Terminei a faculdade em 2012, e vou te dizer: sair de lá sem saber programar era como estar perdido no jogo.
Sempre fui esforçado e soube destacar minhas qualidades. E, como tudo na vida envolve um pouco de politicagem, montei uma parceria estratégica com um colega que já trabalhava como programador. A dinâmica era simples: eu me encarregava dos trabalhos teóricos e organizacionais, enquanto ele cuidava da parte de código. Isso me permitiu passar pela faculdade sem dificuldades, sem precisar pegar DP e ainda com boas notas — afinal, sabemos que provas não testam conhecimento real, apenas memorização.
Em 2013, já no mercado de trabalho, conheci um profissional que teve um impacto significativo na minha trajetória. A didática dele era excepcional e, graças a isso, conceitos de programação que antes pareciam impossíveis finalmente fizeram sentido para mim.
Não demorou muito para surgir uma oportunidade dentro da empresa, e foi aí que comecei a programar de verdade. A partir desse momento, minha carreira deslanchou.
O curioso é que, na faculdade, nunca passei por certos desafios que, no ambiente corporativo, se tornaram rotina. Em reuniões diárias (Daily Meetings), situações complicadas acontecem com frequência, e você precisa aprender a lidar com elas. Caso contrário, pode acabar se tornando aquela pessoa insuportável que ninguém quer por perto.
Acredite: um desenvolvedor bom, mas antipático, perde espaço para um desenvolvedor mediano que sabe jogar o jogo corporativo. Política interna pode ser frustrante, mas ignorá-la pode custar caro. Saber navegar nesse ambiente faz toda a diferença para crescer na carreira.