Vixi, se for mostrar exemplos... Quase todos dias aqui, quase todas as horas no Reddit, no X, e muitos lugares.
E as pessoas não ligam muito, ainda mais se for anônimo, porque o mundo é grande e ela acha que não vai afetar nada. Se tiver o nome dela, pode ser que um processo de seleção identificque isso, e ela não percebe.
influencers picaretas
Isso não é pleonasmo?
Veja bem, é diferente da pessoa que tem conteúdo real, divulga isso e por acaso acaba influenciando algumas pessoas. Estou falando das pessoas que só fazem isso para ganhar dinheiro, poder ou seja lá o que for, ele faz para se dar bem, mesmo que prejudique que gosta daquilo. Embora aí caímos no
SÓ EXISTE INFLUENCER PORQUE TEM IDIOTER
citam como fonte o Boris Basol, mas nem sei se é verdade. E a variação disso fala que tem milhões de idiotas, provavelmente bilhões, porque provavavelmente já tem milhões de influenciadores em vários níveis.
Eu tenho que tomar cuidado com isso. O idiota me incomoda muito, me tira do sério mesmo (idiota é a junção do ignorante com o arrogante, isoladas essas duas não são um problema, todos somos um pouco), e eu sei que em alguns momentos eu acabaei sendo um. Mas não nos momentos que um idiota acha que eu fui. E tenho que tomar cuidado porque crio conteúdo, bem sem querer, nunca foi minha intenção, e só agora comecei fazer isso de forma mais consciente, e vou aumentar muito isso, mas ainda sem muita estratégia para agradar, ou só pensando no engajamento (um pouco tem que pensar), eu nunca vou fazer algo que não seja o que eu penso, ou que eu sei que prejudica as pessoas para meu benefício. Qualquer coisa que pareça assim será deslize.
Vou me sentir ofendido o dia que me chamarem de influencer. No máximo eu serei criador de conteúdo profissional, até porque gosto disso mesmo, até se não gerar 1 centavo (só preciso ver como fazer e não morrer de fome, mas aí não serei profissional), e faço isso há 10 anos, 15 em certo critério, no Stack Overflow. Eu não recebi nem umas moedinhas do US$1.8B que o SO foi vendido.
E eu sei que eu provavelmente não terei muito sucesso, porque a verdade dói.
Também sei que vou errar, vou passar do ponto, porque eu arrisco. Mas eu sei ouvir quem tem algo relevante para dizer. Até fico chateado quando alguém vê erro meu e não fala, com respeito, claro.
O ChatGPT será o maior influenciador de todos, né? Ele é cada dia mais programado para agradar e não para informar de forma ampla, e produzir inovação, possibilidades de novos pensamentos e questionamentos. Ele só não vai tomar conta desse mercado porque para influenciar precisa de carisma. O ChatGPT pode emular um pouco, mas soará bem falso.
Eu comecei analisar mais as redes ultimamente, e minha conclusão foi que a maioria, apesar de ter direito, deveria produzir algo bem restrito, só para familiares e amigos próximos. Falo de qualquer conteúdo. Não ser público, inclusive porque liberta para a pessoa ser ela mesma. Hoje publicamente ninguém pode, até quem diz que é, já está emulando o que esperam dela, as bolhas vão moldando as pessoas. Idealmente só quem estuda algo e se dedica deveria criar conteúdo público, e deveria atrair mais gente que tem muito conteúdo mas não tem condiçoes de embalar bem. Os podcasts estão sendo um pouco oportunidade para isso, alguns levam passoas muito relevantes que não produzem conteúdo por conta própria. E também levam que só faz estupide zna frenet das câmeras (não estou falando de humor, que eu adoro).
Eu sei que são palavras duras e a nova geração não gosta muito disso, mas é o que eu tenho a oferecer, quem não gosta, paciência, ela será o que deseja, eu acho que ela pagará um preço alto por ser assim. E quem já está atingindo certa idade assim, provavelmente não tem mais o que fazer.
Obrigado por dar a oportunidade de falar mais isso. E para encerrar vou dar a oportunidade das pessoas fazerem uma busca, eu nem vou dificultar, quase vou entregar o que o Umberto Eco fala sobre internet e idiotas.