Interessante o seu comentário, mas acho que é uma análise muito rasa.
No meu caso, a empresa em que eu trabalho é tão grande e com tantas camadas que se eu conseguisse sequer 1 minuto de atenção de quem realmente tem poder para definir a jornada de trabalho seria muito.
Discordo que a tendência geral seja de melhora, posso mudar de ideia se alguém me der uma análise mais profunda de que realmente está melhorando, mas o que eu vejo é que mesmo com mais tecnologias para produtividade, as pessoas trabalham cada vez mais para gerar lucros. Um exemplo claro do que está piorando é o Twitter, onde só vai sobrar quem é "hardcore" e está disposto a sacrificar a própria saúde mental para favorecer um trilionário. Saindo da área de TI, tempos apps como Ifood e Uber, onde a proposta é ter um trabalho para tirar uma renda extra, ou pior, ser chamado de "empreendedor", mas que na realidade está mais para uma escravidão digital, elevando muito o seu tempo de trabalho por um retorno pífeo.
A demanda de vagas na área também é volátil, estamos em um momento onde há muitas vagas, então temos um pouco mais de poder de barganha, mas no futuro pode ser diferente, não é segredo que grande parte das empresas tech não dão lucro, mas elas não quebram porque tem muito dinheiro injetado. Vale lembrar que as crises são ciclicas e inerentes ao capitalismo, nesses momentos é onde quem sai perdendo é o trabalhador.
Por fim, só dizer que o problema é que as empresas são, na média, ruins, e que a tendência é de melhora é no mínimo ideológico, o primeiro a se dar mal se algo acontecer será o trabalhador.