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Fui Cancelado pela Bolha Dev

Essa semana fui cancelado nas redes sociais.

Depois de um post inocente e corriqueiro (na minha visão) que publiquei no Linkedin, eu fui alçado para a fama aparecendo na timeline de mais de 500 mil pessoas. O motivo? Eu simplesmente advoguei a favor de que os programadores abram suas câmeras em reuniões online. Nunca imaginei que esse fosse um tema tão sensível.

Para ser bem sincero, essa exposição não me incomodou. Acho até benéfico ganhar tanta mídia assim, dada as circunstâncias. O que me assustou foi o nível de alguns comentários. Existem muitas pessoas nas redes sociais que estão completamente desconectadas da realidade.

No texto de hoje eu vou aproveitar esse acontecimento para falar sobre a importância de você saber se comunicar bem (tanto remoto quanto presencial) e também sobre os incentivos de uma carreira longeva.

A primeira vez a gente nunca esquece

Não vou mentir. Um dos meus objetivos, com meus posts, é render engajamento suficiente para que a mensagem se espalhe de forma orgânica. Mas, calma! Não me entenda mal.

Eu não quero a viralização pela viralização. O que eu quero é que a minha mensagem chegue ao maior número de pessoas possível. Na semana anterior ao cancelamento, inclusive, eu já estava conseguindo bons números no Linkedin.

Conforme você vai produzindo conteúdo, você vai medindo a reação do público. Ao longo do tempo, você descobre que existem alguns temas em específico que geram mais engajamento que outros. Com esse trabalho sendo desenvolvido ao longo do tempo, você vai começando a identificar os temas polêmicos. Não pensei que fosse o caso no post do cancelamento.

Esse foi o post:

Post no Linkedin

De fato, esse post nasceu porque eu percebo uma tendência na galera de tecnologia em evitar abrir a câmera. Acontece frequentemente em reuniões que participo.

Essa vontade de não querer abrir a câmera é normal. Eu também tenho um pouco de preguiça. A gente trabalha de casa e, por isso, nem sempre estamos arrumados o suficiente para se apresentar em público. Eu entendo.

Acontece que, para quem está do outro lado emitindo uma mensagem, é muito ruim não ter um feedback visual. Você se sente perdido. Não consegue entender se sua comunicação está surtindo efeito. Como líder, eu já senti esse desconforto algumas vezes. O post nasceu daí.

Nunca imaginei que um assunto tão banal seria objeto de polêmica. Tanto que o processo de criação dessa publicação em específico foi super simples. Sentei, escrevi, postei, repliquei para as outras redes sociais, fechei a aba e segui com o meu dia. Não levou 10 minutos.

Depois de algumas reuniões, fui dar uma conferida nas redes sociais e percebi que o post tinha pego tração no LinkedIn. Fiquei feliz, afinal, trabalho pra isso. Com o dia cheio de reuniões, nem deu tempo de ler os comentários.

Segui com o meu dia. Quando deu a hora do almoço, fui direto para o treino de Crossfit, sem tempo nem de olhar WhatsApp. No meio do treino, quando fui pegar o celular para filmar o exercício, vi uma mensagem do meu amigo Eder:

Mensagem do Eder

Twitter? Cancelado? Bolha dev? De cara fiquei meio assustado.

Terminei o treino e fui entender melhor o que estava acontecendo. Alguém printou o meu post do Linkedin e replicou no Twitter, aparentemente, num tom de chacota. E o negócio viralizou.

É um pouco assustador perceber que tem tanta gente assim falando de você, principalmente num tom negativo. O primeiro pensamento é "caramba, será que eu escrevi algum absurdo e não percebi?". Reli o texto umas 3x tentando encontrar esse absurdo. Não encontrei. A conclusão foi que eu não tinha escrito nada demais. Portanto decidi manter o post.

Como um bom empreendedor, o próximo passo foi começar a pensar em como capitalizar em cima disso. Fiz alguns comentários, alguns posts divulgando a minha newsletter e também enviei mensagem a todos que me seguiram agradecendo e também divulgando a newsletter (inclusive, se você me conheceu através desse cancelamento, deixe seu comentário aqui para eu saber). O resultado foi legal.

Mas, voltando ao fato, como eu disse no começo, o cancelamento não me assustou. O que me assustou foi o nível dos comentários. Dá só uma olhada.

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O que mais me assusta não é o conteúdo do comentário em si. Cada um tem o direito de pensar e se expressar livremente, da forma que bem entender. Isso é genuíno. O que me assusta é a forma como essas opiniões foram expostas.

A rede social não é uma mesa de bar. Não é um ambiente privado e, portanto, seguro. A rede social é como uma praça pública. Na rede social você sempre será julgado pelas opiniões que posta.

Empregadores, colegas de trabalho e potenciais parceiros comerciais são impactados pelo o que você publica. No julgamento alheio, o que você posta te define como pessoa.

Não quero entrar no mérito se esse fenômeno é certo ou errado. O meu ponto é que, independente do que você acha, a coisa funciona assim. Será que a galera que publicou comentários como os que printei acima tem noção disso? Será que eles pararam um segundo para pensar nos riscos e consequências de se expor dessa maneira?

Por que é ÓBVIO que abrir a câmera só vai te trazer benefícios

Em algum dos comentários no Linkedin divulgaram uma pesquisa feita em Abril de 2022 com executivos americanos. Esse é um dos números da pesquisa:

92% of U.S. executives report employees who are less engaged, either frequently on mute or don’t turn on their camera during virtual meetings, probably don’t have a long-term future at their company.

Ou seja, 9 a cada 10 executivos acreditam que pessoas que não ligam as câmeras durante as reuniões provavelmente não terão um longo futuro na companhia.

Mais alguns números:

93% of executives say employees who turn their camera off are generally less engaged in their work overall. Notably, more than 2 in 5 (44%) strongly agree with this.

More than 2 in 5 executives (43%) suspect that employees who are on mute or off-camera entirely are browsing the internet or social media, texting or chatting (40%).

Nearly all executives (96%) agree that primarily remote workers are disadvantaged compared to those who work primarily in the office.

Você pode discordar desses executivos. Algumas afirmações realmente são bem questionáveis. Mas, fato é que esses executivos pensam dessa forma. Fato é, também, que são eles os responsáveis por te promover ou te demitir. É uma boa ideia ir contra essa galera?

Biologicamente falando, existem justificativas para se pensar assim. Eu já ouvi falar de pesquisas que apontam que mais de 50% da mensagem que transmitimos é feita através da comunicação não-verbal.

Comunicação não-verbal são todas as formas de expressão e interação que não envolvem palavras faladas ou escritas. Expressões faciais, linguagem corporal, contato visual, gesto, tom de voz, toque, proximidade física, etc.

Engana-se quem pensa que o ser humano é um ser racional. O ser humano é um ser emocional, mas que tem a capacidade de racionalizar sua emoção. A mente humana é composta muito mais de reações emocionais do que racionais.

Na evolução da nossa espécie, a habilidade de fala se desenvolveu muito mais tarde. Os gestos foram uma das primeiras formas de comunicação e interação social. Devido a isso, o "nosso software" é muito mais capacitado para entender uma comunicação não-verbal do que uma comunicação verbal.

O ser humano é, primariamente, um animal social. Por mais introspectivo que você possa ser, está na sua biologia a necessidade de interagir com outros seres humanos. É uma questão de instinto.

Por outro lado, o trabalho remoto nos isola fisicamente de outros seres humanos. Além disso, não se esqueça que a imagem de uma pessoa na tela do computador e a voz dessa pessoa saindo pelo alto-falante são apenas representações. O seu cérebro não está ouvindo uma voz humana. Ele está ouvindo um som produzido digitalmente que representa uma voz humana.

Por mais que a tecnologia não chegue nem perto de substituir uma interação presencial, ver a imagem de uma pessoa sendo reproduzida na tela é o mais próximo que conseguimos ter de uma interação humana.

Por fim, um dos maiores ativos de uma carreira de sucesso são os relacionamentos construídos. As suas melhores oportunidades profissionais sempre aparecerão através da sua rede. Quase sempre, em momentos em que você não está buscando ou esperando.

Relacionar-se com outros profissionais é a melhor forma de aprender. Existe um aprendizado enorme simplesmente em conviver com quem já percorreu o caminho que você deseja percorrer.

A melhor forma de construir relacionamento, sem dúvidas, é estando presencialmente ao lado das pessoas. Tem como contornar isso e buscar esse desenvolvimento de forma remota? Tem. Vai ser mais difícil? Vai. Se você não abrir a câmera vai ser mais difícil ainda.

O caminho para o sucesso é dar muito mais que receber

Dito tudo isso, quero finalizar esse texto citando um outro ponto que está escondido no meio de toda essa discussão.

É claro que existem motivos genuínos para que uma pessoa não ligue sua câmera em reuniões. Em vários comentários vi pessoas citando a dificuldade de algumas pessoas em ligar sua câmera devido a algum tipo de fobia, ou algum tipo de condição com relação ao desenvolvimento neurológico. Sem dúvidas esses casos devem ser tratados de forma individual. Acontece que esses casos são exceção, e não regra.

Se recusar a ligar a câmera simplesmente porque você está com preguiça de colocar uma roupa legal e pentear o cabelo é uma atitude egoísta e imatura. Por trás desse comportamento se esconde uma mentalidade nociva: a de que você está preocupado somente em receber.

A mentalidade por trás de uma carreira de sucesso prega o oposto: servir. Você, como profissional, deve servir a empresa para a qual trabalha. A empresa, por outro lado, também deve te servir como colaborador. É uma via de mão dupla.

É preciso entender que o mundo não se trata de nós contra eles. Por mais que haja uma forte propaganda ideológica para te convencer do contrário, o mundo é feito majoritariamente de pessoas comuns buscando por um lugar ao sol. Você é uma delas. Eu sou uma delas. Seus líderes são uma delas.

A melhor forma de alcançar o seu lugar ao sol é servindo. É procurando dar muito mais que receber. É plantando. É resolvendo problema dos outros. É gerando valor ao próximo.

Hoje o mercado de tecnologia está extremamente favorável para quem sabe programar. Por isso, um comportamento imaturo acaba sendo relevado em detrimento de uma entrega técnica.

Será que daqui 10 anos, com o avanço das ferramentas no-code e da inteligência artificial, o mercado seguirá permitindo comportamentos imaturos? Fica a reflexão.


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💪🏻 O meu objetivo, com essa newsletter, é ajudar programadores que desejam empreender, ou que querem desenvolver seus soft-skills, mas ainda possuem uma visão muito técnica e pouco estratégica.

Além disso, pretendo também compartilhar outras coisas, como um pouco dos bastidores da construção de um negócio SaaS, as minhas opiniões e meus aprendizados. A ideia geral é ser uma documentação pública e estruturada dos meus aprendizados ao longo dos anos.

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Esse é o tipo de coisa mais simples do mundo, quem estiver na call e quiser ligar a câmera que ligue, quem não quiser que não ligue.

Eu trabalho em home office, mas não moro sozinho, demais pessoas tem atividade na casa. Ligar a câmera nessas situações pode gerar mais distrações do que foco, a galera fica prestando atenção no que acontece atrás de você, e aqueles fundos digitais são ridículos.

Quando estou sozinho, abro a câmera normalmente.

O que não pode haver é obrigatoriedade, isso é coisa de chefe carente. Meus funcionários são livres para decidir isso, pois nao é o fato de ligar a câmera ou não que vai gerar resultados.

Se quer que a galera se sinta a vontade em abrir a câmera, providencie um ambiente saudável que naturalmente isso vai acontecer.

"Ah mas sem câmera parece que as pessoas não estão prestando atenção". Reuniões longas, sem objetivos claros, sem pauta, vão gerar desinteresse com câmera ou não.

Reuniões que tem planejamento/pauta/objetivo normalmente tem alguma apresentação que será compartilhada. Então o foco deve ser a apresentação, não as "microjanelas" com as câmeras do pessoal olhando pra frente.

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Perfeito, os dois últimos parágrafos resumem tudo. Concordo também com deixar pra cada um decidir se liga ou não a câmera.

A adoção em massa das reuniões online é um fenômeno recente e ainda estamos entendendo o que funciona e o que não funciona. Por isso não gosto da afirmação do post, de que é "óbvio" que fazer um ou outro será sempre bom (ou sempre ruim). Não é, e ainda estamos tentando achar o ponto de equilíbrio. E pela polêmica gerada, parece que vai demorar...

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Só pra dar um contraponto...

A adoção em massa das reuniões online é um fenômeno recente. Claro que antes já existia, mas não na escala atual, que foi impulsionada pela pandemia.

O fato é que ainda estamos entendendo o que funciona e o que não funciona. Têm surgido estudos sobre os efeitos das reuniões online, e muitos resultados não são bons.

Só pra citar um exemplo, em uma reunião presencial fazemos contato visual com uma pessoa de cada vez. Mas online, aquela grade que mostra todos ao mesmo tempo faz com que tenhamos contato visual com todo mundo de uma vez, o que é anti-natural e causa cansaço e estranhamento.

E vale lembrar que muitos desses efeitos são inconscientes: a gente pode até achar que não dá nada, mas nosso cérebro está registrando e no fim sofremos os efeitos mesmo sem perceber.

Além disso, vários estudos são de longo prazo e portanto ainda não terminaram de avaliar os resultados. Ou seja, é muito cedo pra afirmar verdades absolutas, como dizer que é "óbvio" que determinada ação sempre será boa, ou concluir que todo mundo que opta por não fazer algo é por preguiça, descaso ou seja lá o que for.

Por fim, lembre-se que estudos científicos analisam a média, ou porcentagens e tendências em grupos grandes. Dizer que "comigo não acontece" ou "não conheço ninguém assim" é mera anedota, e casos anedóticos não servem para invalidar um estudo (somente outro estudo e/ou revisão por pares tem esse poder) :-)


Na verdade o problema vai um pouco além, pois muitos estudos apontam que o excesso de reuniões online pode piorar vários aspectos da vida pessoal e profissional. E novamente, como é um fenômeno recente, ainda é cedo pra tirar conclusões definitivas. Mas é interessante que muitos concluem que desligar a câmera pode ser benéfico em alguns casos.

Eu prefiro analisar caso a caso, em vez de afirmar categoricamente que ligar (ou desligar) sempre será bom (ou ruim).

Se por um lado muitos gestores ainda obrigam todos a ligar a câmera, por outro muitas pessoas já perceberam que o velho estilo baseado em comando e controle, micro-gerenciamento e "rédea curta" está com a aceitação cada vez mais baixa. Talvez sejam tais gestores que precisam se adaptar aos novos tempos...


Por fim, recomendo este ótimo podcast sobre o assunto. E para quem quiser se aprofundar, ali tem também os links de vários estudos que usaram como base para o episódio.

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É, muita cosia precisa melhorar. Mas eu não quero mais o jeito antigo. Posso ser estranho nisso, e já estava nessa há muito tempo :D Mas isso importa pouco pra mim, estou querendo respirar outros ares. Farei o que poderia ser o oposto disso, mas não vou dizer ainda :D

Tudo tem solução, somos engenheiros, até para resolver questões humanas,daremos um jeito de jogar a água suja sem o bebê. Os softwares precisam mudar. Tem que ter gente especializada trabalhando nisso e dando cursos (olha a oportunidade aí) para fazer as pessoas fazerem o'certo, só não pode ser vendedor de ilusão, precisa ser comprovado. Adivinha se terá oportunistas?

Concordo com tudo e é bom dizer que estudo não é prova também. Anedota muito menos. Alguns estudos podem eventualmente trazer uma prova junto.

Excesso de reunião é ruim. As pessoas deveriam ter mais liberdade para trabalhar. Mas entendo que muitas pessoas não podem. Eu acho que deve ter reuniões O2O, não em massa, que é você sentar do lado do seu companheiro para discutir algo, o grosso do o'que fazemos presencialmente é isto. Precisamos diminuir as reuniões onde não precisa de todo mundo. E fazer as que precisam ser mais produtivas. E mais humanas no sentido geral.

E precisamos respeitar o jeito de cada um, dentro do que dá, para não atrapalhar o coletivo. Isso é já deveria ser remoto ou não. Por isso precisa contratar pessoas que estão com a mesma filosofia, não só contratar quem sabe fazer algo. Eu já recusei emprego, e quebrei a cara em um emprego que eu não tinha a cara da empresa, mas não percebi antes. Eles me queriam tanto que não perceberam também, e dava pra ver, porque eu não escondo. Como pode ver nos meus textos.

Como sempre isso aí é uma visão equilibrada.

Espero ter ajudado.


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).

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Isso porque o assunto foi sobre ligar a câmera. Imagina se fosse sobre uma suposta volta ao presencial.

Infelizmente hoje vivemos em um mundo onde se você pensa diferente, então és meu inimigo. Em vez de discordarem de ideias, hoje preferem "cancelar pessoas".

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A comunidade dev é uma das mais hostis quando se pisa fora da caixinha do senso comum. Nesse caso, qualquer opinião contrária gera a reação: "Isso é exploração feita pelo empregador malvado, fique quieto".

Já deixei de expor muitas ideias por causa disso, o Moacir foi corajoso em mexer no vespeiro.

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Isso é desculpa para micro gerenciamento, e acho que você só está querendo ganhar mais views postando aqui, típico de startupero coach

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Cara, eu não queria comentar, estava coçando pra não fazer isto, mas.... esse final me pegou.

Será que daqui 10 anos, com o avanço das ferramentas no-code e da inteligência artificial, o mercado seguirá permitindo comportamentos imaturos? Fica a reflexão.

Não quero parecer rude, mas .... Mano????? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Só relatando, porque sei que essa "geração" gosta de coisas OBVIAMENTE mastigadas. Concordo com alguns pontos, alguns outros parece que tu tá vivendo no mundo de nárnia. Mas é válida a discussão sim.

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Já recusei e cancelei contratos de trabalho onde era obrigatório ficar com a webcam ligada...

Assim como o pessoal disse, ligar a webcam é uma escolha 100% pessoal.

Infelizmente muitos programadores não possuem um ambiente próprio para o trabalho, meu computador por exemplo fica na sala.

Para mim esse negócio de ligar a webcam é um grande retrocesso...

Se o chefe e meus amigos de trabalho querem socializar, eu marco um jantar na minha casa.

Queria ver se eles teriam todo esse esforço para vir "socializar"

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Ligar a câmera não é um tópico tão uau acho...posso não lugar a cam numa call de 2mn, 10mn, só mostrar tela.
Bem nada haver "mostrar o rosto pra trabalhar com pessoas" e os telemarketing?

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Quando vc diz "cancelado", quer dizer o que?

Perdeu seguidores? Te bloquearam? Ou foi só um monte de gente discordando?

Pergunto porque parece que o termo "cancelado" banalizou, tem gente que usa pro terceiro caso, sendo que um monte de gente discordando é a base da Internet, principalmente no Twitter, kkkk

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O povo é timido mesmo, antigamente eu também não ligava a câmera.
Hoje em dia ligo a camera em apresentações importantes ou na hora da zueira. Daily praticamente nunca ligo, exceto se tiver na hora da zueira, até pq n acho necessário ligar em reuniões como essa ou as de trabalho

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Eu vi a treta. 🤣🤣🤣🤣🤣
Tbm acho que é melhor ligar a camera. Ja tive reuniões onde alguns devs ficavam com a camera desligada e a impressão q dava era que eles nao estavam prestando atenção na reuniao.

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Como um bom empreendedor, o próximo passo foi começar a pensar em como capitalizar em cima disso

Amei! Hahahaha.
Enquanto uns choram outros vendem lenço.
Liga a p0rr4 da câmera, dev!