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Python, por que atrai tanto hater?

Bom pessoal, sou inciante no mundo da programação, gostei muito de python. Em paralelo a linguagem estou estudando html e css no momento. Em python costumo fazer automações simples no meu próprio desktop, criar bots para discord, para jogos onlines kkkk (me julguem), coisas simples que da pra fazer com bibliotecas da mesma. Meu objetivo é ser um programador profissional, não sei exatamente em qual área, front ou back, mobile ou desktop, estou no processo de aprendizagem como já dito.

Mas me deparei com alguns videos no youtube falando sobre a linguagem, dizendo o quão ela atraí pessoas inexperiente que aprende o "basico" da linguagem e que já acham que são programadores. Desmerecendo a mesma dizendo que ela serve apenas para data science ou RPA, e no meu entendimento de leigo, isso desmotiva, pois gosto muito da linguagem, e vi que existem frameworks relacionadas a mesma para diversas áreas como mobile, desktop, e web. Não sei o quão poderosa realmente ela é, e sim, estou aqui empacado em aprender estruturas de repetição como "for" e "while", fazendo tratamentos simples de automação com pyautogui, e apanhando pra aplicar e entender "funções".

Acho uma linguagem extremamente divertida e percebi que esses conteudos que encontrei no youtube e em outros foruns, me deu uma leve desmotivada para continuar com a mesma, pois tudo na área de tecnologia é muito abrangente, e parece que para conquistar uma vaga você precisa ter habilidades e conhecimentos de senior, para entrar na empresa como junior. Se alguém aqui, já inserido no mercado e com experiência em python leu esse desabafo de um mero iniciante, puder dar um norte quanto a essa linguagem e suas aplicações no mercado de trabalho, serei eternamente grato!

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Isso é verdade? Em comparação a que? É mais do que outras?

Defina hater. Porque algumas palavras começam a ser usadas sem o sentido original, a pessoa pode ter uma definição própria, às vezes compartilhadas por outras pessoas, mas que não tem relação com o significado original. Por exemplo, tóxico, perdeu o sentido, as pessoas usam para ambientes que tem um posicionamento diferente do que elas desejam.

Então hater é o que? É falar mal por falar mal? Ou hater é demonstrar que a linguagem tem defeitos e aí a pessoa que é fanboy vai dizer que isso é hater.

Independente de qual seja o caso, com razão ou não, só atrai detratores o que é popular. E aí começamos parte da explicação.

Por exemplo, há 15 ou 20 anos atrás eu falava de Python. Era praticamente uma voz isolada. "Ninguém" queria usar, todo mundo falava que não ia mexer nesse negócio estranho que ninguém quer. Mesmo eu mostrando que ela tinha umas coisas interessantes, que servia para alguns trabalhos específicos, que tinha suas inteligências, que era bem útil para diversos cenários, as pessoas negavam. Essas pessoas eram haters?

Aconteceu uma espiral positiva e as pessoas começaram a gostar da linguagem, houve uma onda que foi determinando que ela era boa. Veja bem, a linguagem não mudou praticamente nada. Mas agora o bobão aqui passou a estar certo. Sim, eu sou um marketeiro incompetente. Não é o foco aqui e não vou entrar em detalhes.

As pessoas fizeram o que é muito comum, passaram a adotar a ferramenta para tudo o que viam pela frente, mesmo que ela não fosse a ferramenta ideal para aqueles casos. Claro, em boa parte meio que tanto faz qual é a ferramenta, algum resultado consegue, mesmo que ruim, mesmo que o usuário sofra um pouco, ele consegue usar, mesmo que poderia ser melhor, ou que dá um trabalho aqui ou ali que não daria com outra coisa, e que tem ineficiências "aceitáveis".

Então eu comecei a falar para as pessoas que elas usam para coisas erradas, que ela não é boa para tudo. Virei hater dela?

Linguagens assim tendem a atrair pessoas pouco comprometidas com a programação. Não todas, mas muitas. E até faz parte mesmo. Python é ótima quando o Excel não está dando conta do problema. Nenhum problema nisso. Problema é quando começam a usar para muito além disso. Mas não dá para negar que ela é mais usada por pessoas inexperientes do que por experientes. Algumas pessoas não são e nunca serão desenvolvedoras de software. E tudo bem. É ser hater reconhecer isso?

Note que eu não mudei nada minha percepção da linguagem, só mudei um pouco o discurso porque o mercado que não a aceitava, agora a glorifica, o que eu acho que estavam errados antes e estão agora. Deveria haver um pouco mais de bom senso. E nada disso desmerece a linguagem.

Vez ou outra eu faço análises da linguagem e acho alguns problemas. Quanto mais uso, mais acho defeitos. Normal, acontece com todas as linguagens. Algumas mais que outras, mas em todas tem bastante defeito. Eu os aponto, porque é importante saber disso. Assim como falo das qualidades. Todas as linguagens mais conhecidas são assim. Nenhuma é só qualidade ou só defeito. Isso é ser hater?

Inclusive eu falo que a pessoa pode usar o que quiser para qualquer coisa, só não pode dizer que é a melhor coisa do ponto de vista de engenharia. Quer dizer, até pode dizer, mas ela será julgada por isso. A pessoa pode usar algo só por gosto. De certa forma eu faço escolhas por gosto. É horrível usar algo que não gosta. Claro que eu evito, mas não garanto, usar algo ruim para uma certa tarefa. Por sorte hoje tem várias coisas que servem bem para muitos cenários. E existem casos que precisa usar por razões políticas e não técnicas. Tem caso que deve analisar o custo ou o prazo.

Eu não acho errado que as pessoas usem Python para várias coisas, desde que faça sentido, mas meu caso não costuma encaixar bem em grande parte dos cenários. Se vou para um lado tem uma ferramenta, se vou para outro tem outra. Tem caso que Python poderia ser uma opção, mas as outras que eu costumo usar mais também encaixam e podem ser melhores. Então no empate aproximado, eu prefiro algo que uso com mais frequência. Sou hater?

Se você se desmotivou porque alguém falou mal dela, vai se motivar com o que? Realmente gosta disso? Vai procurar outra? Também tem quem fale mal. Vai se desmotivar com todas?

Se isso for importante para você terá que fazer uma análise minuciosa, extremamente trabalhosa e cansativa, com muito cuidado e afinco para se esmerar em cada detalhe, olhar todos os pontos de vista. Tem linguagens que têm menos "haters" do que outras. Tem linguagens que tem mais haters reais, ou seja, tem pessoas que falam de algo que não entendem, só querem ser detratoras, a qualquer custo, mesmo sem base alguma do que falam. Se você não tiver muito boa experiência com computação, terá dificuldade para avaliar quem está falando algo verdadeiro e quem está mentindo, às vezes nem intencionalmente. E terá que aceitar as palavras que soem melhor aos seus ouvidos. Não é uma forma muito científica de escolher algo, mas pode ser a única que tem.

Decidir baseado em percepções, muitas vezes bem limitadas, definitivamente não é algo bom, então se não quiser depender da opinião dos outros, que podem ser reais ou não, que podem ser piores do que as que você tem, vai ter que trabalhar muito. Se quiser o jeito fácil então espere alguém escrever o que você gostaria de ouvir.

Se tivesse colocado as questões que falam da linguagem você poderia perguntar se é verdade. Aí seria uma postagem bem mais interessante e útil para muita gente. Ainda receberia informações de haters, de fanboys, de pessoas com conhecimento e experiência, outras nem tanto, cada um com seu viés e interesse, mas seria algo mais objetivo, e isso seria mais produtivo.

O mercado exige qualificação. Algumas empresas exigem experiência de sênior, outras não. Algumas sabem o que é isso, outras não. Algumas pessoas não entendem o processo, o mercado, ou só não estão preparadas. Não é fácil e precisa de muita dedicação para alcançar o que pedem. Não adianta reclamar de quem vai contratar, eles são os clientes e você o fornecedor, ou você dá um jeito de fornecer o que eles querem ou ficará só reclamando, sem nada mudar. Nem entidade filantrópica vai contratar alguém sem qualificação adequada por dó. (em momentos muito aquecidos isso até acontece um pouco, mas só um pouco, a barra baixa, mas não tanto assim).

Não existe conhecimento de sênior, existe experiência. Sênior não é o mesmo que conhecimento avançado, assim como júnior não é conhecimento básico. A maioria das pessoas têm dificuldade no mercado porque falta conhecimento básico. Algumas até tem algum conhecimento mais avançado, mas pulam o básico, e isso não é sustentável. Mas muita gente faz isso.

Escolha seu caminho e aceite as consequências. Se estiver dando errado, mude de rumo. Atitude é muito importante. Ela definirá mais que qualquer outra coisa se vai se dar bem ou não, até porque ela será responsável por conquistar o que precisa. A maioria das pessoas patinam na vida por causa da atitude errada.

Ah, antes de terminar quero dizer que minha percepção é que Python tem absurdamente mais fanboys do que haters, não importa por qual definição. E isso é meio a norma, se algo tiver mais hater que fanboy acaba sucumbindo, a não ser que tenha alguma forma de monopólio, verdadeiro ou só de percepção.

Faz sentido para você?

Espero ter ajudado.


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).

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O termo que você usou "detrator" acredito que se encaixa perfeitamente, e o ponto que não deve ter ficado claro, é que para alguém que está iniciando especificamente no ramo da programação, se depara com muitas possibilidades e quando encontra uma nesse mar vasto, aparecem os "detratores".

Achei muito bem colocado a questão da critica e da usuabilidade da linguagem pra certas e outras coisas, tenho total consciência, que leva um bom tempo para aprender de fato uma linguagem. A insegurança que creio que muitos iniciantes tem, é ter um foco errado ou "aprender" da forma errada, obviamente isso é subjetivo, assim como a leitura na minha opinião se o livro está chato, troca e vai pro próximo, mas como leigo não sei exatamente se isso se aplica a programação, já que você pode se dar conta que passou 1 ou mais "anos" e você pulou de tecnologia em tecnologia e não conseguiu nenhum conhecimento sólido em nada.

E sim quando se tem autoridade em um assunto como aparentemente você tem, fica facil separar as lacunas e dar nomes aos "bois", mas acredito que a principal dúvida dos iniciantes, não é em como estudar ou como se preparar pro mercado de trabalho, e sim, no que "focar" os esforços.

Como tudo na vida tem pessoas que acertam de primeira, e outras que morrem sem descobrir qual era o ponto certo de partida, creio que essa dúvida todos tem, para qualquer âmbito profissional. Mais ainda para quem começou a estudar programação, que é um vasto mercado.

A pergunta é, python é realmente uma boa base para começar na area de programação? Pra pessoas que querem de fato ingressar no mercado de trabalho?

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Eu acho que não. Respondi inúmeras vezes. E muitas vezes eu lembro de avisar que eu tenho a experiência e foco em ajudar desenvolvedores de software de primeira linha. E elas precisam de uma base muito boa, não podem pegar atalhos, não podem ir pelo caminho que parece mais fácil, porque isso vai cobrar um preço. Mas nem todo mundo quer isso, e não precisa querer o mesmo. Eu não sei ajudar quem quer outro caminho.

Minha experiência indica que Python não é uma boa linguagem para dar uma boa base para um desenvolvedor de software. Ela até serve, mas tem limitações. Mais ainda, ela é mais agradável, mas isso traz a questão da atitude. Se a pessoa precisa de algo agradável para aprender, tenho dó quando ela pegar a dificuldade que é a área depois. Eu prefiro desestimular alguém assim do que enganar e fazer parecer que é fácil. Tem que começar por algo difícil mesmo. Não é absurdamente difícil, mas o que mostra se a pessoa tem vocação para aquilo ou não. E raramente a pessoa começa por cima e depois "arruma tempo" para voltar aprender o que está embaixo, que é o alicerce. Quem começa sem alicerce tem uma casa que está sempre próxima de desmoronar. Então ela se limita. E depois reclama que o mercado não tem tanta vaga, que não paga tão bem quanto diziam.

Por isso que eu recomendo a pessoa começar com C. Ela dá a base. Mas precisa aprender de forma apropriada. Precisa usá-la para entender a computação. Não é para trabalhar com ela. Não espere conseguir um emprego depois de aprendê-la, e nem que vá aprender o suficiente para isso. Não é para dominá-la, é só ferramenta real para aplicar o aprendizado de computação. Tem que vir acompanhado de todos os conceitos. Não é para treinar a ferramenta, ou para decorar receitas de bolo, é para aprender de verdade.

Eu sei que a maioria não quer isso. Eu sei que algumas pessoas não podem se dar ao luxo de aprender algo que não dará emprego imediato. Lamento por essas pessoas, elas terão sua formação deficiente. E espero que elas possam corrigir isso, mesmo que raramente aconteça.

Python é um belo de um atalho. JavaScript talvez melhor, do ponto de vista da facilidade de vagas. Mas nada disso é bom para formar a pessoa. A pessoa escolhe o que quer e o que pode. E como eu disse antes, depois arca com as consequências. Se ela tiver outro objetivo de vida, pode ser ótima. Eu não vou falar para um engenheiro ou um administrador, ou até mesmo um sysadmin aprender C.

Só reforço que desenvolver softwares não é saber ferramentas, é muito mais complexo que isso. Solucionar problemas não pode ser resumido a uma linguagem de programação.

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Muito obrigado pelo tempo e por esclarecer de fato, acho que captei a essência do que você quis passar. A linguagem não é tão importante e sim os fundamentos por trás. Vou começar a estudar C para abranger essa base, é exatamente isso que eu quero, autonomia como desenvolvedor.

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Acabei de ler os comentários dos meus colegas abaixo e me esforcei bastante para ler o textão do Maniero (valeu a pena ter lido) e gostaria de deixar meus 2 cents.

Minha experiência com programação começou a uns 16 anos atrás, onde aprendi no curso técnico em informática a programar em Pascal, usando o bom e velho turbo pascal.

Eu fiquei encantado com a programação desde o primeiro dia que abri aquele editor azulão nas velhas máquinas do laboratório deinformática do colégio.

Pra ser sincero, naquele momento eu escolhi ser programador, porém, não sabia que as vezes seria tão difícil. E foi difícil.

Continei a estudar e fiz sistemas de informação na UTFPR, que é uma excelente universidade e tive a sorte, de ter pego uma grade super desatualizada para os padrões da época (idos de 2009), a qual ainda ensinavam C básico no primeiro semestre e estruturas de dados em C no segundo semestre, bem como aprendi PHP, Delphi, Visual Basic 6 e Java.

Ter tido a base de C me possibilitou aprender todas as outras linguagens, pois, me deu uma base sólida para poder fazer o básico na época.

Passei uns anos sombrios após concluir a faculdade, uma história que contei aqui.

Me reencontrei com a programação de fato em 2020, durante a pandemia, onde tive a oportunidade de voltar a programar e criar sozinho uma aplicação de votação online, que construi usando JS tanto no front, quanto no backend.

Essa foi a oportunidade que me trouxe de volta para o mundo da programação e me fez perceber programar sempre foi o quis fazer.

No fim de 2021, abri mão de um concurso público, onde trabalhei mais de 9 anos como técnico em informática, para voltar para o mercado privado como programador pleno.

1 ano e 6 meses depois, peguei muitos perrengues para resolver e por acaso cheguei ao python. De longe, tem sido a linguagem mais produtiva que já trabalhei. Mas não se engane. Eu mesmo pensava que poderia resolver muita coisa com ela e acabei me enganando.

Mas, mesmo assim, ela é uma minha linguagem atual, onde estou desenvolvendo muitas coisas importantes na empresa onde trabalho. E tudo isso não graças ao python e sim graças a experiencia que pude juntar em todos os anos trabalhando como programador, em todos os perrengues que já passei e em todas as oportunidades que eu pude usar tecnologia a meu favor para resolver problemas do meu dia a dia.

Minha dica é: Curta o caminho. Estude o máximo que puder sobre algo, até não aguentar mais ver na frente. Isso vai fazer você ficar bom, talvez não na velocidade que precisa, mas bom o suficiente para resolver problemas que a maioria não resolve. Eu sou um jovem programador, que não pensa em parar de programar tão cedo. Quem sabe eu ainda chegue perto dos 40 anos de profissão do Maniero, se Deus quiser.

Como dica final, deixo a recomendação de um podcast do Lex Friedman, onde o Guido Von Rossum, criador do python, descreve conceitos interessantes e basilares sobre sua motivação e objetivo ao criar o python. Link para o vídeo.

Como dizia meu querido professor de C, Omero Bertuol: "O importante é manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo".

Sucesso na sua jornada.

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Muito grato pelo tempo, e por compartilhar sua opinião comigo, o mais absurdo é que estou vendo uma diferença consideravel a cada semana nos meus estudos. E entendi como filtrar as informações, por que como dito a cima pelos colegas a detratores e pessoas que mal sabem programar, que vão pela onda da moda, e dizem o que agrada aos ouvidos da bolha teen tec!

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Toda linguagem tem qualidades e defeitos. E todas tem também fanboys e haters (algumas mais que outras).

O importante é saber filtrar tudo isso e ver o que faz sentido e o que é crítica infundada. Não estou dizendo que é fácil, ainda mais pra quem está começando. Aliás, até mesmo gente experiente cai nessa armadilha de virar torcida organizada de linguagem, e fechar os olhos para os problemas dela.

No fim, linguagens são ferramentas. E como tudo em computação, cada ferramenta tem vantagens e desvantagens (que geralmente vc só vai descobrir usando por muito tempo). Então vc usufrui das vantagens e convive com as desvantagens, não tem jeito. É assim com qualquer coisa.

Se está procurando uma linguagem que não tenha defeitos, ou que ninguém critique, não vai conseguir usar nenhuma.

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Fala cara, tudo bom? Comecei na programação muito cedo, com meu pai programador em COBOL (sim kkkk). Já trabalhei com C# no desenolvimento web, juntamente com Javascript, HTML e CSS. Mas me apaixonei pela programação mesmo quando encontrei Python.

Comecei com análise de dados na faculdade, mas uso bastante hoje em RPA no próprio trabalho que estou, mas fazendo freelas também com desenvolvimento de sites com Python (Django Framework).

Resumindo: não se limite à linguagem e não deixe te desanimar quanto a isso, o importante é resolver os problemas que aparecerem (seja na criação de bots, RPA, desenvolvimento web e afins).

Espero ter ajudado! Qualquer dúvida estamos juntos. Abraços

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Conselho sincero: Não ouça youtubers, eles estão atrás de likes e comentários, que geram mais views e mais dinheiro para o canal, então eles usam todas as técnicas possíveis para serem polêmicos:

  • PHP morreu!
  • Python é lento!
  • Se você não aprender essa nova linguagem, você está obsoleto!
  • O fim dos frameworks! Conheça o que vai revolucionar a programação
  • Acabou! O IA decretou o fim dos programadores!

Saia dessa vida, cancele a inscrição de youtubers sem conteúdo que só querem chamar a atenção, siga aqueles que só querem te informar honestamente e se foque nos estudos. Se você ficar desmotivado por toda notícia ruim que aparecer na sua frente, aí sim é o fim da carreira de programador, pois o programador bom é aquele que persevera e continua, apesar das dificuldades, não é o mais inteligente, o que se formou na faculdade X ou que tem Y anos de experiência.

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Lembro-me de ter feito isso há alguns anos quando notei que ouvia muita bobagem que desviava o meu foco.
Ouvir demais e não saber filtrar deixa a pessoa frustrada, cansada, sem norte e sem "saber o que fazer da vida"!

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Maravilhoso o comentário, senti uma maturidade em mim mesmo na questão do filtro, e por incrivel que pareça cancelei muitas inscrições em canais tendenciosos do mundo teen. Obrigado por compartilhar!

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Toda linguagem tem isso. Porém é importante filtrar o que é inútil e gratuito do que é uma crítica construtiva sobre a linguagem/como está sendo usada.

As vezes python pode ser usado e as vezes não.

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Python atrai muita gente "inexperiente"? Com certeza. Afinal, é uma linguagem de alto nível, simples de manusear, utilizada largamente em tarefas que não envolvem engenharia de software. Isso é ruim? Não vejo como.

Programação não é engenharia de software. Programação é uma habilidade utilizada em engenharia de software, assim como em outras áreas. Cientistas de dados, automadores de processos, área da robótica, matemáticos, cientistas... Todos podem se utilizar da feramenta "programação". Programação não é de direito exclusivo dos engenheiros de software. Logo, não entendo essa ideia de que "pessoas inexperientes usam python...".

Python serve pra tudo? Não. E nao tem que servir. Por isso que existem várias linguagens. Cada uma foi pensada em resolver uma gama específica de problemas. e não faz sentido vc querer usar python para resolver um problema que é resolvido de forma melhor com outra linguagem. Não é inteligente. É tipo usar faca pra desparafusar chave de fenda... Gambiarra.

Agora, essa relação de amor é ódio por linguagens é algo pra ser tratado no consultório do psicólogo. Porque linguagens são só ferramentas.

"Uma vez, eu perguntei ao pedreiro da obra aqui da esquina se ele gostava mais de desempenadeira ou de colher de pedreiro. Ele disse que eu precisava me tratar..."

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Quando começamos a entender que linguagem é só uma ferramenta as coisas começam a clarear, e sim. Estou aprendendo ainda a usar minha primeira chave phillips.

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Cara, uma das coisas mais importantes que um programador precisa aprender e que "gira a chave" é: TODA tecnologia têm problemas, incluindo linguagens de programação.

Meu conselho é que pare de ver pessoas que apontam defeitos em linguagens como "haters". Sim, Python tem defeitos assim como qualquer outra linguagem. Isso é um fato. Se alguém não consegue ver os defeitos da linguagem que usa é meramente por falta de conhecimento técnico, não é porque a linguagem dessa pessoa é "perfeita".

Todo mundo aceita o fato de que não existem pessoas perfeitas, mas por algum motivo irracional e ilógico as pessoas não querem aceitar que as criações das pessoas também são imperfeitas.

Para uma linguagem de programação ser perfeita ela deveria ser criada por um ser perfeito. E até onde sei deus não é cientista da computação...


Então para com esse negócio de levar pro lado pessoal quando alguém criticar uma tecnologia que você usa. Pelo contrário, foque em ter conhecimento suficiente para também ser capaz de criticar as tecnologias que você usa.

Isso mostra que o programador tem capacidade analítica. É o que separa os homens dos meninos.

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Concordo no ponto que você disse sobre não achar imperfeição por falta de conhecimento tecnico, isso se encaixa perfeitamente no meu caso. Para as coisas simples que eu faço e que "consigo executar" com meu atual conhecimento, ela é perfeita. Obviamente por não ter um conhecimento abragente na mesma e muito menos em outra, então não à no que comparar no momento. Então sigo estudando, e como um colega orientou, quando sentir a linguagem começar a ser um problema na hora de resolver problemas, dai sim, irei migrar para algo mais robusto!

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O que escuto muito quando a conversa é Python, é que é "fácil", o que é curioso. Por que não aprende linguagem de máquina, então?

Se a sintaxe é menos verbose, ou também por ser uma linguagem de alto nível e de tipagem dinâmica, nada disso dispensa dominar a lógica e a implementação de algoritmos.

Em questão de desempenho, também há muitas opções, como usar JIT em Python. Eu já trabalhei com softwares escritos em linguagem com tipagem estática e compilados que teoricamente teriam vantagem em desempenho, mas na prática eram péssimos.

Em resumo, é real, sim, o menosprezo ao Python, porque a curva de aprendizado é menor e permite o desenvolvimento de aplicações de forma mais rápida mesmo para iniciantes.

Se você pode fazer a mesma coisa ou mais escrevendo menos código, isso não é um problema. Como diria Terry A. Davis, "idiotas admiram a complexidade; gênios, a simplicidade."

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A internet atualmente não reflete a realidade. Continue brincando com python e estudando, há diversas formas sensacionais de se aprender muito com o python e suas bibliotecas.

Mais tarde, vai ser mais fácil para você aprender outra linguagem como Java ou Node.

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O que define quanto tu vai ganhar é o quanto tu conhece, e ponto, os cara milita de mais em cima de tudo, é um chato se defendendo falando que só por que não acha a linguagem boa é hater, não porra ele é um chato.
Aprende uma coisa na tua vida, tudo que você faz nessa vida é pra co...
perai, não era essa...
Tudo que você faz na sua vida é dinheiro envolvido, o que você quer é dinheiro, se você gostou de python, estuda muito, varias vagas pagando 15k 12k de sênior, dificil de conseguir? Não sei, se você souber muito, e se dedicar, é isso que vale, o pessoal escreve uns livros aqui pra falar que você quem escolhe.
Mete a cara, sem medo, fazer o que a vida é muito curta pra f.. da .. p.. ficar ditando regra de não sou hater só não gosto. Essa é a vida.

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Isso é um bom sinal.
Quando criticaram o C++, Bjarne Stroustrup o inventor disse algo como:
Existem linguagens que todos criticam e usam, e existem linguagens que ninguém conhece.

Tem também a velha frase:
Só se joga pedra em árvores que dão fruto.

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Uma dica para você que esta iniciando nesse mundo, fuja dessas tretinhas. Desde que o mundo é mundo existe esse pessoal da minha linguagem é melhor que a sua.

A melhor linguagem é a que você trabalha e paga seu salário.

Quando você for agregando conhecimentos você terá capacidade de ver que as linguagens podem ter aplicações diferentes dependendo da solução desejada.

Sucesso na sua carreira.

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Acho que a questão não se trata de ser "hater" da linguagem, mas sim, de usar uma linguagem como "bala de prata" para tudo.
Python é uma boa linguagem, principalmente para iniciantes, por ter uma sintaxe muito fácil de se entender, mas como toda linguagem, cada uma é boa em uma coisa, e não muito boa em uma coisa.
Essa afirmação de dizer que ela serve "apenas" para Data Science e RPA está errada, seria muito mais correto dizer que ela é "melhor empregada" nessas áreas por possuir bons recursos para tal, o que não significa que você não possa fazer outras coisas com ela (o que isso ainda é discutível, pois R performa melhor nessas áreas que Python).

Minha dica é: continue aprendendo sua linguagem, fazendo o que você faz e aprendendo os fundamentos (Algoritmos, Lógica de programação, etc...), isso que é importante no início.

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É muito simples mano.
O Python tem sim defeitos e pontos fracos, é uma linguagem que ainda tem muito a evoluir, mas tem muitos pontos fortes e convincentes. Em geral, não escute essas pessoas pois provavelmente a pessoa está vendo de outro ponto de vista mais distante do que realmente o Python é. Hoje, programação está mudando e está cada vez mais acessível para todos. Essas pessoas provavelmente são mais experientes e não tem um parâmetro muito adequado ao que seria uma linguagem de programação moderna (como Python, Go, JS).

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Como não sou experiente ou mesmo tecnico no assundo, obviamente. Percebo que python apesar de ser "simples", não é uma linguagem facil. Claro. Se formos ser honesto os tecnicos e pessoas experiente na area, vão taxar a mesma de "curva de aprendizagem" facil, por comparar com outras linguagens no mercado. Mas ai vem aquele paradoxo. E quando houver uma linguagem mais "simples" que python, ela deixara de ser uma linguagem para pessoas "inexperiente" ou até mesmo ela deixara de ser "facil", isso é só uma observação minha absorvendo um conteudo do tamanho de um oceano com apenas um canudo!