Adoro essas empresas que fingem ter cultura centrada nas pessoas (clientes, colaboradores, etc), principalmente na nossa área.
Tenho convicção de que, se fizerem estudos para verificarem quantas dessas empresas remodelaram sua forma de gestão, de medir produtividade e até de executar o trabalho após o home office, o número será baixissímo. Não é sobre produtividade, é sobre esse paradigma de ser confortável olhar o funcionário trabalhando.

Um grande pró e um grande contra do Home Office

O grande pró do trabalho remoto é a economia: o funcionário não gasta dinheiro e tempo pra se locomover, o empregador não precisa alugar um posto de trabalho pro funcionário, o funcionário pode buscar vagas que pagam mais em outras cidades, o empregador pode buscar mao de obra mais barata em outras cidades.

Mas o grande contra do home office é o fato da sua casa virar um escritório. E casa não é escritório. O que fazemos é uma adaptação. Uma boa adaptação depende de boas máquinas, uma boa mesa, uma boa cadeira, uma boa conexão, um cômodo separado e um bom acordo com os demais integrantes da casa. Completar esse checklist é imprescindível para produtividade e para a saude do trabalhador. E, sejamos sinceros, não são todos que conseguem cumprir esses quesitos.

Entao acho que está na hora de pararmos com a romantização e começarmos com o "plano de ação": trabalho remoto economiza dinheiro, isso é fato (e numa crise como estamos vivendo, não há como ignorar uma oportunidade de reduzir custos); diante disso, o que empresas e empregados estão dispostos a fazer para eliminar a lista dos contras?

Chorar no LinkedIn não vai resolver.