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Eu não me interesso por rankings ou hypes. Tanto que estou olhando PicoLisp que quase ninguém ouviu falar ou vai usar. Mas tenho uma queda por linguagens antigas (em uso). Ontem estava assistindo a um vídeo sobre MUMPS (de uma série de 3). Ah, mas é vídeo da década de 50. Não. 16/10/2023.

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Mas gostaria de falar um pouco de COBOL. Houve aumento? Sim. Mas e daí. Existem duas utilizações completamente diferentes. A alta e baixa plataforma. Na baixa com MicroFocus (mudou de nome), GnuCOBOL e outras variantes, pode até ter tido um aumento mas mas na alta plataforma (mainframes) acho que nem antes eles procuravam algo no google ou outro mecanismo de pesquisa. Só se fosse para saber quem era Rie Rasmussen. Provavelmente xBase tem mais aplicativos no desktop que COBOL (saudades do MS-COBOL).
Quanto a linguagem, achava legal até o COBOL-85. Mostrava o fonte para o padeiro e ele dizia 85% o que o código fazia.

Tem um ditado que diz: "Você vai morrer e a fatura do seu caixão será feita por um programa em COBOL".

Alguns podem perguntar: "Mas não é só fazer um transpilador de COBOL para Lua ou ?". Entre outros, o problema do ponto fixo para o ponto flutuante iria gerar uma boa dor de cabeça (bem pior que o Y2K). E COBOL no dekstop/servidor não teria muitas vantagens sobre as outras linguagens (apenas a legibilidade que já seria interessante). Treinar alguém com GnuCOBOL é só a primeira parte. O cara vai procurar emprego para trabalhar com mainframe e se depara com um ambiente totalmente diferente.

Entrevista de emprego no banco X

  • Sei tudo de COBOL.
  • Ok. Esta contratado.
  • Onde está o meu computador?
  • Não vais ver o computador. Está no subsolo 24.
  • Ei, como faço para editar o meu programa?
  • Esqueci. Toma o manual do TSO/ISPF e volta no próximo mês.
    ....
  • Ok. Entrei com o programa. Mas não consigo compilar.
  • Bah. Esqueci. Toma o manual de JCL e volta no ŕoximo mês.
    ....
  • Ok. o compilador rodou. Mas como o caixa vai entrar com o valor?
  • Pô, Esqueci. Toma o manual do CICS e volta no próximo mês.

Se alguém quiser brincar com um mainframe (antigo) no Linux/Windows Zero to mainframe Cobol in 5 minutes - M223.

Ok. Tenho uma queda por COBOL mas achei que a explicação poderia ser relevante. :D

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Mas para que você vai usar essas coisas? Só servem se você trabalha no ramo industrial, programando robôs, ou se trabalha em bancos que tem máquinas muito antigas.

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Eu não tenho que usar essas linguagens.. Talvez apenas ensinar o tico e o teco a se comunicarem de forma diferente. Pensar diferente. Poder resolver os problemas de forma diferente. Talvez seja só diversão.

PicoLisp é um dialeto de Lisp. Tem esse navegador em Lisp para fugir um poco do convencional.

Mas não entendi a parte dos bancos terem máquinas antigas. De qualquer forma, COBOL e MUMPS rodam em máquinas novas. Se o cara tiver antiga e está atendendo às necessidades, nenhum problema. Quem tem que ter sempre máquina nova são as revendas de hardware.

Tem essa empresa que diz:

We're a UK-based software development company. Since 1993, we've been developing tools, interfaces and frameworks for both the front-end and back-end of the Web Technology stack.

We also specialise in software tools, interfaces and frameworks to allow the ultra high-performance Global Storage databases (eg InterSystems IRIS and the Open Source YottaDB database) to operate at the back-end Web Applications.

Uau. front/back-end, ultra high-performance Global Storage databases. Mas o que são IRIS e YottaDB? MUMPS. Tem gente acha que NoSQL(?) é coisa nova. É do tempo em que a minha avó andava de skate. Virtualização? A IBM fazia em 1960.

Eu brinquei aqui de utilizar três linguagens diferente para fazer uma tarefa. Poderia ser feita só com uma qualquer.

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Cara também tenho uma queda por linguagens antigas. Fortran, Cobol e ASM estou sempre escrevendo besteiras kkk sou bom? não mesmo!

Mas se tu pegar os codigos do Fabrice Bellard, tu vai ver uma maestria em C com um monte de variaveis k, j , l que chega a ser humilhante kkkkk sinceramente você repensa se realmente sabe C.

Acho que essa é a maior diferença daquela geração pra nossa geração. Eles pensavam mais do quê codavam, e quando codavam, era pra fazer acontecer, enquanto nos mesmo estamos refem de linguagens X e Y, e pior ainda, codamos para compiladores, para frameworks, o aprendizado é mais dificil porquê você não precisa apenas aprender C#, Java ou Python. Você precisa aprender a agradar um compilador, um interpretador ou a se submeter as exigencias de um outro programa para só depois conseguir rodar um script seu(que a essa altura, já não é seu porque você teve que copiar da internet kkkkk)

Sinceramente eu iria gostar de ter contado profissional com COBOL ou Fortran. Nunca é demais aprender algo novo(mesmo que seja velho kkkk) e comparar linguagens e fazer listinhas de linguagens é coisa de adolescente emocionado. Pronto, falei!