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"mas pretendo reescreve-lo em Rust" :D :D :D

Espero que um dia coloque no gh.

E "exatamente" talvez seja um pouco de exagero, mas lembra um pouco em alguns casos. Dá pra fazer bem OOP (depois vi que vc já deve ter visto algo assim, eu vou respodnendo conforme vou lendo :) ).

Java realmente não é o melhor exemplo de OOP, para o bem ou para o mal.

Você sabe que o autor do termo "orientado a objeto" considera que a linguagem mais OO é Lisp e não a criação dele? Dá para discutir isso e já o fiz em alguns textos meus.

Concordo que para o aprendizado geral do desenvolvimento de software da melhor forma exige saber linguagens/paradigmas diferentes. Para o aprendizado inicial eu acho que não, é muita informação. Também admito que hoje em dia dá pra ser mais limitado e conseguir algum resultado na carreira, desde que não tenha falahas em todo o resto.

"Meia dúzia" de pessoas é o que tem que quer aprender com profundidade. Se até cientista, doutor hoje não liga mais, imagina o resto...

Eu discordo de pelo menos 1% do que as pessoas pensam em 100% delas. Se alguém concordar 100% comigo, pode internar. Mas especialmente gosto quando me corrigem, com fundamento, com respeito. Odeio espalhar fake news, o que só ocorre involutariamente.

Você parece bem encaminhado, coisa rara em hoje em dia. Eu acho que está fazendo certinho, se eu tivesse metade disso com 2 anos na área, hoje eu seria um programador maravilhoso :D Até atitude conta, você pensa direito, então tudo é questão de tempo. Se o resultado será bom, não sabemos, mas as chances são grandes. Raríssimo eu fazer um texto assim, não porque odeio as pessoas, mas porque não tenho oportunidades e não sou falso ou coach :D.

É possível que temos mais em comum do que só estilo de texto (até porque tem coisas que não se pega só lendo alguém) e pegada nos estudos, mas isso é outro assunto.

Moramos perto, já trabalhei aí e na vizinha, até morei em Americana (namoradas também :D). Mantenha contato.

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"Espero que um dia coloque no gh.".

Se tudo der certo, até o final do ano que vem (que tenho que apresentar o TCC) ele estará lá, por enquanto ele só está em um respositório privado. Pretendo fazer um post aqui no tabnews quando terminar para apresentar meu projeto para as pessoas. Estou o fazendo como uma forma de aprendizado pessoal, e creio que se conseguir escrever um bom código, legível e simples, pode ser uma boa forma de aprendizado para outras pessoas. Principalmente com relação a baixo-nível e Rust. Kernels didáticos existem aos montes, kernels em Rust nem tanto. Agora, kernels em Rust com documentação em português... não é tão comum. Bem por isso pretendo escreve-lo em Rust, pode ser uma boa adição para a comunidade de Rust e baixo-nível no Brasil.

"Você sabe que o autor do termo 'orientado a objeto' considera que a linguagem mais OO é Lisp e não a criação dele? Dá para discutir isso e já o fiz em alguns textos meus."

Já li sobre isso. O interessante é que Alan Kay parece descrever o conceito como algo mais abstrato, o que me lembra um pouco minha visão. Eu estudei um pouco sobre a história da POO, e Simula, considerada a primeira linguagem orientada a objetos da história, foi pensada para fazer simulação. Que é uma forma de representar sistemas do mundo real em sistemas computacionais. Com este objetivo em mente, Simula apresenta classes, heranças, procedimentos virtuais etc. Depois, Alan Kay parece ter pegado como base os trabalhos de Nygaard e Dahl e desenvolvido o seu próprio a partir disso. No meio do processo, cunhou o termo orientação a objetos, mas não como um sinônimo de simulação, mas como um conceito distinto, onde os programas seriam modelados a partir de entidades chamadas de objetos que se comunicariam uns com os outros. Os recursos apresentados em Simula para fazer simulação, pareciam vir a calhar para este fim. Portanto, temos dois conceitos diferentes e não necessarimente relacionados. Por serem distintos, é possível um programa de simulação não orientado a objetos e um programa orientado a objetos sem simulação. A grosso modo, a simulação falaria mais sobre modelagem de dados e a orientação a objetos mais sobre a comunicação desses dados. O que parece ter acontecido (não tenho como comprovar, é só uma suposição) é que alguém pegou o conceito de simulação, misturou com a palavra orientação a objetos (juntamente com alguns conceitos elaborados por Kay, como polimorfismo) e transformou em uma coisa só. E tentamos desde então, encontrar coerência em um conceito que já nasce de uma confusão. Neste caso, orientação a objetos seria sinônimo de simulação? Eu não sei. Mas a maioria das pessoas parece achar que sim. Típicos exercícios de POO que se vê por aí, parecem muito mais exercícios de simulação. Por exemplo elaborar um sistema bancário em Java. Se me perguntasse hoje o que é orientação a objetos, eu responderia claramente que não sei. Você tem culpa nisso inclusive kkkkkk.

"Concordo que para o aprendizado geral do desenvolvimento de software da melhor forma exige saber linguagens/paradigmas diferentes. Para o aprendizado inicial eu acho que não, é muita informação. Também admito que hoje em dia dá pra ser mais limitado e conseguir algum resultado na carreira, desde que não tenha falahas em todo o resto."

Realmente, talvez para um aprendizado inicial seja meio pesado. Eu mesmo acho que não teria conseguido assimilar muita coisa se o que me fosse apresentado sobre programação no início fosse essa abordagem mais "completa". Mas talvez tornar mainstream esse ponto de que programação não se resume a loops e variáveis, pelo menos façam as pessoas aprenderem o de sempre com a conciência de que há outras visões. Quando conheci a programação funcional, foi justamente com o comentário de algúem mostrando que não é porque se sabe C, por exemplo, que se sabe qualquer linguagem. Ele falou que se tentasse Haskell a pessoa iria travar. Então, dei uma olhada em um program simples em Haskell e travei kkkkkkkk. Não precisei saber Haskell para entender a mensagem, na verdade, o fato de não saber Haskell e não ser capaz de ter uma idéia mínima do que estava acontecendo foi o que abriu minha mente. No geral, acho que é mais uma questão de comunicação, falar nas tais aulas de lógica de programação que se estudará o paradigma imperativo e apenas mencionar a existência de outros de forma supercificial, já melhoraria muita coisa.

"Você parece bem encaminhado, coisa rara em hoje em dia. Eu acho que está fazendo certinho, se eu tivesse metade disso com 2 anos na área, hoje eu seria um programador maravilhoso..."

Fico muito honrado que diga isso, tenho ideias de seguir carreita acadêmica, muito porque gosto de pesquisar, pensar e debates conceitos (acho que deu para perceber kkkk), mas de qualquer maneira vou querer ter experiência no mercado. Há como aprender programação sozinho, mas trabalhar em equipe, trabalhar com prazo e trabalhar para uma base de usuários real, são coisas que aprenderei mais facilmente no mercado. E principalmente, quero melhorar minha comunicação, e trabalhar em equipe me parece uma ótima forma de fazer isso. Como você disse, se dará certo, não sabemos, mas esperamos o melhor :D

No mais, pretendo fazer mais posts aqui no tabnews, quero melhorar minha habilidade de escrita e comunicação. A maioria seria sobre alguma coisa teórica, seria ótimo ver suas respostas.

To começando a usar redes sociais mais por agora. Meu Linkedin tá uma bosta (não tem nem foto kkk), preciso dá uma melhorada nele. Mas sobre manter contato, deixei meu e-mail, Instagram e Linkedin na bio do tabnews. Era para ter colocado antes mas sempre acabava esquecendo.

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Logo o kernel do Windows será reescrito em Rust :D Eu não posso perder a piada :D

O Alan Kay era biólogo. Explica muita coisa? :) Já tem o conhecimento para pensar sobre isto? A perspicácia sei que tem ;)

Ele já reconheceu que criou o termo mas não o (sub)paradigama e que ele criou a orientação a mensagens. Tem hora que ele diz que não fez isso, mas o texto é público :)

Já leu meus textos sobre escolas de OOP? o usuário kht também costuma falar sobre isso (ele me copia :P :D)

Seu pensamento parece consistente, mesmo sem provas, nem tudo conseguimos provar. Não estou me lembrando se o Alan Kay que criou o polimorfismo, aqui eu quero provas :D

Hoje o pessoal quer até que limpe a bundinha delas, então o aprendizado hoje eu nem sei como deve ser, eu sei como deve ser pra adultos de todas as idades, não para crianças com 20, 30 ou mais anos.

tornar mainstream esse ponto de que programação não se resume a loops e variáveis'

Sim, eu vou tentar fazer isso no meu blog/canal, mas não tenho tempo pra fazer de forma tão estruturada quanto deveria, nem fazer de forma mais bem trabalhada quanto merecia, mas quem sabe se eu acertar na loteria (alguém vai ter que jogar o cartão aqui em casa) eu possa fazer com mais afinco :)

Eu gosto de C com pitada de Assembly, depois aprende algo pra trabalhar e depois algumas outras para complementar a formação, quem sabe Haskell, embora não seja minha preferida.

Eu pensei na academia, mas a burocracia me fez desistir, ainda mais que está cada vez menos sério por aqui.

Eu tenho bastante dificuldade com a comunicação e não consigo fazer muita coisa a respeito, mas isso é outro assunto.

Odeio redes sociais, mas vou começar usar de forma profissional.

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"Já leu meus textos sobre escolas de OOP? o usuário kht também costuma falar sobre isso (ele me copia :P :D)"

Sim, ja vi essa abordagem, ela parece resolver o problema de tentar conciliar visões tão distintas, lembro de ter visto você comentando que tinha interesse em reunir essas pesquisas e escrever um livro ou artigo a respeito, para tentar divulgar mais a idéia. Tecninicamente essa visão não é tão difundida por aí, seria interessante essa abordagem.

"Não estou me lembrando se o Alan Kay que criou o polimorfismo, aqui eu quero provas :D"

Acho que aqui cometi um engano, pesquisei aqui e de fato, não parece ter muita prova de que foi ele que invetou o conceito, acho que confundi pelo fato de ele descrever a orientação a objetos como organismos biológicos (como você mencionou, ele é biólogo), e o polimorfismo ser um conceito da biologia. Daí acabei por misturar as coisas. Pesquisando de forma superficial (Ctrl + F) no texto dele "The Early History of SmallTalk" o termo "polymorphism" aparece duas vezes. Nenhuma de forma tão elaborada, o que é estranho se ele fosse o cunhador do termo. Apesar de que ainda tenho a impressão de ter lido em algum lugar ele dissertar melhor sobre o tema, ou ler que ele teria criado o conceito. Mas de fato, não há base para afirmar que ele criou o polimorfismo.

Acho estranho você ainda não ter canal, o único canal em português que conheço que é mais técnico é o do Fabio Akita, mas ele se aposentou do Youtube. Já tive a ideia de criar um também, mais para servir de "anotação" para meus estudos, e também compartilhar visões por vezes "estranhas" que tenho para serem debatidas.

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Por muito tempo eu usava Smalltalk como o suprassumo de OO, mas fui descobrindo que nem é um bom exemplo :D Não é estranho porque OO dele não é OO, é só o termo, ele inventou a orientação a mensagens que nem prega o polimorfismo como algo essencial. Mas muita gente usa a definição dele para aprender OO, e é onde a porca torce o rabo. É muito confuso.

Tem coisas piores em TI :D Na academia se você fizer certo vai descobrir muita coisa. Hoje até pesquisadores da área já não sabem direito, porque o mercado é muito forte em ampor o que "inventa".

A Barbara Liskov é mais inventora do polimorfismo do que ele (ela não criou o mecanismo, mas estabeleceu regras fundamentais para o que ele é hoje). Um dia farei um conteúdo sobre isso.

Preciso arrumar tempo pra fazer o canal. De qualquer forma não farei sucesso porque eu não tenho a capacidade de comunicação do Akita e serei mais chato que ele :D Fora que não sou milionário e não posso gastar todo meu tempo nisso :D Não acho que um canal é local ideal pra aprender, mas eu não tenho mais como brigar contra isso. Ele pode ser útil para algumas coisas, especialmente lives de conversas e debates.

Vou gostar do seu canal e te chamo pra colab um dia, gosto de alguns que ninguém conhece :D Quem tem conteúdo não sabe brigar com o "algoritmo" então não vinga, o Akita é fora da curva. Alguns dos mais famosos YTbers sabem lidar com isso e como disfarçar bem com conteúdo mais raso e populista, para alguns o que importa é audiência.

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Não conhecia a Barbara Liskov, vou pesquisar a respeito depois.

Sobre o canal, olha, nunca fui Youtuber (tive um canal com 12 anos mas isso não importa kkkk), mas consumo essa plataforma desde os 8 anos de idade. É de longe o site de internet que mais usei. Vi vários Youtubers nascerem, crescerem e morrerem (figurativamente é claro). Muitos Youtubers hoje gigantes, conheci quando eram bem pequenos, conheci o Alanzoka que hoje tem um canal com 8 milhões quando ele tinha menos de 50k em 2012. De fato, conteúdos mais elaborados não costumam ter o mesmo espaço dos grandes. Como você disse, o Akita é fora da curva neste aspecto. Mas se tem uma dica que posso te dar como consumidor dessa plataforma é: um vídeo no Youtube é um produto audio-visual. Portanto, ele deve ser pensado como tal. Isso significa que mesmo que o seu foco seja no conteúdo/texto (o que é admirável), outros aspectos devem ser pensados.

Dando um exemplo: é comum alguns criadores que focam em um conteúdo mais sério, ter um fundo com uma estante cheia de livros. O que pode funcionar (geralmente funciona com um público mais acadêmico), porque isso, semioticamente, comunica que você é alguém culto e inteligente. Mas ao mesmo tempo, comunica algúem academicista e arrogante. Para o público geral isso soa bem desinteressante. Eu sei que pode parecer besta (até porque é). Por que se importar com isso e não apenas com o conteúdo da mensagem? Idealmente isso deveria acontecer, mas na prática não acontece. E talvez elas nem estejam erradas. Como falei, um vídeo no Youtube é um produto audio-visual, e semiótica é um aspecto muito importante nessa área. Então, aspectos como estética devem ser pensados se você deseja atingir um público maior.

O Fabio Akita é um exemplo ilustre porque ele resolve essa questão do fundo de maneira bem inteligente. Repare na estante do fundo dos vídeos dele. Você encontra livros técnicos de computação por lá, mas também livros de histórias de fantasia, mangás, além de bonequinhos de animes e outros personagens de cultura pop. Com os livros técnicos, ele ainda consegue manter a imagem passada pela pessoa do exemplo anterior de ser alguém inteligente e culto, mas sem o aspecto academicista e arrogante, pois ele também possue "coisas do povo", como mangás, animes e super-heŕois, que não se espera que pessoas metidas a intelectual gostem (não estou dizendo que há algo de errado em não gostar, apenas que é a imagem que o senso comum tem de pessoas intelectualmente arrogantes). Isso, para o público, especialmente na nossa área, que tem tendência a gostar de cultural pop, especialmente os mais jovens, faz o Akita parecer alguém comum e amigável, mas muito inteligente e capacitado. O aspecto "quente" trazidos pelos leds coloridos aumentam de certa forma o conforto de se assistir ao vídeo.

Alguns outros aspectos fora dos vídeos, mas pensando no canal em geral, é ter um banner e ícone legais e modernos, que ao mesmo tempo comuniquem a essência do canal. Usando o Akita como exemplo novamente, o ícone no canal dele é ele segurando um microfone e com uma camiseta de anime. O microfone passa a imagem de alguém inteligente e comunicativo por evocar a imagem de um palestrante, e a camiseta de anime mantém ele como alguém "do povão". Também é bom manter um estilo coerente entre as thumbnails. Alguns canais tem thumbnails tão marcantes que você reconhece só pelo estilo.

Não estou dizendo com isso que você deve se alguem que não é. Não precisa colocar bonequinhos de anime no seu cenário se você não gosta. Só usei isto como exemplo de que vídeos no Youtube, gostemos ou não, tem bem mais do que texto. Mesmo que o seu foco seja na mensagem, é sempre bom pensar no invólucro. Infelizmente a nossa sociedade (e talvez a raça humana como um todo) se importa com aparências, e nem digo só a de pessoas. Se atentar a estes detalhes pode fazer a diferença se você vai atingir mais público ou não, especialmente aqueles que nunca assistiram um vídeo seu.

No mais, acho que ser chato pode ser uma vantagem. Você tem teses bem incomuns, e usando titúlos chamativos da para no mínimo fazer as pessoas clicarem no seu vídeo. O vídeo da palestra que citei no início da nossa conversa tem 28k de views e é o vídeo mais visto do canal. O segundo tem 3k de views. A diferença é brutal, e mesmo o vídeo falhando em todos os aspectos audio-visuais que falei (a imagem da camera é bem ruim e nem da para ver os slides, fora a thumbnail que é um meme do pica pau) ele consiguiu se destacar no canal por ter uma tese bem única, chamativa e provocadora.

Sobre a collab, ficaria feliz em participar, se eventualmente criar um canal dou um jeito de mandar o link.