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criar conteúdo é ótimo para alavancar carreiras, desde que a pessoa saiba o que está fazendo

Exatamente. Se a pessoa sai falando sobre algo que não conhece direito, são grandes as chances de falar besteira. E aí o tiro sai pela culatra, já que isso pode depor contra a pessoa (um exemplo recente, da próxima vez que me indicarem algo do link indicado ali, vou desconfiar e ficar com o pé atrás).

Infelizmente, mesmo assim sabemos que em vários casos "funciona", vide a quantidade de influencers picaretas que mesmo despejando bobagens, conseguem visibilidade e milhares de seguidores. Muitos sabem que as pessoas não querem exatamente "a verdade" ou o conteúdo mais correto (só precisa parecer que faz sentido) e se aproveitam disso. Mas acho que o texto não está se referindo a esses, né?

Enfim, eu não gosto dessa coisa de que todo mundo tem que produzir conteúdo. Nem todo mundo deveria, pra ser sincero. Pelo menos não sem o mínimo de preparação, e o problema é justamente esse: a maioria não parece que buscou esse mínimo antes de produzir algo.

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Vixi, se for mostrar exemplos... Quase todos dias aqui, quase todas as horas no Reddit, no X, e muitos lugares.

E as pessoas não ligam muito, ainda mais se for anônimo, porque o mundo é grande e ela acha que não vai afetar nada. Se tiver o nome dela, pode ser que um processo de seleção identificque isso, e ela não percebe.

influencers picaretas

Isso não é pleonasmo?

Veja bem, é diferente da pessoa que tem conteúdo real, divulga isso e por acaso acaba influenciando algumas pessoas. Estou falando das pessoas que só fazem isso para ganhar dinheiro, poder ou seja lá o que for, ele faz para se dar bem, mesmo que prejudique que gosta daquilo. Embora aí caímos no

SÓ EXISTE INFLUENCER PORQUE TEM IDIOTER

citam como fonte o Boris Basol, mas nem sei se é verdade. E a variação disso fala que tem milhões de idiotas, provavelmente bilhões, porque provavavelmente já tem milhões de influenciadores em vários níveis.

Eu tenho que tomar cuidado com isso. O idiota me incomoda muito, me tira do sério mesmo (idiota é a junção do ignorante com o arrogante, isoladas essas duas não são um problema, todos somos um pouco), e eu sei que em alguns momentos eu acabaei sendo um. Mas não nos momentos que um idiota acha que eu fui. E tenho que tomar cuidado porque crio conteúdo, bem sem querer, nunca foi minha intenção, e só agora comecei fazer isso de forma mais consciente, e vou aumentar muito isso, mas ainda sem muita estratégia para agradar, ou só pensando no engajamento (um pouco tem que pensar), eu nunca vou fazer algo que não seja o que eu penso, ou que eu sei que prejudica as pessoas para meu benefício. Qualquer coisa que pareça assim será deslize.

Vou me sentir ofendido o dia que me chamarem de influencer. No máximo eu serei criador de conteúdo profissional, até porque gosto disso mesmo, até se não gerar 1 centavo (só preciso ver como fazer e não morrer de fome, mas aí não serei profissional), e faço isso há 10 anos, 15 em certo critério, no Stack Overflow. Eu não recebi nem umas moedinhas do US$1.8B que o SO foi vendido.

E eu sei que eu provavelmente não terei muito sucesso, porque a verdade dói.

Também sei que vou errar, vou passar do ponto, porque eu arrisco. Mas eu sei ouvir quem tem algo relevante para dizer. Até fico chateado quando alguém vê erro meu e não fala, com respeito, claro.

O ChatGPT será o maior influenciador de todos, né? Ele é cada dia mais programado para agradar e não para informar de forma ampla, e produzir inovação, possibilidades de novos pensamentos e questionamentos. Ele só não vai tomar conta desse mercado porque para influenciar precisa de carisma. O ChatGPT pode emular um pouco, mas soará bem falso.

Eu comecei analisar mais as redes ultimamente, e minha conclusão foi que a maioria, apesar de ter direito, deveria produzir algo bem restrito, só para familiares e amigos próximos. Falo de qualquer conteúdo. Não ser público, inclusive porque liberta para a pessoa ser ela mesma. Hoje publicamente ninguém pode, até quem diz que é, já está emulando o que esperam dela, as bolhas vão moldando as pessoas. Idealmente só quem estuda algo e se dedica deveria criar conteúdo público, e deveria atrair mais gente que tem muito conteúdo mas não tem condiçoes de embalar bem. Os podcasts estão sendo um pouco oportunidade para isso, alguns levam passoas muito relevantes que não produzem conteúdo por conta própria. E também levam que só faz estupide zna frenet das câmeras (não estou falando de humor, que eu adoro).

Eu sei que são palavras duras e a nova geração não gosta muito disso, mas é o que eu tenho a oferecer, quem não gosta, paciência, ela será o que deseja, eu acho que ela pagará um preço alto por ser assim. E quem já está atingindo certa idade assim, provavelmente não tem mais o que fazer.

Obrigado por dar a oportunidade de falar mais isso. E para encerrar vou dar a oportunidade das pessoas fazerem uma busca, eu nem vou dificultar, quase vou entregar o que o Umberto Eco fala sobre internet e idiotas.

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Vou me sentir ofendido o dia que me chamarem de influencer.

mas se você influencia as pessoas nas plataformas digitais, você não é por denfinição, um digital influencer?

Quando crescer quero ser um influencer supimpa igual você maniero!

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Eu acho que tem que definir melho isso aí. Uma coisa é você ensinar coisas comprovadas paras as pessoas, outra é ficar enforcando as pessoas que te adoram. O segundo só existe para influenciar, sem isso a pessoa ia fazer outra cosia da vida, e seus seguidores são idioters.

Eu nem acho que sou professor, talvez os professores ficaram ofendidos se alguém me incluir entre eles (embora boa parte que tem o título oficialmente não vale o que come, mesmo que tenh uma boa desculpa para isso), mas eu aceitaria o título. Professor digital?

Quer achar outro termo melhor? Ok. Mas influencer pra mim é ofensa, como é para um professor. Ou para os pais, ou autor de um livro.

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Não acho que deveria ter necessariamente uma conotação pejorativa, por causa dos picaretas (que são apenas influercers, e fazem disso um negócio), mas não, não é acho que seja pleonasmo. Qualquer grande profissional é um inflenciador, assim como os seres humanos excepcioanis no geral.

Influenciador é quem influencia, muito simples. Um pai e um autor de livro com certeza são influenciadores. Em certo grau todos somos. Influenciador digital é quem influencia os outros através das Internet. Você é um grande influencidor digital, considerando sua posição na comunidade online de TI brasileira, e isso é um fato, goste ou não, queira ou não =)

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Então vamos discordar fortemente. O termo foi criado para designar algo específico, antes não precisava do termo para o pai ou autor do livro, entre outros.

Minha mãe é programadora porque ela programava vídeo-cassete e agora programa o jantar.

Se todo mundo é alguma coisa, não precisa do termo. Ele é usado por todos (ou quase, como estamos vendo) para uma profissão com características específicas. Dá para discordar de algumas coisas que eu penso, como por exemplo o pleonasmo, que apesar de ser uma brincadeira, é uma forma de dizer que quase vira uma característica prevalente.

Eu entendo que está usando o termo para dizer outra coisa, mas eu ainda prefiro não ser confundido para quem não tem todo o contexto e ser só um criador de conteúdo, um colaborador na internet (e fora dela) para alavancar carreiras de forma técnica prioritariamente (ultimamente andou tendo que ser meio mentor, quase (anti)coach).