Programação não é ou não era uma coisa com valor social(na escola) então pessoas que não se encaixam nesse modo "geral" de gostos acabam se interessando por programação. E isso é uma comunidade então programadores se comunicam com programadores mas talvez por falta de pratica ou de gostos parecidos tem dificuldade em se comunicar com os outros.
Entendo teu argumento mas ele faz sentido só se você pensar que desenvolvedoras só irão lidar desenvolvedoras. Dentro da comunidade sim, no mundo real não.
No trabalho você tem que trabalhar com times, entender requisitos, detalhar bloqueios, etc. Se você restringir a tua comunicação ao time de desenvolvimento, hoje, te garanto isso vai limitar tua carreira.
E eu queria entender o que são esses gostos que vc citou. Juro que dei uma bugada nesse momento.
Compartilho totamente da tua visão, é impressão minha ou isso é bem mais explicito na geração mais jovem?
Creio que antigamente era bem menos perceptível esse problema pelo difícil acesso a tecnologia.
Mas quando falamos de humanos devemos lembrar que somos também afetados por coisas na mente que fogem do nosso controle.
Imagine alguem de 18 anos passar 10h do dia codando e 1h conversando e interagindo (alguns nem isso) e muitas das vezes assuntos nada críticos ou importantes, o fato da lingua de programação ter sua própria forma de ser escrita não poderia afetar o desenvolvimento social das pessoas? Seria um pensamento de querer ao inves de traduzir o codigo para a nossa lingua o português, os jovens estão considerando programação sua língua materna e traduzindo para a língua dos "neandertais"(pessoas que nao entendem língua técnica, contém ironia)?