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As empresas de tecnologia nos EUA estão avaliando os programadores da maneira certa?

Estou no meu segundo ano da faculdade de Ciências da Computação em uma universidade em Miami, FL. Já tive uma experiência de estágio muito proveitosa em uma grande empresa (Globant). Atualmente, estou procurando uma vaga de Entry-level ou outro estágio, apesar do fato de que meu Career Advisor acha que estou apto para uma vaga de nível intermediário (Mid-level).

No entanto, estou enfrentando um problema que acredito ser comum para muitos na área de tecnologia aqui nos EUA. Em vez de focar em aprimorar minhas habilidades em programação, Swift, ou qualquer outra linguagem de desenvolvimento mobile, grande( ou toda) parte do meu tempo está sendo dedicado ao estudo de algoritmos e estruturas de dados (LeetCode). Pelas conversas que tive com amigos que já trabalham na área há anos, percebo que pouco disso é realmente usado em um trabalho de tecnologia. Dificilmente vou lidar com gráficos complexos no desenvolvimento mobile.

Diante dessa situação, levanto a seguinte questão: É realmente válido medir as habilidades de um programador por meio de LeetCode? Não seria mais eficaz avaliar suas competências na linguagem ou nas ferramentas que ele realmente vai utilizar no cargo para o qual está concorrendo?

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percebo que pouco disso é realmente usado em um trabalho de tecnologia. Dificilmente vou lidar com gráficos complexos no desenvolvimento mobile.

Porque as pessoas precisam aprender Bhaskara na escola se nunca vão usar?]

Para formar base

Você fazendo exercícios de LeetCode está treinando para diversas situações. Você pode não usar diretamente essas situações. Mas sabe como funcionam e treinará seu raciocínio lógico matemático.

Você usa árvores, grafos, listas, arrays todo o dia. Nunca precisei implementar uma estrutura de dados na mão profissionalmente. Mas sei como cada uma funciona por baixo dos panos e vou saber qual a melhor utilizar em que cenário.

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Falou tudo, foi o que meu professor disse, essa é a diferença de quem fez uma boa faculdade, ou pelo, menos estudou a fundo as bases da ciência da computação, de um cara que só saiu aprendendo a codar qualquer coisa em react sendo generalista, é a capacidade de entender e aplicar a tecnologia ou conhecimento técnico certo pra aquele problema/cenário específico, esses caras de bootcamp e similares até sabem fazer projetinhos legais, mas quando a coisa escala e é preciso tomar medidas de otimização ou engenharia em um sistema, a coisa desanda pro lado dos caras!

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bom dia, sr.

se há poucas pessoas a serem avaliadas em um processo seletivo, então eu como técnico consigo avaliar cada pessoa individualmente.

se onde eu atuo e trabalho houvese muitas pessoas se candidatando em processo seletivo, eu preciso delegar a função de entrevistador para outros membrls da equipe. é o que eu faço. esses outros membros da equipe não são técnicas, pois podem ser do RH ou de admin, e não conhecem aspectos técnicos.
a fim de filtrar 100 candidatos pelos aspectos técnicos, o que eu já iria fazer se fossem de até 10 a 20 candidatos, preferiria eu indicar aos entrevistadores não técnicos que eles passassem um Leet Code ou qualquer outro desafio técnico. quem se desse ao trabalho de concluí-lo, o entrevistador não técnico poderia me descrever melhor os pontos favoráveis, algumas red flags, avaliando-o.

depois de filtrar mais da metade dos 100 candidatos, se tivermos pelo menos até uns 10 ou até 20 candidatos, poderemos dividi-los entre os membros mais técnicos da equipe, para uma entrevista final.

depois ou ainda como primeira etapa, pode rolar um psicotécnico ou o que mais a empresa achar útil.

mais do que 3 etapas nisso tudo já é uma perda de tempo.


Não seria mais eficaz avaliar suas competências na linguagem ou nas ferramentas que ele realmente vai utilizar no cargo para o qual está concorrendo?

literalmente, isso ocorreria em alguma etapa de forma individual.

fora de processos seletivos, eu prefiro avaliar a pessoa pela vontade, coragem e iniciativa dela também. dou preferência por quem tem a iniciativa. por exemplo, quando recebo email de propostas, tenho que reavaliá-las bem. porém, já é uma boa escolha enviar mensagem para quem realmente pode facilitar a tua entrada e te recrutar como convite (o que te destaca entre os pares como um ímpar).