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Engenheiro sem Diploma: A Polêmica Jornada de um Dev que Fatura em Dólar

Você já se perguntou se precisa mesmo de um diploma para ser considerado um profissional completo? Entre um commit e outro, essa pergunta não sai da minha cabeça: Posso me considerar um Engenheiro de Software sem ter cursado engenharia?

Código, Chimarrão e Desenvolvimento

Sou um desenvolvedor de Porto Alegre, RS, que começou a programar aos 18 anos. Hoje, aos 27, gerencio minha própria empresa de desenvolvimento e trabalho com clientes internacionais. O caminho? Dois cursos técnicos e muita dedicação no dia a dia.

A Jornada Técnica

Minha história começou com PHP, não ouvia falar muito de frameworks como Laravel no mercado que atuava e as novidades daquela época mudaram bastante já. De lá pra cá, muita água passou por baixo da ponte:

  • 🔧 WordPress (Rápido de construir e cliente feliz? Por que não?)
  • ⚛️ React (rreACT - como diria o @LucasMontano)
  • 🐍 Python e suas aplicações com LLMs
  • 🎯 Svelte e suas possibilidades

O Dilema do Título

Depois de tanto tempo codando, gerenciando projetos e liderando equipes (mesmo que pequenas), me pego refletindo sobre o que realmente define um engenheiro de software.

O Cenário Atual:

  • ✅ Quase uma década de experiência prática
  • ✅ Empresa própria colaborando com outros devs
  • ✅ Projetos internacionais
  • ✅ Stack tecnológica diversificada
  • ✅ Experiência com arquitetura de software
  • ❌ Formação tradicional em engenharia

A Realidade do Mercado

Com o dólar a R$6 e um mercado internacional que frequentemente prioriza portfólio sobre diplomas, as fronteiras entre títulos e competências parecem cada vez mais tênues.

Sobre Competências

No dia a dia, lido com:

  • 🏗️ Desenho de soluções técnicas
  • 🔄 Gestão de ciclos de desenvolvimento
  • 📈 Escalabilidade de sistemas
  • 🤝 Coordenação de equipes e projetos

Reflexões

O mercado de tecnologia tem suas peculiaridades. A regulamentação da Engenharia de Software junto ao CREA em 2018 trouxe uma definição formal: para usar o título de Engenheiro de Software, é necessária formação específica na área.

No entanto, o mercado de tecnologia opera em uma realidade própria. Enquanto localmente o título formal tem seu valor, o mercado internacional - onde muitos de nós atuamos - prioriza competências práticas e resultados entregues. Com o dólar a R$6, muitos profissionais brasileiros encontram oportunidades baseadas em portfolio e experiência comprovada.

Esta dualidade entre regulamentação formal e demandas práticas do mercado levanta questões importantes sobre nossa profissão e como ela evolui no cenário global.

E você, que trilha essa mesma jornada de desenvolvimento, acredita que posso me considerar "Engenheiro de software"?


PS: Este texto não busca diminuir a importância da formação acadêmica, mas sim promover uma discussão construtiva sobre os diferentes caminhos possíveis em nossa área.

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O termo engenheiro é bem específico, ele faz referência a uma formação de base. significa que vc passou dois anos estudando fundamentos da ciência como, cálculo, álgebra, matemática, algumas geometria, física.

não é um nível que vc atinge, é uma formação acadêmica.
Isso não tem nada haver com competência, um engenheiro não é melhor que vc só porque fez engenharia.

A sua pergunta me parece colocar engenheira de software como o nível mais alto que alguém possa atingir. sua trajetória é muito mais que isso.

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Eu também ainda não possuo faculdade, tenho 10 anos de PHP, atualmente trabalhando com desenvolvimento Web com Laravel e seu ecossistema em uma pequena empresa do interior do Paraná. E muitos acham que se você não tem formação, não presta. Grande engano, meu chefe mesmo, programador sênior Delphi, não tem também. A verdade é que a prática vale muito mais que a teoria, e tem quem aprende sozinho com uma facilidade enorme e quem não aprende nem com 10 professores ajudando. Não tiro o valor da faculdade, um dia ainda vou fazer um tecnólogo ead só pra ter o diploma e esfregar na cara de quem pergunta, mas tirando isso, continuo desenvolvendo meus projetos e ganhando meu dinheirinho sossegado.

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Meus dois cents, faço Ciências da Computação e falta só TCC pra ter o diploma em mãos, más já atuo na área com PHP no inteiror do interior de MT.

A faculdade foi boa para abrir e introduzir minha mente para as infinitas possibilidades que há nesse mundo vasto da computação, agora aprender a programar mesmo só veio e vem ainda de muito estudo autônomo.

Escrever código é complexo e demanda muita prática, e é oque vai contar mais no final das
contas, principalmente se você quer atuar no mercado de trabalho(empresa). Se for para fins de educação e pesquisa, trabalhar em uma instituição de ensino, ai o diploma é obrigatório, caso contrário não.

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A resposta curta é não; desde 2018 no Brasil, legalmente, você só pode se intitulizar Engenheiro de Software caso tenha o diploma, pois o CREA passou a incluir essa classe no seu portfolio de classes. O resto, seu conhecimento, ai são outras historias. O que se vê por ai hoje é muito empresário, CEO, dono de startup e etc que só tem um MEI e vontade de fazer.