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Essa noção de que não dá para ser bom em várias coisas diferentes é completamente falsa. Pesquisem pelo termo "polímata" no Google. Aristóteles por exemplo se destacou em três áreas diferentes: biologia, matemática e filosofia.

Ok, vocês podem argumentar que é "uma exceção à regra". Mas para pra pensar: se você consegue ser acima da média em uma coisa, por que não conseguiria em duas? O que te impede? Ou colocando em uma metáfora: se você consegue subir uma montanha, por que não consegue subir outra?

Já vi muitos especialistas que tinham um conhecimento bem básico e abaixo do meu, um generalista. Além disso quem me conhece da área de WEB acha que sou especialista em backend. Quem me conhece dos grupos de C/ASM acha que sou especialista em baixo nível. E quem me conhece de grupos de sec. acha que sou especialista em segurança. Não dá para ser especialista em três coisas diferentes. Tem algo de errado com a definição de "especialista" da galera, não acha?

Especialista não é sinônimo de competente nem de "acima da média", ser especialista só significa que você tá focando sua carreira em uma tecnologia específica. Isso nem quer dizer que você seja/será bom com essa tecnologia. Um especialista pode muito bem ter menos conhecimento sobre o assunto do que um generalista. ¯_(ツ)_/¯

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Não. Entenda: especialista não significa ser bom. Especialista é alguém que dedica seus estudos à um tópico específico. SÓ ISSO, nada mais!

Só porque uma pessoa dedica estudos a algo específico não significa que essa pessoa será boa nesse assunto, não significa que ela terá um conhecimento acima da média sobre o assunto.

Ser acima da média em algum assunto NÃO é um "traço de especialista". Tira da cabeça isso. rsrsrs.

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O objetivo dos meus posts é gerar discussões que possam agregar valor para a comunidade, especialmente para aqueles que estão passando por uma transição de carreira. Eu faço isso em todas as minhas redes sociais e tenho um senso crítico que me motiva a sempre buscar novas perspectivas (por isso, não vou tirar nada da cabeça, rsrs).

Abordei a questão do pato na área de TI e destaquei que não há uma abordagem certa ou errada. Depende muito das preferências pessoais, objetivos de carreira e demandas do mercado. Em resumo, o pato na TI pode ser tanto especialista quanto generalista, mas o que importa é ter a flexibilidade para lidar com uma ampla variedade de desafios e adaptar-se às mudanças de tecnologia e necessidades dos negócios.

Uma coisa é certa: um especialista, no mínimo, precisa ser bom no que faz! Mas não é a única forma de se tornar bom. O ponto chave aqui é a Flexibilidade.

Obrigado pelo seu comentário!

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Não critiquei nem fui contra isso. O ponto que eu estou levantando agrega valor. Essa ilusão de que um especialista necessariamente é bom no que faz ou entende do que está falando é prejudicial por dois motivos:

Motivo 1

Tá cheio de charlatão por aí enganando milhões de pessoas no Brasil e sendo chamado de "especialista" nisso ou "especialista" naquilo.

Ou você tira da cabeça que quem é chamado de "especialista" sabe do que tá falando, ou você vai cometer um monte de erros por confiar nos tais dos "especialistas". A escolha é sua.

Gosto sempre de lembrar: Ciência da Computação é, pasme, uma ciência. Portanto não cabe margem para apelo à autoridade ou qualquer outro tipo de falácia.

E ao reforçar a falsa ideia de que um especialista tem "Habilidade aprofundada em uma área específica" enquanto o tal do generalista tem "Limitação de habilidades", você reforça o apelo à autoridade na mente das pessoas. Isso é prejudicial e anticientífico.

Motivo 2

Tem muita gente que se ilude com essa palavra "especialista" e acaba perdendo a oportunidade de aprender. Já vi muita gente, por exemplo, que se considerava especialista em linguagem C e cometia diversos erros básicos.

Daí a pessoa vai lá, é contratada com "especialista" e automaticamente se ilude se considerando "bom" ou "pika" no assunto. Isso porque todo mundo diz que "um especialista, no mínimo, precisa ser bom no que faz!"... Então se todo mundo chama ele de "especialista" e ele foi contratado como "especialista"... Pronto, ele é "no mínimo bom no que faz"... Só que não!


Enfim, só concluindo que não é a decisão de ser "especialista" ou "generalista" que torna alguém bom no que faz. Isso é uma falsa dicotomia.

Uma pessoa pode ser especialista e ruim no que faz sim. Eu já vi especialistas ruins no que fazem demais na minha vida para ter crença no contrário...

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