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Acompanho suas postagens e sua newsletter, e elas me ajudam bastante a organizar meus pensamentos e ideias de certa forma, não sei se vai ler esse comentário.

Há três anos, eu e mais três amigos (todos programadores) nos juntamos para tentar desenvolver um projeto para uma mecânica da cidade, mas falhamos miseravelmente. Houve overengineering, planejamentos medíocres, stacks mal pensadas e, no fim, todos só sabiam programar.

Há um ou dois anos, eu e dois amigos — dessa vez um DevOps (que fazia parte do antigo grupo) e um advogado (PO) — decidimos criar um sistema para um cliente em potencial. Falhamos novamente. Mais uma vez, houve overengineering. O planejamento foi bom até certo ponto, mas deveríamos ter focado em fazer um MVP rápido, o que não aconteceu na prática.

Obviamente, todos ficaram frustrados e seguiram rumos distintos. Ainda tenho contato com o DevOps, que é um grande amigo meu.

Este texto, em específico, me fez refletir sobre esses grupos dos quais participei e sobre o papel de cada um dentro deles. Aprendi muito com ambas as situações e, na prática, errando miseravelmente, descobri meus pontos fortes e fracos.

Bom, agora é aguardar minha próxima empreitada.

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Fala Alex!

Valeu pelo seu relato.

Os problemas que você enfrentou são os problemas que a maioria dos programadores enfrentam quando tentam empreender (eu incluso). O programador é focado em solução, enquanto o cliente é focado em problema.

De todas as formações que você mencionou, acredito que o que faltou foi o cara das vendas, do dinheiro. O hustler.

Eu me forjei a executar esse papel durante os últimos anos. Hoje em dia eu sou o cara que puxa essa frente na empresa. Mas, sempre que volto a me envolver mais profundamente em produto, acabo caindo no erro de olhar demais para solução. São papéis muito distintos.

Por isso é bom que haja uma pessoa de produto (hispter) e uma pessoa de vendas (hustler).

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Fico contente que tenha gostado do relato.

Em nenhum dos times havia alguém focado em vendas/marketing ou com aptidão para esse tipo de posição. Minha visão atual é que atuo como hacker e tenho um pé no hustle. Gosto muito de planejar o desenvolvimento e a arquitetura (implementação), e também de planejar novos projetos e idealizá-los. No entanto, não sou tão sociável para ter interações com o cliente como gostaria, mesmo que tenha melhorado muito, e também não tenho habilidades lapidadas para marketing e vendas (eu diria que sei o básico, bem básico, ou nem isso). Ao contrário do meu amigo DevOps, eu diria que ele é hacker e hipster.

Acredito que inicialmente seja o mais complicado, não que posteriormente fique mais fácil, mas, inicialmente, ou você começa sozinho ou com pessoas que acreditam e veem potencial na ideia, validando-a, claro, mas sem saber de fato o quanto de retorno isso poderá trazer. Afinal, nem tudo é teoria e vamos errar até aprender a fazer o certo.

Bom, essa é minha visão, de alguém que esta tentando.

Aguardo ansiosamente pelos próximos conteúdos. Um abraço e todo sucesso.