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Formas de ganhar $ com desenvolvimento de software

Vejo muitos desenvolvedores discutindo sobre vagas na gringa, CLT e PJ, etc. Mas pouco vejo discussões reais sobre outras formas de ganhar dinheiro com desenvolvimento de software. Tenho 20 anos de mercado e, destes, 8 anos com uma empresa PJ. Atualmente faturo uma média de 30K/mensais só no Brasil e tudo isso sem trabalhar com uma vaga em uma empresa (seja CLT ou PJ). Por tanto, decidi compartilhar um pouco da minha experiência com vocês.

Contrato de Prestação de Serviço

Esse para mim é o arroz e feijão do desenvolvimento de software. A diferença aqui é que, eu como uma empresa de desenvolvimento (de um só desenvolvedor 😅), tenho um contrato muito bem definido de desenvolvimento em uma relação CONTRATADA e CONTRATANTE. E a execução desses contratos são projetos muito claros com início, meio e fim.

É uma excelente forma para maioria começar. Tem cara de freela, mas deve ter uma pitada mais profissional. O segredo é parar de atuar como você e atuar como uma empresa mesmo. Ter um nome de uma marca e se posicionar no mercado como uma empresa. Ter um site institucional sério e mostrar seu poder. É possível ganhar dinheiro desenvolvendo sites institucionais, e-commerces ou até mesmo solução de back-ends. Tudo depende das suas skills.

Já antecipo para vocêo que o que realmente dá dinheiro aqui são soluções muito específicas de back-end ou front-end. Criação de checkout, criação de API's, integrações entre sistemas, conversão de processos manuais em processos automáticos, etc. Soluções específicas são preditíveis e mensuráveis, além disso tem um valor agregado maior.

Nesse tipo de contrato, como existe um começo, meio e fim bem delimitado (que deve ser extraído em uma reunião para alinhamento de requisitos), é possível estimar as horas de um projeto (com base na sua experiência) e cobrar por hora que você desempenhar essa função. Mas, pelo amor de Deus, atue como um prestador, você não deve satisfação aos CONTRATANTES a não ser reports, feedbacks e entregas nos momentos combinados (você é funcionário da sua empresa e não da dos outros).

Utilizando o meu caso como exemplo. Atualmente aceito apenas projetos com no mínimo 20 horas úteis de desenvolvimento e com o custo/hora mínimo de R$ 220,00 (variando conforme a stack de desenvolvimento utilizada). Mas atenção, reforço, a quantidade de horas e o custo/hora depende da sua experiência.

Eu diria que um desenvolvedor com menos de 2 anos de desenvolvimento consegue começar com o custo/hora de R$ 75,00 (isso porque, provavelmente, você leverará muito mais horas para fazer a mesma coisa que um desenvolvedor experiência). Daí em diante só depende da sua confiança em si mesmo.

Os desafios entretanto estão relacionados as skills de venda e prospeção de clientes. Não adianta ir nesses leilões de freela, você tem que dar a cara a tapa. Se você não sabe fazer prospecção (APRENDA!), porém um bom jeito de começar é criar um projeto open-source real que empresas possam utilizar gratuitamente. Isso rende bons frutos, principalmente se a sua solução for boa o bastante. Eu, por exemplo, em 2020 criei um plugin gratuito do Pix para WooCommerce, desde então nunca mais precisei correr atrás de prospeção pelo tanto de contato que recebo diariamente.

Consultoria em Tecnologia da Informação

Essa aqui é interessante. Sei que talvez exija um pouco mais de experiência, mas gosto de prestar esse tipo de serviço pois sua atuação é apenas como liderança para a empresa contratante. Você sabia que MUITAS empresas até possuem programadores internos no Brasil, mas pouquíssimas possuem um tech lead ou um processo bem estruturado? A consultoria resolve esses problemas.

A vantagem da consultoria, além de não programar (ou seja, não lidar com bugs e afins 😅) é que você pode oferecer um valor agregado muito maior, que significa em um custo/hora mais substancial. Geralmente, você fecha um objetivo e um plano de horas. A prestação de serviço acontece com encontros semanais, treinamentos e gestão.

Já fui contratado por várias empresas para auxiliar eles a otimizarem processos, rever tecnologias, mudar de infra-estrutura e muitas outras atividades. Minha última consultoria, por exemplo, foi para uma empresa que possuía um monolíto em PHP e desejava fazer uma migração aos poucos para micro-serviços. Tracei o plano de implementação, treinei e auxiliei eles a atingirem este objetivo (utilizando os programados deles).

Dependendo das suas skills você consegue inicar consultorias ao custo/hora de R$ 180,00. O custo da minha, por exemplo, é de R$ 500,00 hora e quanto maior o plano de hora contratado, alguns descontos podem ser oferecidos. Apesar de não ser muito escalável, gosto da tranquilidade deste tipo de trabalho, mesmo com todas as responsabilidades.

Acho que o maior desafio aqui é que, infelizmente, não é para qualquer um. Você precisa ter um espírito de liderança e tem que conhecer os processos de ponta-a-ponta, aqui é teoria na veia e implementação na essência. Mas é uma excelente solução para desenvolvedores plurais (full stack e com fundamentação teória) e não sei porque não vejo muitos sêniors fazendo isso por aí.

Depois que você ganha uma credibilidade prestando serviços de software ou tem uma base curricular muito boa, é fácil vender esse tipo de solução. Você tem que gostar de reunião e ser bem articulado, mas no fim os ganhos compensão.

Software sob licença

As duas formas anteriores sempre tiveram um problema muito grande para mim: escalabilidade. Elas dependem diretamente do seu tempo, ou seja, se você lotar sua agenda... não há mais como faturar. Por isso, em 2021 implementei um formato que melhorou (e muito) a previsibilidade das minhas receitas: venda de software.

Não tem muito segredo, você precisa desenvolver um software que atenda uma dor. Por exemplo, lembra do plugin gratuito do Pix que eu mencionei? Ele cria uma dor: "não tem como atualizar o pagamento automaticamente". Imagina um e-commerce que tem uma frequência de 50 pedidos diários (como acontecia), é um pé no saco ter que conferir Pix por Pix. A solução: uma versão paga que atualiza automaticamente.

Basicamente criei vários add-ons que implementam o Pix para cada banco que possuí uma API e eu vendo esses add-ons. A licença expira anualmente e o suporte só acontece se houver uma licença ativa. Escalei muito o meu processo com isso, porque várias pessoas entram em contato todo dia pedindo uma forma de atualizar automaticamente o Pix e resolvi isso para elas a um custo de R$ 399,00/ano.

Geralmente o ticket médio da venda de um software licenciado será R$ 200,00 por ano. Mas, você que define o seu preço com base em uma série de fatores. O que impacta o custo add-on do Pix que mencionei, por exemplo, é a pirataria no ecossistema do WordPress já que todo mundo que adquire tem acesso ao código-fonte (por mais que você tente evitar com ofuscamento e afins).

De todo modo, é muito bom trabalhar com software sob licença porque você tem um produto pronto e é fácil transmitir seus benefícios, localizar o público-alvo e vender. Sinceramente não dúvido que a melhor estratégia aqui, se você não é muito bom em vendas, seja lançar uma solução open-source (freemium) com uma versão paga mais completa. Se utilizarem seu software, muitos vão querer o próximo passo.

Software como Serviço

Esse aqui é manjado. Todo mundo já ouviu falar, mas vocês já pensaram que você não precisa fazer o SaaS revolucionário da sua vida?! Eu gosto dessa solução porque ela combate um desafio da anterior - a pirataria (em alguns tipos de software) - e cria recorrência em custo prazo. Para usar esse software a pessoa precisa ter uma conta e um plano ativo, afinal.

Para vocês entenderem como a questão é mais simples do que parece, testei na minha cidade uma solução simples: um software de cardápio on-line (parecido com o do Outback) e vendi para restaurantes regionais. Resultado? Essas empresas utilizam o software a um custo de R$ 19,90/mês e podem brincar a vontade com seus carpádios sem se preocupar com domínio, hospedagem, QR Code e nada disso.

A estratégia adotada aqui é conhecida lá fora como micro SaaS (não sei se falam muito disso aqui no Brasil). A intenção é que você tenha vários micro SaaS e venda cada um deles para pelo menos 100 empresas (não é difícil). Só nessa brincadeira você consegue garantir uns R$ 6.000,00/mês com previsibilidade e baixa carga de trabalho.

Uma coisa que facilita muito a adesão é liberar uma avaliação de 15 dias gratuito do sistema, depois ter um custo mensal baixo (menos de R$ 50,00) e, acreditem, as pessoas compram. Se você quiser melhorar vende um plano semestral ou anual que fica melhor ainda. Pelo menos 30% dos clientes continuam pagando mesmo sem utilizar a plataforma, sabiam disso?

Fazer tudo isso, mas no mercado internacional

Se você quer um faturamento sem limites, essa foi a solução que tenho explorado. Tem que saber muito bem inglês, claro. Mas se você tem essa skill, compensa. Tenho testado o mercado internacional esse ano e, sinceramente, acredito que dá para triplicar o faturamento que tenho atualmente sem muito mais esforço.

Conclusão

Não existe só uma forma de ganhar dinheiro com software e isso é libertador. Vejo muito desenvolvedor desesperado para conseguir uma vaga e deixando de explorar outras oportunidades. Não estou dizendo que é fácil, não é mesmo, eu tenho minha empresa a 8 anos e o sucesso não veio do dia para noite. Não tem como mensurar esses desafios em um artigo, mas se você encarar e desenvolver suas skills, você pode ir além.

Acho que o mínimo que você precisa para encarar essas diferentes formas de ganhar dinheiro com software é: ter alguma experiência (preferencialmente, pluralizada) e saber vender suas soluções (essencial!!!!).

Destaco que não devo ser usado como referência, mas talvez como inspiração. Lembre-se, tenho 15 anos como desenvolvedor, mas não atuei somente com isso, já trabalhei com marketing, vendas, design, UI/UX, front-end, back-end e diversas linguagens de programação - só o tempo me permitiu isso. Mas se você começar agora, pode conquistar sua independência em pouco tempo, tenho certeza.

E vocês, conhecem outras formas de ganhar $ com software?

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Deixo aqui o meu agradecimento ao caiquearaujo e a todos vocês que compartilham um pouco de xp aqui todos os dias, isso tem me ajudado de maneira inexplicável na minha evolução. Confesso que como Dev iniciante e acadêmico de Eng. de Software, muita coisa no mercado acaba me assustando, a forma como vamos adquirir experiência até o tão sonhado "SIM" na entrevista é muito incerta e a visão turva de certa forma, recebemos um emaranhado de informações como se não houvesse tempo para refletir qual o melhor caminho a se tomar e sempre que venho aqui no TabNews (sem falta todas as manhãs), sinto que alguém deixa minha visão menos turva.

No artigo do Caique eu aprendi que as softskills são tão importantes quanto as hardskills pois sem elas, você terá no máximo uma ferramenta que não irá resolver os problemas de ninguém, que decepcionante, não ? Pois é, hoje as empresas buscam mais que apenas conhecimento técnico e o que isso pode impactar na sua vida pessoal e profissional é surreal!

Desde que comecei a estudar programação, tenho me fascinado cada vez mais e graças a muitos feedbacks que vejo aqui eu tomei coragem pra criar um Side Project mesmo que sem conhecimento suficiente, acredito que assim como uma estratégia de estudo para concursos, aqui também precisamos resolver “questões” para de fato aprendermos.

O que tenho pra dizer para aqueles que se encontram em situação parecida é: Tenham calma, não fiquem consumidos pela ansiedade e os pensamentos negativos, durmam bem (ninguém estuda 12hrs por dia, isso é ilusão), se alimentem e por fim se exercitem, acredito que todo esse conjunto contribuirá para um estudo mais saudável. Um abraço!

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Realmente, é preciso considerar que eu construí minhas softskills há pelo menos 18 anos (quando comecei a trabalhar), por tanto isso é uma construção que leva tempo.

Mas também acho que os programadores que tenham essa ambição de conquistar seu próprio espaço no mercado não devem ficar presos em apenas codar e codar.

Devem dar oportunidade para aprender sobre negócios, sobre marketing, design, administração e muitas outras atividades que no futuro o levarão a ser um sênior completo e, possívelmente antes disso, te farão ascender em qualquer empresa.

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Opa Caique blza? ótimas dicas cara. Realmente a maioria dos programadores fica preso na corrida dos ratos, em cursos e somente na carreira CLT, pouco se fala sobre verdadeiros programadores empreendendo.
Tanto é que as vezes nos preendemos muito e 1 milhão de padrões de código e de projeto e acabamos esquecendo do produto final. Além do mais, o usuário final não se importa se você usou Nest ou Express, React ou Next, Redux ou Zustand, AWS ou Google Cloud.

Eu mais alguns programadores criamos um projeto visando mostrando vagas para programadores juniors. A princípio não me preocupei muito com código, só queria produzir o produto e ter o MVP mas mesmo asssim segui algumas arquitetura do projeto.

Caso tenha curiosidade em conhecer vou deixar o link aqui.
https://seekjobs.site/

Por mais posts como esse no tabnews! 🎉

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Muito legal Caique, me identifiquei bastante com a parte da conclusão onde você disse ter trabalhado em vários setores/atividades. Eu mesmo já trabalhei como dev fullstack, front-end, back-end, analista de dados, designer e também tive uma loja de calçados por 2 anos, onde atuava como vendedor.

Acho de extrema importância adquirir essas experiências variadas para ter uma visão melhor de como as coisas funcionam na hora de abrir nossa própria empresa e, atualmente, estou focado em elaborar ideias pra desenvolver meu primeiro SaaS. Com certeza sua postagem abriu minha mente pra alguns caminhos que eu não havia enxergado.

Abraços!

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Parabéns pelo artigo, realmente muito excelente sua contribuição.

Eu estou nessa luta a alguns anos e estou sentindo exatamente o que você descreveu, a dificuldade em escalar, por sermos apenas uma pessoa, e acabei entrando em um platô, acabando por desanimar um pouco. Mas com seu artigo pude ver outros meios de escalar.

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Muito bom o artigo.

É bem o que o colega falou, não precisa ser nada inovador! Quem têm um marketing bom, pode vender qualquer coisa, claro, que tenha qualidade para ficar por muitos anos vendendo software.

Uma vez, eu trabalhei em uma empresa, chamada 123achei, hoje não existe mais, é da antiga EPIL e eles tinham um serviço de catalogo virtual, onde você achava tudo na sua cidade, desde o melhor restaurante até o melhor borracheiro, enfim, mesmo com o Google sendo um gigante, eles recebiram 50 mil visitas por dia no site! Tinham mais de 250 mil usuários, vários anunciantes que pagavam até 60 mil reais por mês pra anúnciar na home, enfim!

Não era nenhuma coisa muito nova, porém os caras gastavam uma bala em anúncios e por isso o crescimento.

Parabéns por dispertar esse sentimento de empreendedorismo nos programadores aqui do grupo!

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Que massa. Obrigado por compartilhar essas dicas. Precisamos realmente pensar fora da caixa. Sobre MicroSaas, tem uma comunidade no Telegram do Bruno Okamoto, acho que você iria agregar bastante lá com sua experiência.

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Uma forma que já vi as pessoas fazendo é criar softwares genéricos e vender no Mercado Livre.
É meio esquisito pra gente que é dev, mas leigos compram. Tipo sistema de cardápio igual você falou, sistema de apostas e por aí vai.

Eu nunca fiz algo assim, mas parece viável.

Also, belo post. Parabéns. Gostei muito das dicas.

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Funciona também, eu prefiro ter um e-commerce dedicado para isso. Você pode montar fácil com WooCommerce e cadastrar os softwares como produtos digitais. Além disso, instala o plugin de integração com a Stripe ou Paypal. Tem uma dinâmica muito melhor e mais profissional.

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Grande contribuição.
Nós(programadores iniciantes) tendemos a seguir o que mais esta em voga no momento, além de buscar aquilo "aparentemente" mais palpável, que seria o emprego com CLT. Até porque a ideia de um serviço estável passa um ar de segurança. Eu pelo menos, não sabia ao certo se o que eu sabia era suficiente para executar tarefas simples, quem dirá pegar um projeto de ponta a ponta.
Mas creio que com o passar do tempo, adquirindo mais experiência e tempo de tela, também adquirimos mais confiança pra poder buscar sair da caixa(CLT) e alçar outros voos. Digo isso, pois, é o que esta acontecendo comigo.

No mais, muito obrigado pela publicação, sempre bom quando alguém com vasta experiência dá umas dicas pra galera.

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Acredito que você possa começar com projetos pequenos. Sites institucionais são uma boa pedida. Quando eu comecei, oferecia sites para o comércio local. Hoje você pode utilizar ferramentas como o WordPress e Elementor para montar um site institucional muito mais rápido e começar a faturar um valor extra. Um site em WordPress/Elementor, você pode cobrar de 3,5K a 8K dependendo da quantidade de página. Se você conseguir um desse por mês, ajuda muito.

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Artigo excelente.
Ao ler o artigo somos apresentados a no mínimo 4 formas diferentes de ganhar dinheiro com software.
Como citado você deve ser considerado uma inspiração e levando isso em conta, acredito que pode ser uma ótima ideia escrever outros artigos e comportilhar um pouco de conhecimento e sabedoria que foram adquiros ao longo desses 15 anos. (CASO assim deseje)

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Gostaria muito de saber como organizar uma empresa, principalmente a parte de impostos. Ficaria muito feliz em ler um artigo sobre isto.

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Ótimo o artigo, eu queria saber sobre o primeiro caso, de "Contrato de Prestação de Serviço".
Eu precisaria de um CNPJ para poder fazer isso ou não?
Fica essa dúvida, se as empresas ou as pessoas não ficariam meio receosas por conta de não ter CNPJ.
E se for o caso? Qual seria o melhor CNPJ um simples nacional ou Mei?

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Recomendo um CNPJ, é mais profissional sim e te levam mais a sério. MEI não pode ser programador, então recomendo o Simples Nacional.

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Tecnicamente não precisa de CNPJ (qualquer pessoa física pode fechar contrato de serviço, seja contratada ou contratante), mas a nota fiscal facilita bastante a contabilidade da empresa contratante. Dependendo do tamanho da empresa, o compliance pode barrar a contratação de pessoa física.

Se ter um CNPJ não for uma opção, dá pra fazer via RPA (Recibo de Pagamento a Autônomo), que recolhe tributos nela. Geralmente faz na Prefeitura da residência do contratado.

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Sim, é verdade, entretanto os impostos de emissão de uma nota fiscal uma pessoa física (RPA) podem chegar a 30%. O custo é bem alto por isso acaba não compensando. E, em geral, a empresa contratante precisa ser muito flexível para aceitar uma prestação de serviço sem nota fiscal. Nesse caso, eles provavelmente vão querer pagar um valor muito abaixo do mercado.

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Que conteúdo rico de informação, isso com certeza vai ajudar muita gente que queria seguir por esse caminho, inclusive eu que tinha vontade de fazer uns projetos em paralelo para ganhar um dinheiro extra.

Meus parabéns e um sincero obrigado!

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Daora!!
Ótima contribuição para a comunidade!

Eu estou numa faze que não consigo paradar pra codar(tenho tanta coisa pra fazer a no final do dia acabo não fazendo nada!! TDAH)

Software como Serviço tenho uma ideia a pouco mais de 1 ano e dessa vez animei em cirar esse "portfólio" inicial e com renda mensal.

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foda essas estratégias. Parabéns! Vcs tem dicas de como encontrar clientes para oferecer serviços? pra quem tá iniciando nas plataformas de free-lancer é muito limitado

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As plataformas de freelancer são uma carnificina sem tamanho, até desistimulam o trabalho 😅 se você quer ter sucesso como dev independente e criar sua própria carteira de clientes precisa aprender sobre prospecção e vendas. Isso é indispensável. A prospecção te ajuda a encontrar os leads certos para, em algum momento, efetuar a venda. Junto aos estudos, algumas sugestões para começar:

  • Visite lojas da sua cidade, veja se eles já possuem uma presença on-line como um site, já oferecem pagamentos via Pix no caixa e situações assim. Oferte a suas soluções para a gerência dessa loja. Foi muito difícil eu aprender isso no início, mas dá certo. Você vai levar muito não, mas um sim, compensa tudo. É o jeito mais básico de conseguir. Recomendo ver os vídeos do Ricardo Jordão no Youtube, ele é um vendedor surtado e as dicas dele funcionam;
  • Se você não está preparado para vendas presencial, faça ligações. Uma coisa que fiz há muito tempo e deu super certo foi criar uma semana da tecnologia onde eu oferecia uma hora de consultoria grátis. Tudo que a pessoa precisava fazer era se cadastrar em um formulário com nome, telefone e escolher uma data/hora. Peguei essa landing page e fiz anúncio pago no Facebook. Fiz 32 consultorias na semana e converti 5 em projetos reais;
  • Se você ainda não está preparado para vender diretamente, venda indiretamente. O melhor jeito de fazer isso é programar coisas. Você pode lançar soluções open-source, ou você pode fazer alguns websites institucionais probono. Se você tiver um portfólio com coisas reais sendo publicadas, as indicações e o interesse aparecem (demoram um pouco mais, mas aparecem).

O fato é: não tem como fugir de vendas e prospecção. Então estudar esses dois temas abriram os caminhos muito mais fácil. Recomendo ver vídeos do Ricardo Jordão, André Ortiz e Conrado Adolpho, esses 3 mudaram minha visão de vendas, mostraram como fazer prospecção e possibilitaram o estado em que estou hoje.

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Cara que texto animador, obrigado pore compartilhar sua experiência. Seria muito voce continuar postando suas experiências, relatando cassos especificos do que fazer e não fazer. muito obrigado por seu tempo gasto.

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Esperacular!!!
Eu sou fascinado por tecnologia, e ate hoje não dei meu primeiro passo para estudar sobre.
Qual dica além de tudo que voce disse para eu iniciar na area ?

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Ao finalizar a leitura de algo assim já me vem várias ideias na cabeça. Sempre quando penso em novos projetos para lucrar com ele em alguma forma, eu penso na escalabilidade, ainda não tenho o conhecimento necessário mas é algo que irei atrás com certeza. Sua postagem deve abrir a mente de muitos programadores sobre o nosso potencial em fazer dinheiro com software, parabéns!

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Prezados, muito interessante o artigo, porém, gostaria de alertá-los sobre o fenômeno da pejotização.

É muito comum que empresas contratarem desenvolvedores ou ou outras pessoas com contrato de prestação de serviços, o famoso PJ - PJ.

O problema disso é que, por vezes, o contratante acaba agindo como empregador, e então começam a surgir problemas.

A nível de informação, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), dispõe no artigo 3° que:

Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

Apesar do artigo se referir a pessoa física, por vezes, a PJ se submete a serviços de natureza não eventual, sendo subordinada ao contratante e ainda devendo cumprir cargas horárias pré determinadas, ou específicas, muitas vezes na sede da empresa.

Quando isso acontece, não importa se a pessoa é PJ. A legislação brasileira aplica o Princípio da Primazia da Realidade.

Isso quer dizer que nas relações trabalhistas, o que vale é a realidade dos fatos, não importa o que estiver escrito, apenas é válida a situação de fato.

Então, é cabível ação trabalhista sobre o contratante, a fim de se requerer os encargos e benefícios não pagos, visto que a pessoa foi contratada como PJ, mas na realidade, ela é CLT.

A PEJOTIZAÇÃO É CRIME contra a organização do trabalho. O artigo 203 do Código Penal é específico:

“Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho. Pena: detenção de um ano a dois anos, e multa, além da pena correspondente à violência”.

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Com certeza! No caso do artigo, vou por outro caminho, não abordo sobre esse tipo de exploração comercial (que acontece). Já escrevi mais dois artigos falando sobre isso. De todo modo, a sua contribuição foi muito importante pois é comum, principalmente iniciantes, se deixarem serem explorados por empresas que utilizam essa forma de burlar as contratações formais. Destaco novamente que falo sobre independência jurídica e a construção, de fato, de uma empresa de software.

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Gostaria de saber porque tento hate no meu comentário. Com certeza quem deu down vote compactua com a pejotização e em cometer crimes.

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