Acredito que isso seja apenas o capitalismo entrando em ação. Uma empresa não é uma instituição de caridade, então obviamente que elas vão tentar ao máximo obter a maior quantidade de lucro com a menor quantidade de gastos possível. Se elas conseguirem contratar uma pessoa que faça o trabalho de dois, literalmente estão economizando o dinheiro que iria para outro funcionário inteiro.

Não estou dizendo que concordo e muito menos que está correto. Apenas é o sistema em que vivemos.

Minha experiência de mercado diz que nem sempre todas essas qualificações são pedidas na hora H, na maioria das vezes é apenas uma parte, não o todo, mas caso você tenha uma reunião técnica com um líder, é sempre bom bater esses pontos de maneira discreta para evitar surpresas mais para frente.

Então sim, concordo com você e complemento dizendo que sempre foi assim e não vejo cenário de mudança. Raras são as empresas que não possuem essa mentalidade. Se encontrar uma empresa que não possua essa mentaliade, agarre a oportunidade com unhas e dentes.

Entendo o que você disse, mas acho que não seria sobre qualidade mas sobre habilidade. Pois qualidade (do produto final ou dos processos) é bem mais fácil de ser administrado pela empresa/cliente do que a habilidades dos profissionais.

Além disso, como você mesmo pontual, qualidade é subjetivo pois os critérios do que é qualidade são definidos por quem vai consumir o produto ou serviço. Já habilidades são mais fáceis de categorizar e classificar.

Fora isso, concordo com muita coisa que o @dalacorte falou.

Depende, o que é um pleno para você ? Pra mim um pleno com menos de 5 anos de experiência prática no mercado não é pleno não, senior dos 8 a 12 anos e júnior com menos de 2 anos de experiência também não existe.

É claro que tem muita empresa sacana, mas a sensação que eu tenho é que com a onda da pandemia, onde realmente qualquer imbecil que soubesse ligar um computador era contratado como júnior, deixou o povo muito mal acostumado