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A Bolha Tech e a venda de "Mentoria" - Escancarando um GOLPE em Ascensão

Introdução

Na efervescente ecossistema tecnológico - bolha, onde 'inovações' brotam como cogumelos em bosta de vaca após a chuva, uma nova loucura emergiu, desafiando os valores fundamentais da aprendizagem e do crescimento profissional. Este é o comércio de "mentorias". Enquanto muitos caem na armadilha da promessa de crescimento rápido, é crucial discernir entre uma genuína relação de mentoramento e um esquema oportunista. Neste artigo, adentraremos na essência do mentoramento, expondo as farsas e revelando a verdadeira natureza desse processo.

O Embuste da Promessa Rápida

No cerne dessa questão reside a crescente prática de comercializar a "mentoria" como um atalho para o sucesso profissional. A promessa de conselhos exclusivos e insights privilegiados capazes de elevar qualquer 'estagiário' ao maganata dos codígos, atrai indivíduos ávidos por avançar em suas carreiras. É compreensivel que sussurros de enriquecimento rápido encantem essas serpentes digitais.
Contudo, isso é uma simplificação perigosa do conceito de mentoramento. A verdadeira mentoria é baseada em relacionamentos construídos ao longo do tempo, enraizados na confiança e admiração mútua.

O propósito da mentoria

Mais do que um conjunto apressado de orientações, a mentoria é um processo intrincado, uma transmissão de conhecimento moldada pela perícia do mentor e pelas demandas do aprendiz. Paralelamente à orientação dos mestres Jedi sobre a Força, no mundo profissional, os mentores ajudam os aprendizes a desbravar as complexidades de suas carreiras. A verdadeira mentoria demanda comprometimento, paciência e uma genuína intenção de contribuir para o crescimento mútuo. É um processo de longo-prazo.

Surge então a irônica reviravolta. A mentoria difere do que estes golpistas vendem. Vai além de ensinar truques da profissão, visando criar um profissional capaz de suceder e possivelmente ultrapassar o mentor. Implícito nesse processo, encontra-se um pacto de sucessão.

Contrariamente à falsas mentoria, o verdadeiro mentor não vende seu conhecimento. Sua busca é impulsionada por objetivos mais nobres. Ele escolhe o mentorado baseado na compatibilidade de valores, metas e visões. A relação transcende uma mera troca comercial. O mentor investe tempo e esforço, visando construir um "monstro" que vai alcançar os objetivos que o próprio mentor não foi capaz.

Este é motivo pelo qual as mentorias adquirem imenso valor no mundo profissional. A transferência não só de habilidades técnicas, mas também de princípios e perspectivas, gera indivíduos capazes de tomar decisões informadas, de agir como líderes em potencial e, eventualmente, de superar seus mestres.

Contudo, vender essas experiências é um verdadeiro embuste, um golpe travestido de atalho.

Expondo o Golpe

O palco está montado, as luzes brilham e a venda de "mentorias" começa. No entanto, antes de você abrir a carteira, segure o seu riso. O que é vendido como "mentoria" é mais um circo de conexões rasas do que uma jornada de sabedoria. Imagine seminários com dicas genéricas, onde o palestrante se autodenomina mentor. A única coisa que falta é um nariz de palhaço.

Vamos jogar um pouco de luz sobre o que realmente está acontecendo. O que não é vendido são mentorias, mas sim espetáculos de um único ato. O mentor, na maioria das vezes, mal conhece o mentorado além de um alguns encontros virtuais. Essa não é a essência da mentoria. É como chamar uma breve troca de olhares de um romance épico.

Por trás da cortina de supostas "mentorias", esconde-se um segredo sujo. A venda de ilusões é uma indústria próspera. Quem não gostaria de acreditar que pode se tornar um guru da tecnologia em três cliques e um pagamento generoso? A ideia é tão boa quanto um unicórnio com asas, mas, infelizmente, ambos são igualmente reais.

Conclusão

No final das contas, a bolha parece ter seu próprio show de comédia: a venda de "mentorias". Não seja o protagonista involuntário dessa piada. Então, da próxima vez que você ouvir falar de vender "mentoria", lembre-se de manter seus risos sob controle e seu senso crítico afiado. Afinal, não estamos aqui para rir das nossas ambições, mas sim para alcançá-las com determinação real e conexões genuínas.

Discussão

O que se quer discutir com este artigo é a necessidade de distinção entre mentoria e outros tipos de orientação e aconselhamentos, como coaching, consultorias, treinamento, seminários, etc. Que muito mais se assemelham destas 'mentorias' comerciliazadas. Muitas destes 'serviços' podem realmente ter counteúdos relevantes para um jovem profissinal e oferecer conselhos valiosos, isso não esta sendo questionado, o único problema é o uso da palavra mentoria de forma indevida.

Embora a mentoria possa variar em intensidade e abordagem, é importante que a definição da palavra não seja diluída por práticas que não se alinham com sua natureza fundamental, desde os antigos gregos, um pacto implícito de sucessão. Isso ajuda a manter o valor da mentoria como um processo significativo de transferência de conhecimento e desenvolvimento profissional.

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Vivem me pedindo mentoria ou algo do tipo, baseandop-se no que eu posto e e provavelmente por ter 40 anos de profissão. Mas eu simplesmente não me sinto capaz de oferecer isso. É um comprometimento muito grande, uam resposabilidade absurda e uma exigência que está acima da minha capacidade.

Só não acha isso quem pretende entregar qualquer porcaria, como já bem dito pelo texto acima.

Quero reforçar que se vende muita ilusão, até mesmo quando não parece que estão vendendo. A venda não é só por dinheiro.

Por fim, só tem vendedor porque tem comprador. #ficaadica

Obrigado pela postagem.


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).

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Quero reforçar que se vende muita ilusão, até mesmo quando não parece que estão vendendo. A venda não é só por dinheiro.

Não tinha pensado por esse lado, mas como sempre, faz muito sentido!

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Eu vejo que no cenário de programação, ajudar um individuo a resolver um bug e explicar o que aconteceu ja é uma mentoria valiosa. Quando meu lider me da um feedback, uma mentoria sem preço.

No programador.tv temos a visão de que mentoria está intimamente ligada com amizade e olhar individual, sem isso é um curso, não importa se ao vivo ou não.

Também vemos que se o processo é pautado em uma relação voluntária não precisa necessariamente ser remunerado. De forma que em breve quem se julgar apto para cobrar por isso podera fazer uma consultoria, que seria uma mentoria paga ;D

E mais ainda, acredito que esse senso de comunidade real pode "estourar a bolha" onde a opnião de muitos deixa de ser formada por poucos.

Convido você que tem entre 2 e 100 anos de experiência com programação para se voluntariar não para se consagrar como mestre, não para sintetizar toda sua experiência de uma vez mas simplesmente para ajudar alguem a dar o próximo passo :))

video: ProgramadorTv para mentores

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Eu acho que as pessoas estão confundindo mentoria com ajuda que são coisas totalmente diferente. Um estagiário pode muito bem ajudar um sênior, mas o estagiário não pode mentorar um sênior, ela não pode mostrar os caminhos, acertos como evitar erros por não ter experiencia necessária. Mentoria pra mim, é vc compartilhar da sua experiencia e ajudar pessoas mais novas, a não evitar consequentes erros, como trilhar caminhos, o que fazer o que não fazer e como ela pode buscar o sucesso profissional.

Pq eu vejo que mentoria deve ser dada por pessoas mais velhas da área, simplesmente por ter mais bagabem, mais experiencia, mais conhecimento, mais vivencia e isso é ser mentor. Na área de TI é aunica que não leva os "velhos" tão a serios. Ai faço a pergunta: se você precisa fazer uma cirurgia no coração, vc deixaria um médico de 2 anos de experiencia com um ano de residencia fazer ou vc optaria por fazer com um médico de 20 anos ou mais de experiencia?

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Concordo com a perspectiva de que uma pessoa menos experiente pode ajudar uma mais experiente mas não é a regra.

Discordo que apenas pessoas com muito tempo de experiencia podem ajudar outras a dar o próximo passo, além de uma simples ajuda.

Você acha que o isac newton ia ter paciencia de mentorar um aluno do primeiro ano do ensino fundamental?

É necessário ter pessoas durante toda a cadeia de aprendizado. um estágiario não pode mentorar um senior mas pode mentorar um aluno do ensino médio, o conhecimento fica mais facil de ser passado pois não estão tão distantes.

O ponto é que de que adianta ter alguem com 20 anos de experiencia se um individuo ainda está absorvendo os primeiros passos, é desperdicio.

De que adianta um jr esperar 18 anos pra que a sociedade o aprove como conhecedor magnanimo se ele pode ensinar pros vizinhos e parentes e transformar vidas de onde ele está agora.

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Cara, eu entendo que você provavelmente generalizou a maior partes das mentorias e "coachs de qualquer coisa", porém acho que você acabou indo num extremo muito grande.

Na minha visão, mentoria pode ser um acompanhamento de toda a jornada da pessoa ou apenas dar um direcionamento de usar banco de dados relacional ou não relacional para determinado caso. Entende?

É logico que as pessoas têm que ter um discernimento muito grande quando vai contratar um curso/mentor para não cair em falácias, porém no mundo que a gente vive, tem tanta informação que realmente faz um sentido absurdo ter pessoas mais experientes que te ajudam na sua jornada, seja numa pegada de softskills ou hardskills.

O processo de aprendizado necessita que você sente a bunda na cadeira, erre várias vezes e se fod%% bastante, mas tudo isso com uma estratégia. Pessoas que estão começando agora, podem facilmente tomar um rumo errado e perder um tempo extremamente precioso.

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É compreensível que haja uma diversidade de opiniões sobre o assunto da mentoria, especialmente considerando a ampla gama de experiências e práticas que existem atualmente. O ponto que você está destaca, realça ainda mais a importância de artigos como este, que busca questionar os diferentes tipos de 'serviços' que são ofertados com o nome de mentoria.

É verdade que, especialmente em um cenário onde há muita informação disponível, ter alguém mais experiente para guiar e direcionar pode ser extremamente valioso. Contudo, é importante que aqueles que oferecem esses serviços sejam claros sobre o que estão oferecendo.

O que esta no cerne da questão é a necessidade de distinção entre mentoria e outros tipos de orientação e aconselhamentos, como coaching, consultorias, treinamento, seminários, etc. Que muito mais se assemelham destas 'mentorias' comerciliazadas. Muitas destes 'serviços' podem realmente ter counteúdos relevantes para um jovem profissinal e oferecer conselhos valiosos, isso não esta sendo questionado, o que está sendo questionado é apenas o uso da palavra mentoria.

Embora a mentoria possa variar em intensidade e abordagem, é importante que a definição da palavra não seja diluída por práticas que não se alinham com sua natureza fundamental, desde os antigos gregos, um pacto implícito de sucessão. Isso ajuda a manter o valor da mentoria como um processo significativo de transferência de conhecimento e desenvolvimento profissional.

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"O processo de aprendizado necessita que você sente a bunda na cadeira, erre várias vezes e se fod%% bastante, mas tudo isso com uma estratégia. Pessoas que estão começando agora, podem facilmente tomar um rumo errado e perder um tempo extremamente precioso."

Exatamente o motivo que a mentoria é importante.

O texto foi certeiro, tem MUITO disso por aí, principalmente em marketing digital que a barreira técnica de entrada é menor.

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Eu entendo e não nego que exista um "mercado de ilusão" nessas mentorias. É claro. Mas existe um outro ponto não tratado aí: o do aprendiz vislumbrado.

Com essa enxurrada de informação, ofertas e possibilidades, tem muito aprendiz que se vê tão perdido que, mesmo com uma mentoria bem feita, ou mesmo vendo vídeos tão claros e bem explicados quanto os do Deschamps, se perde. O caso mais abundante da nossa área é aquele famoso estudante que muda de linguagem toda hora, faixa branca em muitas, mas que vive troca de estratégia quando vê qualquer novo objeto brilhante no Instagram ou no YouTube.

Como o @lucasmath177 falou, "o processo de aprendizado necessita que você sente a bunda na cadeira, erre várias vezes e se fod%% bastante". E complementa cirurgicamente: "mas tudo isso com uma estratégia."

Na outra ponta está também aquele "mentor ideal" do post original: "aquele que não vende seu conhecimento". O que escolhe o mentorado baseado na compatibilidade de valores, metas e visões. É o mentor que quer se dedicar, e que por suas razões nobres, realmente quer ajudar outros a trilhar um caminho bem sucedido no mercado.

O problema é quando o mentor ideal encontra o aprendiz vislumbrado. E isso acontece com MUITA frequência.

O aprendiz não quer passar pela demorada etapa de aprender. Ele acha que a mentoria vai trazer o conhecimento, mas esquece que a mentoria tá lá, principalmente, pela ESTRATÉGIA.

Complementando o que o @lucasmath177 novamente falou, "pessoas que estão começando agora, podem facilmente tomar um rumo errado e perder um tempo extremamente precioso" mudando de estratégia o tempo inteiro, e não confiando ou persistindo sobre as dificuldades do processo.

Por isso acredito que o dinheiro pode sim ser válido como uma primeira barreira. É a barreira da vontade, do compromisso, da seriedade. O estudante vislumbrado dificilmente valoriza o que vem de graça. Mas se ele gastou um dinheiro significativo com isso, ah!, quase sempre ele vai querer expremer tudo o que vem dali. E por isso existe esse mercado: é a arte de tornar a sua mentoria um objeto brilhante também.

Então, novamente: Eu entendo e não nego que exista um "mercado de ilusão" nessas mentorias, e que haverá mentores aproveitadores e estudantes distraídos por todo o processo. Mas tome cuidado ao achar que o dinheiro é problema disso. Como bem mencionado no post original, na descrição do mentor ideal, "A relação transcende uma mera troca comercial." E daí, o mentor entende que haverá compromisso do mentorado, e o mentorado também entende que haverá compromisso do mentor.

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Amigo hoje está complicado pois na internet o que rola é cursos fracos e mentorias fracas. Sou iniciante e já comprei curso que não entendi nada e Curso gratuitos como o Curso em Vídeo me ajudou muito e o Curso C# Jumpstart (esses me ajudaram a não desistir). Isso me ajudou a notar o problema não era eu e sim o excesso de material sem qualidade que rola na internet, gostária muito de conhecer um portal que avaliasse o qualidade e os niveis, isso ajudaria muito.
Pois hoje está muito fácil pegar um livro falar a respeito e sair vendendo.

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Entendo sua indignação, mas ela não faz nenhum sentido, pois senti que você afirma em alguns pontos que a mentoria deveria ser feita gratuitamente e não comercializada o que não muda absolutamente nada, pois o conteúdo no fim é o mesmo.

A pergunta é, porque não cobrar pelo seu tempo e trabalho? Você aprendeu e se desdobrou pra adquirir conhecimento durante anos e se uma pessoa quer pular essa etapa de sofrer para aprender é justo que seja cobrado algo em troca disso.

O famoso termo "chegou e já quer sentar na janela" rs

Eu como Manager não vejo a necessidade de ter tamanha conexão com mentorados, pois isso não difere muito do trabalho de Liderança técnica: 1:1, PDI, feedback e outras coisas do ciclo.

Você está ali para ser uma liderança, tirar duvidas, fazer review e tudo mais pra ajudar a pessoa a evoluir.

O que eu quero dizer é, se você pode ser Líder dentro de uma empresa e ter um CNPJ te pagando pra mentorar pessoas, porque não pode fazer isso diretamente?

Sua indignação também me parece uma vontade de fazer o mesmo ou de ter uma mentoria, porém deve ser nos seus meios.