Cara, isso é muito verdade! O Twitter por anos foi um fosso que eu entrava e ficava horas a fio por lá. Minha época de TCC foi MUITO prejudicada por esse hábito.
No final de 2018 decidi, assim como você, a ficar uma semana sem Twitter. Resultado: estou sem Twitter até hoje e não sinto falta alguma. O principal fator foi a saúde mental. Realmente o Twitter naquela época (não sei hoje em dia), era um lugar bem deprimente/opressor.
Hoje percebo que estou mais controlado com redes sociais, mas percebi que os vídeos rápidos - shorts e reels - são bem dopaminérgicos. Se você não tomar cuidado (principalmente na hora de 💩 pra mim) é fácil passar uns 40min rolando a tela.
O ciclo da dopamina com redes sociais é algo que funciona tipo a imagem a seguir:
E realmente é isso. Não só rolar um feed gera prazer, mas receber likes, comentários e coisas do tipo, são ações que liberam pequenas doses de dopamina pra gente. E o cérebro adora uma dose extra de alegria, então é bem viciante MESMO! O X da questão pra gente aprender a fugir deste tipo de coisa é achar a tal da cue (o famoso gatilho que precede o hábito).
Como na imagem acima, o gatilho sempre vai existir e ele que vai desencadear o hábito. O lance é entender isso e fugir. No meu caso, entendi que entrar no banheiro sem celular, era a melhor solução pra não ficar minutos a fio rolando reels e shorts!
Um video bem legal que explica como somos facilmente treinados por gatilhos, é o episódio de The Office em que o Jim treina o Dwight pra sempre esperar um Altoid quando um determinado som toca. O corte dessa parte tem AQUI.
Desculpa o pergaminho, mas achei teu post SENSACIONAL e precisava contribuir contigo! 😄