IA: a nova onda das teorias da comunicação
Oi, gente! Meu nome é Saulo Ferro, mas podem me chamar de Ferro.
Acabei de me formar em Bacharel em Jornalismo, e meu tema de TCC foi a: ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO JORNALISMO: análise das produções jornalísticas nos portais Nexo Jornal e Azmina.
E com esse trabalho, percebi duas coisas. Primeiro que as empresas voltadas para o setor de comunicação estão apenas ridicularizando ou colocando altas expectativas nas empresas as quais lhe favorecem, isso é uma prática que une duas teorias da bíblia da comunicação: teoria do Gatekeeping e a ideia do público unigênico que pode-se segmentar, mas nunca chegará a uma base sólida pois indivíduos podem participar de bolhas que não são atemporais e que muitos não pensam por si só.
A segunda coisa seria a ideia de controlar o que é interesse do público e interesse público, complicado né? Mas resumindo, Interesse Público é toda a notícia vinculada aos ideais estatais que um cidadão deve reconhecer, conhecer e praticar. Já o Interesse do Público é o que o povo, normalmente, quer ouvir... Se o povo quer ouvir de BBB, que dê matéria de BBB à eles (mesma pegada de pão e circo do antigo império romano).
Com isso, podemos concluir que a mídia generalizada está, por meio de publicidade e propaganda, difundindo por meio de matérias de Interesse Público os valores de matérias de Interesse do Público, afinal, quantas matérias falam ou mencionam IA e na verdade é apenas um singelo software inteligente? Muitas, isso se deve à fraqueza e arrogância do público e dos repórteres-gatekeepers que escrevem por favorecer a política interna da empresa em vez de cumprir com a entrega de informação completa. No fim, se o jornal ou o perfil de rede social tiver ligações com certa companhia, falará só coisas boas sem se importar com a honra e com seu público, logo estes, caso não se atentem, poderão ser os novos gladiadores na qual terão uivos das arquibancadas em cima de suas cabeças vindo dos lugares que anteriormente eram ocupados por eles.
Para concluir, eu como um jovem de 22 anos, sei que essa tática mercadológica é maquiavélica, mas muitos não conseguem ver e acabam sendo consumistas de uma marca pois um porta-voz bem posturado cativou-lhes. E isso é desonroso para jornalistas, publicitários, social mídias e outros comunicólogos, mas o que eles, o que eu posso fazer, o que os programadores daqui podem fazer é divulgar, esclarecer, fornecer informações precisas na nossa língua, pois, após ler muitos livros e artigos para meu TCC, a interpretação da área de lógica-matemática é sucateada nas produções da áreas de comunicação pelos próprios pesquisadores que não conseguem criar uma análise estruturada por causa da alta velocidade que a tecnologia por debaixo dos panos muda. Então, nossa parte como desenvolvedores é ajudar um amigo de humanas que está criando um trabalho comunicacional voltado à tecnologia e só se baseia nos escritores de comunicação, gente, o mais avançado em sentido de difundir entre grande parte dos estudiosos da leitura profissional no curso de Jornalismo sobre jornalismo tecnológico é hiperlink, então peço que se um amiguinho seu que está fazendo um projeto de filme, matéria ou propaganda sobre IA, der uma ajuda... Ele certamente está perdido em sua base referencial.
OBS: Aqui estão meus outros dois artigos que debato sobre IA fora da bolha tech: