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Uma dúvida boba - O que aconteceria se houvesse uma falha no Pix?

Olá pessoal, hoje, antes mesmo de me preparar para minha rotina, fui assombrado por uma dúvida que não me saiu da cabeça até agora: Quais seriam as consequências de uma pane de uma semana, como exemplo, no método de pagamento PIX? Sei que o PIX não é a moeda que utilizamos hoje em dia(duh), mas é de senso comum que estamos observando cada vez menos o real em papel circulando por aí. Também tenho conhecimento de que o PIX possui redundâncias em relação a falhas, mas quais seriam as consequências tanto a nível tecnológico quanto econômico se essa forma de pagamento tivesse uma pane? Apesar de ser um dúvida simples, queria reflitir com vocês os diferentes cenários e possibilidades de um acontecimento quase que apocalíptico como esse hoje em dia

Também abro espaço nesse post para a seguinte discussão: em outros países existe uma certa relação com as formas de pagamentos instantâneos, em certos países não é algo centralizado em um banco central, por exemplo, apesar de existirem regulamentações. Em alguns países, especialmente aqueles com sistemas financeiros mais descentralizados ou em desenvolvimento, as formas de pagamento instantâneo podem não ser centralizadas por um banco central. Em vez disso, diferentes entidades financeiras ou até mesmo empresas de tecnologia podem fornecer serviços de pagamento instantâneo. Esses sistemas podem ser regulamentados por agências governamentais ou órgãos reguladores específicos, mas não necessariamente controlados diretamente por um banco central

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Pix é só mais um. Ele cresceu assim pois é apoiado pelo governo. Ele não revolucionou, apenas padronizou em nível nacional algo que ja existia e existia de outras formas. Inclusive sem regulamentação. Picpay fez uma campanha de marketing gigantesca e se transformou em um dos maiores bancos do país. Mercadopago já existia e também já tinha pagamento via QRcode antes dele e hoje faz milhões de transações. Paypal chegou muito antes desses. E por aí vai.

A discussão de pix ser ou não ser controlado por banco central é desnecessária. Ele é só mais um meio de pagamento. Assim como boleto, que é controlado pela FEBRABAN, que é a federação brasileira de bancos e não tem vínculo com o governo. Ou a recente mudança anunciada por eles para transformar o boleto em algo instantâneo. Boleto, inclusive, era padronizado no país inteiro, invejado pelo mundo e amplamente utilizado e sem vínculo governamental.

Respondendo a pergunta: o que faríamos? Nada. Pagaríamos com cartão. Pagaríamos com dinheiro. Faria fiado. Deixa o celular empenhado. Não compra. Cartão que, por sinal, também é amplamente divulgado, usado, padronizado e também sem vínculo governamental.

Resumo: Pix é só mais um meio. E não vai substituir todos.

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Nada. O PIX pode ser substituído com relativa facilidade por transferências bancarias comuns (além da TED, já gratuita em muitos bancos há anos?, e pelo débito.

Obviamente nas primeiras horas haveria gente com dificuldade: saiu de casa sem cartão, não sabe fazer uma TED, etc.

Agora um cenário catastrófico seria uma pane na comunicação bancaria como um todo, algo que impedisse o funcionamento de débito, crédito e transferências. Aí sim, só escapa quem tem o velho papelzinho no bolso.

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A possibilidade de uma pane de uma semana é, praticamente, impossível. Apesar de ser a madalidade que mais cresceu, existem outras. Posso pagar com o código de barras do boleto, cartão de credito, retirar dinheiro no caixa eletrônico , etc.

Se cair a internet, aí sim a coisa complica.

No Canadá, deu um problema com a Rogers (maior provedora daquelas bandas). Foi em 2022 e não lembro quanto tempo ficou fora do ar mas parou tudo. Vai comprar alguma coisa tem que ser em dinheiro pois meios eletrônicos (tipo: interac, cartão de crédito, etc.) não funcionam. Vai tirar dinheiro e a ATM está fora do ar. Junta a isso todos os outros serviços que dependem da internet e imagina o caos.

Se não estiver envolvido, é sentar e aguardar. Se estiver envolvido, não adianta ter dinheiro para um cafezinho pois só depois que o problema tiver sido sanado vai ter tempo para sentar.

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O problema no pix não é ele falhar, pois ele dispõe de dinheiro infinito para funcionar. Ele ser controlado por uma autoridade centralizada é o problema. O banco central não ser do governo não quer dizer que nunca será do governo. Não me assombro do pix falhar uma semana, me assombra o governo (ou o banco central, tanto faz) saber cada detalhe íntimo de gastos de cada pessoa, uma das coisas mais particulares e privadas que se tem. Quem aí não tem um tio que sempre disse para não falar com ninguém sobre dinheiro ou detalhes financeiros? acham que é atoa que nossos antepassados diziam isso?

Vou adorar quando o banco central se integrar a receita federal, vai ser uma de MEI e PJ caindo em malha fina que vai ficar pra história.

Qual a solução para tudo isso? sinceramente, estamos no titanic.

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