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Diário Fullstack 1: Ser ou não ser? Eis a questão

Fullstack é um pato

Não pretendo escrever muita coisa aqui. Esse é meu diário de evolução na parte de back-end, e essa conversa já foi discutida demais pra eu vir com textão de novo.

O fullstack é comumente chamado de pato, pois ele não faz nada muito bem. Ele voa, anda e nada, mas tudo meia boca. Tenho me especializado nos últimos anos especificamente em front-end com React, e sempre tive o desejo de dar uma mergulho nessa parte de back-end, ter acesso a mais vagas.

Por que não?

Esta é minha primeira postagem de uma série delas onde falarei sobre meus estudos de back-end e da construção de um teste que farei com a mentoria de meu amigo, Rafael Tardivo.

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No mês que vem completo 20 anos estudando e trabalhando com computação e aprendi que tudo é fase e passa, dependendo do objetivo/trabalho/projeto do momento. Pude me tornar especialista em diversas coisas diferentes nesse tempo e sou sempre júnior em alguma outra coisa. Não perca seu tempo remoendo o que fazer ou o que deveria ter sido feito, apenas faça.

Quem disse que o pato não faz nada direito foi generalista, superficial e não considerou o tempo de vida/prática da criatura.

Beijos, seus lindos <3

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Aventure-se.

Deixo meus artigos falando sobre coisas que talvez complementem este tema Fullstack. Vou falar um pouco sobre ser fullstack.

Ser Generalista ou Especialista

Acredito que toda boa jornada começa com o primeiro passo, mas é necessário entender para onde quer ir.

Pensando nisso escrevi este artigo para falar um pouco sobre a escolha de ser generalista ou especialista e trago um pouco da minha visão se vale a pena ou vale o pato inteiro ser generalista ou optar por um caminho mais especialista.

De antemão, já digo: Vale a pena ser os dois!

Seja o especialista geral que é generalista especial! Seja o fullstack que apanhou de uma das tecnologias da stack e agora domina toda a stack porque persistiu, foi consistente e permaneceu aprendendo e crescendo.

Principais Elementos da Maioria dos Autodidatas

Se você quer ser fullstack, precisa entender que não pode ter limitações no conhecimento por dependência passiva (venha a nós o conhecimento), mas pelo contrário, ser fullstack é "correr" atrás do conhecimento todos os dias.

Seja autodidata e reconheça suas limitaçãos, assim você terá as condições necessárias para crescer e ser como um pato sim, que não tem especialidade, mas sobrevive em qualquer lugar praticamente e assim vive bem!

Considerações Finais

Não é fácil ser fullstack, mas é extremamente possível e gratificante!

Você será o fullstack da sua década, até outras tecnologias/metodologias/padrões/conhecimentos mudarem e então você será a base de outras décadas. Aproveite essa fase agora e sejamos fullstack juntos!

Boa sorte na jornada 😎

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Eu fiz o contrário. Sempre trabalhei com backend, mas conheço algumas coisas do front. Concordo com o Filipe, quando diz que saber um pouco de tudo dá a habilidade de conversar com pessoas de outra área.

Além disso, de tempos em tempos eu acabo recebendo alguma issue que foi considerada ser de backend, porém, por conhecer um pouco do front, consigo perceber rapidamente que a issue foi alocada para o time errado.

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Allan, boa sorte nesta sua jornada!

E pelo meu lado aqui, não me arrependo nenhum pouco de ter estudado tudo de tudo, pois isso me dá a habilidade de conseguir conversar e me conectar com qualquer tipo de área e especialista.

Veja o exemplo do próprio TabNews que tocou em tudo, desde infraestrutura, backend e até frontend e em cada estágio que o projeto foi passando, pessoas com perfis diferente foram passando, foi ótimo!

Novamente, não me arrependo nenhum pouco de ser fullstack.

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também sou mais fullstack! Tenho a mente aberta quando o assunto é tech. não desmerescendo os especialistas, só por uma questão de gosto mesmo, bater um papo saldável sobre o assunto - é algo que gosto muito!

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Hoje eu trabalho numa empresa pequena, então já fiz de tudo (desenvolvimento mobile, desktop, web, backend e banco de dados). Apesar de fazer o máximo possível com JavaScript para aproveitar melhor meu tempo, já desenvolvi aplicativos nativos tanto para Android (Java e Kotlin) quanto para Windows (Java, Delphi e C#).

Quando estava estagiando, estava numa empresa maior. No meu projeto, todos os desenvolvedores e desenvolvedoras tinham uma especialidade: frontend ou backend. O ponto é que todos eram incentivados a conhecer o mínimo "do outro lado", porque usávamos React para o frontend e Node.js para o backend, ou seja, uma única linguagem de programação no projeto (JavaScript). Dessa forma, quando surgia um bug ou uma demanda maior do outro lado, era possível continuar ajudando a equipe a avançar de acordo com as necessidades do negócio/cliente.

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Ao meu ver, eu não concordo que o fullstack seja um pato, depende muito da pessoa sabe? Ele está mais para o Perry do desenho Phineas & Ferb, eles dizem que um onitorrinco não faz nada simplesmente nada, mas o Perry é um dos animais espiões mais top da agência dele (Me perdoem se eu errei alguma coisa do enredo de P&F, eu assistia quando criança e recentemente estou reassistindo).

Eu vejo o profissional fullstack dessa forma, como se mesmo que não faça tudo na performance de um frontend e backend experiente, ele vive não tentando ser os dois mas aprendendo com os dois. Enfim, é isso! haha :)

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Eu acredito que a longo prazo, ser Full Stack é uma consequência. É quase intuitivo a pessoa estar estudando desenvolvimento já a mais que cinco anos e partir para outra linguagem. Acredito que com 5 anos ou mais em uma única linguagem você tem conhecimento suficiente para entender todas suas entranhas, é claro que tempo é relativo, a pessoa pode ter passado muito tempo escrevendo a mesma linha de código, ou pode sempre ter melhorado, isso varia muito, mas de modo geral 5 anos a pessoa já viveu muita coisa em uma única lingaugem. Então, eu acredito que dado um momento que você tem domínio em algo, você pode começar partir para um Full Stack...

Eu não estou falando que com 5 anos a pessoa conhece toda linguagem, pelo contrário ainda há muita coisa para se fazer, mas com esse tempo a pessoa já consegue desenvolver coisas bacanas tranquilamente.

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Acredito que u fullstack seja consequência também, estou começando os estudos agr, e por mais que eu queira ser fullstack vejo que é difícil. Estudando em uma stack os projetos vão trazer linguagens secundárias ai vou me desenvolvendo.

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Estou iniciando na área este ano, e já comecei FullStack, até porque quanto mais eu aprender agora melhor será para escolher o próximo passo caso queira me especializar. Gosto muito de trabalhar tanto no backend quando no front pois me da mais autonomia no meu dia a dia de trabalho.

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Começo na segunda feira minha formação em back-end, vou acompanhar suas postagens para, no futuro, decidir se sigo o caminho do fullstack também.
Boa sorte nos seus estudos e obrigado por compartilhar.

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Eu sou júnior ainda, sempre tive muita dúvida sobre o que escolher... Anteriormente fiz design (generalista) na USP e trabalhei como web designer e UI designer por uns 4 anos, portanto o mais "natural" seria eu trabalhar com Front End nessa transição (até porque fiz uma estágio nessa área, onde me interessei por desenvolvimento). Mas acho tão legal a parte de lógica de programação e de entender como a coisa funciona por trás... Decidi seguir com "full stack" para ter "independência", conseguir montar ferramentas que funcionem e ao mesmo tempo tenham boa usabilidade e sejam bonitas! Por isso me identifico mais com full stack, apesar de não gostar do nome. Gosto mais da denominação "desenvolvedora".

Em design tem algo parecido: você pode se especializar em design gráfico, design de interfaces, de produtos, de serviços... ou ser simplesmente designer: aquele que projeta coisas. É algo mais a ver com a forma de ser e de pensar, uma identidade, e acredito que desenvolvedor também se encaixa nisso: é aquela pessoa que pega o projeto e faz a "mágica" para funcionar. Teoricamente você não fica bom em nada mas veja Leonardo da Vinci e outros humanistas que eram generalistas. Tudo bem que ele era um gênio, mas acho um caminho válido para quem tem perfil curioso e que gosta de entender as coisas, entender o todo, ter independência, ou até mesmo ser líder...

Demora mais para ficar melhor em uma coisa só, mas você tem algo que aquele que é só frontend ou só backend não tem: experiência e visão do todo. Além de que tem coisas de outras especialidades que, se você entende um pouco, agregam muito. Acho que ser profissional em T (com uma ou mais "perninhas") é muito importante, mesmo para quem quer ser especialista.

Ter o privilégio de ter trabalhado como designer me dá uma visão ainda mais rica da coisa. O mundo em si é tão rico... Mas é questão de perfil eu acredito, e até o momento não me arrependo da decisão.

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Acredito que depende do contexto. Há problemas em que ser especialista irá ajudá-lo mais do que ser genérico, e o contrário também é verdade. Por isso escolha o que for melhor para o seu contexto.

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Qual o conceito de especialista? É o cara que só sabe fazer uma coisa bem feita? E o fullstack? É o cara que não sabe fazer nada bem feito? Essa discussão não faz sentido.