Muito interessante sua visão de futuro!
Mas tem um ponto-chave que talvez tenha sido desconsiderado... entre assembly e Python, ambas linguagens são determinísticas - escrevendo o mesmo if-else, aquele if-else sempre seguirá a mesma lógica.
Mas usando linguagem natural para codificar, nós não conseguimos garantir que o output será sempre o mesmo, mesmo se escrevermos exatamente o mesmo prompt em linguagem natural.
Qualquer bug que acontecer e a IA não conseguir resolver, nós precisaríamos olhar o código-fonte gerado pela IA (assim como é feito hoje, e mantendo a necessidade dos devs).
Isso significa que nós não conseguiremos deixar de aprender linguagens de programação como são usadas hoje para usar somente a linguagem natural.
Por outro lado, a abstração do Python ou JavaScript faz com que a gente não precise saber programar em assembly para debugar o nosso código.
Então eu tendo mais a acreditar que a IA não conseguiria substituir nem as linguagens de programação, pois não segue as mesmas premissas da substituição das linguagens de baixo nível pelas de alto nível. Acredito que a IA conseguiria alterar somente o nosso workflow. Para bons profissionais (e você é um deles, pelos seus posts e comentários que já li por aí) a IA generativa é uma ferramenta auxiliar a mais, no meio de várias outras, assim como Linters, IntelliSense, SonarQube, Google, StackOverflow, etc.