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A ideia da reforma tributária, além de simplificar e unificar os impostos, é que TODOS os setores paguem o mesmo porcentual, mas se ficarem abrindo excessões, esse percentualmente vai aumentar para os demais setores. Tem setores, principalmente a indústria de transformação, que paga muito imposto, pois a dinâmica atual faz ela pagar imposto sobre Imposto para cada etapa da cadeia produtiva. A alíquota adotada será ajustada levando em consideração a arrecadação atual, justamente para não haver aumento da carga tributária. O que vai acontecer é apenas um rebalanceamento, uns vão sair ganhando e outros vão sair perdendo, mas todos eles são empresários, e no final todos eles vão pagar a mesma alíquota, o que é muito mais justo, né?

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Não, não é justo. Inclusive é até meio antagônico em relação a real finalidade do imposto. Na economia é consenso que o imposto (não apenas ele, a tributação em si) são feitos essencialmente para estimular ou desestimular setores específicos, uma das principais ferramentas estratégicas internacionais e nacionais do governo de aplicar sanções e tal. Aqui no Brasil, o governo vê como fonte de receita.

Se a indústria de transformação paga imposto excessivo por conta da forma burra que ela é feita, altera-se essa dinâmica ou mitiga os impostos para essa área de forma que incentive ela e ponto. Cá entre nós, o Estado tem lugares de sobra para diminuir os custos e gastos para conseguir absorver essa redução de imposto sem precisar punir os outros setores.

Na real, o que isso vai fazer é travar todo o desenvolvimento do país nas poucas áreas que estão conseguindo fazê-lo em prol de fazer com que todas as áreas do país sejam iguais na mediocridade. Se área X funciona porque tem menos imposto e você quer que área Y também se desenvolva, diminiua-o da área Y também.

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Dezenas de países adotam esse modelo tributário, dentre eles Japão, Noruega, Austrália, Canadá e Alemanha. Será que esses países são travados? Tem tanto economista de renome que é favorável, eles não iriam dar essa bola fora apoiando essa reforma pra depois se queimarem.

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1º ponto que faria essa comparação um falso-equivalente. Sabe de algo em comum que todos estes países tem e que o Brasil não? São desenvolvidos.

Contudo, vamos brincar neste cenário desenhado, tenho ABSOLUTA certeza que eles não praticam o que você falou, de um imposto único para todos os setores pagarem igualmente, para mim chega até ser irreal alguém acreditar nisso por um segundo sequer, mas talvez eu esteja na minha bolha, pois seria fácil uma ideia para quem nem terminou os estudos acreditar.

Todos os países tem seus setores que são mais incentivados do que outro, por exemplo, na Noruega é a indústria petrolífera fortíssima deles (o governo não só aplica isenções, mas o próprio governo norueguês investe em indústria petrolíferas do exterior). Isto é só um exemplo... Fora que você aumentar ou diminuir o imposto de importação de X e Y países são maneiras de sanções economicas, entende o quão fundamental estrategicamente são os impostos? Até para a soberania da nação.

Finalizando, nem vou me dar ao trabalho de citar que o Brasil é o país com o menor retorno diante da carga tributária do mundo e de como isso não retornará ao povo (ao contrário de alguns países citados e também é o porquê a comparação unicamente da carga tributária não é lá grande coisa).

Mas um ponto interessante, sobre estes economistas renomados, poderia me citar o nome deles? (Espero que seja fielmente de economistas falando especificamente do cenário brasileiro e não dessa falsa correlação desenhada)

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A carga tributária da Noruega é (42,80%), muito maior do que a nossa (33,71%), e com relação a investir em outros países, ela estará sujeita a legislação tributária desses outros países, ou seja, não faz sentido nenhum esse exemplo.
Nesse novo modelo tributário já está previsto aliquotas menores para um seleto grupo, que pode variar de acordo com a necessidade, o ideal seria que isso fosse definido de forma técnica, evitando ao máximo o lobby de setores querendo ter vantagens sobre os demais.
A reforma tributária não vai melhorar o uso do dinheiro arrecadado, mas o objetivo da reforma não é esse.
Nessa matéria possui a lista dos economistas que eu havia citado.
https://www.infomoney.com.br/politica/economistas-defendem-reforma-tributaria-para-destravar-pais-e-acreditam-em-legado-de-prosperidade-transparencia-e-mais-justica/

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Amigo, se decide. Você quer falar da carga tributária geral ou a forma que ela é recolhida? Quanto malabarismo para justificar o óbvio. Você só está copiando e colando o que é dito exaustivamente nas bolhas, pare um pouco e reflita, por favor.

Quem disse que o Brasil paga muito imposto, foi você, em momento algum citei isso para contrariar a PEC:

Tem setores, principalmente a indústria de transformação, que paga muito imposto, pois a dinâmica atual faz ela pagar imposto sobre Imposto para cada etapa da cadeia produtiva.

O meu ponto é, centralizar a arrecadação de imposto para todos os setores como você citou é literalmente um tiro no pé que contraria a própria função dos impostos que é estimular ou desestimular setores específicos da economia. Simples assim!

A arrecadação dos impostos do Brasil é ruim pela forma que ela é feita e como é distribuída (é o país com o pior IRBES do mundo), e se o plano para amenizar isso for planificar a tributação vai ser pior do que já está!


Último adendo, NUNCA mais cite esse exemplo da Noruega, afinal, ela está na 2º posição de melhor IDH do mundo, o Brasil em 87º, estamos atrás de Uruguai, Chile e a COSTA RICA, mesmo cobrando MUITO mais de imposto que eles! Ou seja, os tributos tanto retornam para a população como benesse quanto a população tem condições melhores para arcar com eles.

Isso sem citar a burocracia de 500 mil normas regulatórias no Brasil que obrigam outros custos e engessamentos.

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Tu não tens a mínima ideia do país em que vive e quem é o governo. Não é possível. Um governo gastador e com histórico de corrupção com ainda mais poder e dinheiro. É triste ver pra onde estamos indo.

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