais a contratação de serviços e tornar o empreendedorismo ainda mais elizado no Brasil. Já que quem está iniciando uma empresa sofrerá ainda mais para fazer o negócio crescer, já que não terá condições de contratar alguém; pois além disso, ainda tem que muitos gastos com altos impostos e burocracia sufocante.
Me diz aí, como um jovem médio brasileiro com uma ideia bilionária terá qualquer change de pô-la em prática?
Quantas ideias bilionárias e revolucionárias não saíram do papel porque é um absurdo crair, manter e fazer um negócio crescer no Brasil? Aqui não dá pra começar na garagem dos pais ou num quarto de universidade.

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  1. O que é uma ideia bilionária para você?

  2. Me diz um empreendedor que gerou riqueza, inovação e empregos, sem tem pelo menos um ou dois trabalhadores com ele.

  3. Diz uma empresa que faliu ou deu errado por conta de leis trabalhistas.

3.1. Eu citei já o que aconteceria (e acontece) com trabalhadores sem leis trabalhistas:

Já que quem está iniciando uma empresa sofrerá ainda mais para fazer o negócio crescer, já que não terá condições de contratar alguém; pois além disso, ainda tem que muitos gastos com altos impostos e burocracia sufocante.

Cara, cê já criou um negócio? Ou viu de perto alguém criando um?

O ÚLTIMO "problema" (e eu não considero um problema) é referente a contratação de pessoas (leis trabalhistas e etc).

Vou enviar de novo esse link:

E cara, vai ler sobre o porquê de existirem leis trabalhistas. Não é essa parada que o Primo rico e outros similares contam não.

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  1. Ideia bilionária é uma ideia que, se bem implementada, pode mudar gerar impacto no mundo e bilhões em riqueza.
  2. Todo empreendimento que gera algum bem e/ou serviço está gerando riqueza. Porque riquiza é justamente isso: bens e serviços. Naturalmente, para produzir uma grande quantidade de riqueza, é necessário mão-de-obra; por isso mesmo a mão de obra não pode ser muito cara e/ou burocrática, pois pode tornar o empreendimento inviável.
  3. Muitas ideias não saem do papel devido a falta de condições de assinar carteiras, pagar pisos salariais e arcar com demais impostos e burocracia pra criar e manter o negócio funcionando.
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Muitas ideias não saem do papel devido a falta de condições de assinar carteiras, pagar pisos salariais e arcar com demais impostos e burocracia pra criar e manter o negócio funcionando.

De acordo com o que?

Eu já enviei dados que comprovam o contrário.

Ideia bilionária é uma ideia que, se bem implementada, pode mudar gerar impacto no mundo e bilhões em riqueza.

Não necessariamente uma ideia bilionária causa um impacto positivo na sociedade. E a maior partes da "ideias bilionárias", causam problemas.

Naturalmente, para produzir uma grande quantidade de riqueza, é necessário mão-de-obra; por isso mesmo a mão de obra não pode ser muito cara

Entendi, então o trabalhador tem que ganhar pouco para que os empresários ganhem bastante, assindo mantendo o negócio dele em pé?

Com as pessoas (clientes) recebendo o benefício do serviço, e os trabalhadores que foram a base e a essência para isso não ganham nada?

Uau, parabéns, você é um ótimo filho do capitalismo!

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Acho que vocês está considerando apenas e empregas de médio e grande porte e empregas criadas por gente de classe alta. Eu estou considerando principalmente pequenas iniciativas fundadas por gente sem muito capital, mas com um grande sonho.

Uber não trás impacto positivo?? Se não prestasse um serviço melhor não faria sucesso. E se tivesse uma opção melhor para os motoristas de Uber, eles não teriam se cadastrado no App. Sem a Uber, muitos estariam desempregados ou ganhando menos.

E não disse que os trabalhadores devam ganhar pouco, eu acho que deve haver uma equilíbrio de interesses. Se for muito caro e burocrático contratar, haverá menos vagas de emprego e, como consequência, mais desemprego. Além de que isso elitiza ainda mais o empreenderorismo no Brasil, já que um brasileiro médio não terá condições de contratar pessoas para crescer seu pequeno negócio.

Os empregados devem ter direitos, mas devemos pensar também nos empresários pequenos, não só na questão de mão-de-obra, mas também em impostos e burocracia em geral. Empreender deveria ser mais fácil, barato e acessível.

Dessa forma, haverá mais empresas: mais geração de riqueza, mais demanda por empregados. E, com a demana maior por funcionários, o salário tende a aumentar. É uma simples do mercado chamada Oferta e Demanda.

Obrigado, sou um grande fã do capitalismo. Apesar de não gostar muito da palavra capitalismo, prefivo "livre mercado" ou "LIBERDADE econômica".
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Não, estou considerando empresas pequenas.

E na verdade, acho que estou considerando que você nem leu o que escrevi, porque mais uma vez você falou algo que já rebati.

De Novo, vou enviar um link que rebate o que você está dizendo:

Pelo próprio título você pode ler, prinicipais causas de Fracasso de Pequenas Empresas. 10 principais causas de fracasso de pequenas empresas

Nenhuma delas é referente a leis trabalhistas. Nenhuma.

Sem a Uber, muitos estariam desempregados ou ganhando menos.

Aí a Uber vai lá e se aproveita disso para explorar essas pessoas e lucrar massivamente em cima deles, sendo que poderiam simplesmente pagar todos os diretos trabalhistas sem nenhum problema e o próprio CEO Admitiu isso:

Se for muito caro e burocrático contratar, haverá menos vagas de emprego e, como consequência, mais desemprego.

Não cara, o problema do desemprego não é as leis trabalhistas. De onde tu tirou isso?

Aliás, a Reforma trabalhista que flexibilizou leis trabalhistas, não trouxe nenhum estimulo na geração de empregos. E você pode ver isso aqui:

Na verdade, a diminuição/flexibilização de direitos trabalhistas diminuiu salários e precarizou ainda mais as condições de trabalho. Mais uma vez vou enviar Dados:

Apesar de não gostar muito da palavra capitalismo, prefivo "livre mercado" ou "LIBERDADE econômica".

O nome continua sendo Capitalismo, mesmo você não gostando da palavra =)

Uma artigo aqui para você entender melhor:

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Eu escrevi já um texto explicando o porque isso ainda acontece.

AQUI

Mas você sempre pode ir atrás e estudar por exemplo sobre:

  • Os Efeitos da escravidão na sociedade brasileira até hoje
  • Precarização do Trabalho
  • Como ocorre a concentração de renda
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