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A maldita frase - o fim

Olá, boa tarde a todos, esse post aqui é para contar uma situação que aconteceu essa semana comigo, essa situação tem a ver com a frase a baixo.

" Você estuda programação e está no mesmo lugar que eu "

Para vocês entenderem o motivo dessa frase ter me afetado vou precisar fazer uma tangente sobre a minha história na programação vai ser uma coisa rápida

Minha breve história

Chamo-me Mateus tenho 23 anos e já estou inserido na área da computação/programação há exatamente 12 anos, sou completamente apaixonado por programação não consigo ficar um dia sequer sem escrever uma linha de código para mim o meu dia só está completo quando eu coloco a minha playlist de rock e abro terminal/editor e começo a codificar
quando eu faço isso parece que o tempo e quando eu começo a digitar o código parece que sou um astro do rock em conduzindo um show.

Eu resumi bastante a minha historia com programação pois esse não é "foco" principal desse post, a frase acima que eu falei mexeu muito com o meu ego e com meu "coração".
Quando a pessoa me falou isso na hora do almoço eu congelei não sabia o que falar, pensei em me agredir pensei em largar tudo e nunca mais voltar naquele lugar, mas não fiz isso haha, fiz algo pior.

Sair do refeitório fui para minha sala anotei essa frase em um papel, analisei ela palavra por palavra separei sujeito do predicado, feito isso eu pensei continuei o meu dia "normalmente". Chegando em casa peguei esse papel colei ele na minha parede e comecei a analisar o motivo da frase ter me afetado tanto.

Eu não trabalho com programação hoje por opção minha, pois programar hoje para mim, é minha vida e o que me motiva a viver e não quero transformar isso em um trabalho, pois dessa forma a coisa mais doce da minha vida ficará amarga.

Após ter analisado esse papel por exatamente 21 horas eu vi que fiz péssimas escolhas
na visão das pessoas em volta de mim, esse ano eu recebi uma proposta para trabalhar fora, mas não aceitei, pois, não quero "fazer da minha arte um trabalho", quando as pessoas que estão estudando programação do meu trabalho me perguntam algo eu fico feliz em responder, pois, o conhecimento precisa ser passado adiante e tudo que eu sei hoje foi graças a outras pessoas que passaram o conhecimento para frente.

Após ter ficado tanto tempo analisando a frase resolvi abrir o vim e começar a codificar uma automação para calibração de cor dos monitores, mas assim que mudei pro mode de inserção de texto no vim o código que estava na minha mente sumiu e só veio aquela maldita frase na minha mente e assim foi por longas 3 horas, não consegui digitar uma linha sequer quando estava quase dormindo em cima do teclado resolvi ir para cama.
Assim que eu acordei tomei um café e fui tentar fazer a automação novamente e nada saiu,
pensei "acho que estou sobrecarregado vou ouvir um pouco de música ler algum livro para poder limpar a mente" fiz exatamente coloquei uma música relaxante(She's Gone - Steelheart) e li o livro "O médico e o monstro".

Quando deu 22 horas resolvi voltar pro vim e tentar escrever a automação e nada saiu novamente, fiquei preocupado, pois, o que eu iria fazer era um algo relativamente simples, mas mesmo que eu me esforça-se não sai um palavra sequer foi então que comecei a pensar talvez falte uma música, reiniciei meu pc peguei me headset coloquei a minha playlist de Slipknot para tocar abrir o vim, quando começou a tocar Duality, falei agora sim,
vamos codificar..., e pasme mesmo tocando minha música favorita eu não sentia sensação de astro de rock que sempre senti foi então que percebi que algo dentro de mim, tinha se quebrado.

Fui para frente do espelho e, perguntei o que aconteceu com o você? eu pensei respondendo "Você precisa parar agora", eu entendi que programação tinha acabado para mim, não perdi tempo apaguei todas as minhas contas/repositórios do github e gitlab, apaguei todos os meus projetos de estudo e pessoal que estavam no meu computador pessoal, parei meu servidor de desenvolvimento, peguei o notebook reserva e apaguei o sistema operacional depois fui pro meu computador pessoal me despedir dele e removi tudo o que tinha nele, tranquei as faculdades EAD que estava fazendo e guardei todos os meus livros técnicos em um armário.

Eu sei que essas decisões foram rápidas demais porem não consigo mais estudar ou ouvir a palavra programação, me sinto vazio. "Começo pode ser final, final pode ser começo".

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Li o seu texto e fiquei bastante surpreso com o último parágrafo sobre a sua possível desistência. Não me considero um programador de elite, mas, ao longo da minha carreira, construí algumas coisas tanto para mim quanto para empresas. O que torna a programação tão especial é que ela é um conhecimento acessível a todos e, sim, desafiador. Pode ser que a pessoa que comentou algo sobre sua trajetória realmente não entenda a complexidade do processo de programar – e tudo bem.

Talvez eu soe um pouco direto, mas peço que entenda: pensar em abandonar a programação parece quase como negar tudo o que você construiu até agora. Aos 23 anos, após uma demissão que me abalou profundamente, eu também pensei em desistir. Na época, escrevi algo parecido e postei no LinkedIn (algo do qual me arrependo bastante hoje). Mas uma frase simples me fez continuar: "Eu preciso saber como essa história termina." Por mais clichê que pareça, toda caminhada é cheia de obstáculos, e é comum a nossa geração esperar resultados imediatos, ou se tornar o melhor da noite para o dia. Isso simplesmente não acontece.

O impacto que essa situação teve em você pode estar ligado ao seu ego. Uma coisa que sempre me ajuda a manter o interesse em qualquer assunto é assumir que sei muito pouco sobre ele e estar aberto a aprender, sempre reconhecendo que nunca serei "o melhor". Isso não é fraqueza; é força. Ter ego é importante para manter a confiança, mas deixar que ele domine – seja por pressão interna ou externa – pode se tornar uma grande armadilha.

Siga em frente. Desistir agora seria deixar a história pela metade. Mesmo que você não alcance exatamente o que almeja, poderá sempre dizer que deu o seu melhor, que lutou até o fim. E isso, por si só, já faz toda a diferença.

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Cara, não costumo escrever por aqui, mas seu texto me motivou a investir meus primeiros minutos no TabNews.

Primeiramente, espero que esteja bem e que receba esta mensagem de mente aberta.

Na vida, em casos como esse, nunca é sobre a opinião dos outros (pelo menos não deveria), mas sobre você, seus talentos e/ou vontades e o que você decide fazer com eles.

Fazendo comparações com o esporte, os caras mais insanos do futebol, automobilismo e basquete por exemplo tinham um poder mental e uma força de vontade muito maior que a dos de seus concorrentes, por isso se tornaram lendas. E isso não significa que eles é que estavam certos, pois todo bônus tem também o ônus. Só que a jornada deles era essa.

Ayrton Senna, Kobe Briant, Lebron James, Stephen Curry, Cristiano Ronaldo, Ronaldo Fenomemo. Se procurar saber a história desses caras, vai entender o que significa vontade e resiliência. Recomendo inclusive buscar documentários sobre eles para entender um pouco mais sobre o que estou falando.

Se você decide desistir diante de obstáculos que aparecem, tudo bem, pois cada um sabe o peso que pode carregar. Os caras que citei acima conseguiram carregar um mundo nas costas para chegar onde queriam. Senna e Kobe infelizmente não puderam aproveitar a vida depois de tantas renúncias, pois o tempo deles aqui com a gente acabou de forma repentina. Por outro lado, Fenômeno está por aí colhendo os frutos de todos os sacrifícios que fez para continuar fazendo o que amava e com a excelência que sabia, mesmo depois de 2 rompimentos de tendão patelar.

Ou seja, tudo é sobre como escolhemos lidar com os obstáculos, sobre a conciência do peso que podemos carregar (e cada um sabe o seu), sobre as renúncias que estamos dispostos a fazer e sobre o quão estamos tranquilos com a nossa decisão.

Não é errado desistir. Triste é desistir sem ter conciência do todo. Se isso não é algo que quer pra sua vida, tá tudo bem, mas se era algo importante, uma frase de algum idiota não poderia ter um peso tão grande a ponto de te tirar do caminho.

Outros exemplos de grandes que "desistiram". Ronaldinho Gaúcho e Adriano Imperador tinham potencial para serem MUITO maiores do qie foram, mas escolheram as jornadas que mais os agradava. "Pararam" cedo para o padrão do futebol. Mas e daí. Os caras são enormes mesmo assim.

Se está tranquilo com sua decisão e sereno de que este é o caminho, segue em frente que a vida vai te reservar coisas maravilhosas.

Abração e boa sorte na jornada, independente de qual seja.

Dica: Se puder, assiste o filme A Forja que está nos cinemas agora.

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Bom, contando uma história que aconteceu comigo: durante a faculdade, um amigo me disse: "Qualquer um pode programar. Você faz engenharia, tem que focar em ser gestor". Ele era uma pessoa que eu respeitava, e, durante um tempo, isso acabou me limitando em me tornar um programador melhor.

Eu até quis desistir em um momento, porque achava que tinha escolhido a profissão errada. Mas depois, por querer ir embora do Brasil, acabei vendo um vídeo do BRKsEDU, no qual ele falava: "Se você for um programador medíocre, por que iriam querer te contratar, se há programadores medíocres no próprio país?" Isso mudou minha mentalidade e me trouxe até onde estou.

Eu tenho um vídeo em que pensei em desistir por ter encontrado uma barreira no projeto de um jogo que estou desenvolvendo, mas, depois de dar um tempo e respirar, tentei novamente algum tempo depois e consegui. Pode ser que você só precise de um tempo para retomar.

Sobre desistir, sim, é uma escolha. Escolher é perder. A questão é entender se isso é realmente o que você quer ou se é algo que está considerando apenas por ter encontrado uma barreira.

Espero ter ajudado.

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