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Comparar socialismo, anarquismo e comunismo ao dizer que produzem os mesmos resultados que o capitalismo é uma contradição de termos e talvez desconhecimento da história e antropologia. A natureza humana é um tanto plastica e em um sistema competitivo e hierarquico há de promover nas pessoas valores e afetos distintos dos que promeveria numa socidade aberta, cooperativa, solidária... As primeiras sociedades desde da pré história se estabeleciam em um tipo de comunismo primitivo. O advento do Feudalismo seguido do mercantilismo e por fim o capitalismo. As coisas são como são fruto de uma construção secular, mas podem vir a ser radicalmente diferentes e em oposto ao modo atual de organização. Sistemas colaborativos produzem mais e melhor que sistemas competitivos. O capitalismo é anti natural e contraditório e há de cair ou seremos consumidos por ele. O capitalismo está esgotando os recursos naturais do planeta, esterelizando a biodiversidade, suprimindo a empatia e a individualidade das pessoas. O capitalismo é o beneficio de poucos sobre muitos. Dizer que sempre foi assim é desconhecer nossa trajetória como espécie.

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Diletante, boa tarde.

O meu ponto de reflexão não foi comparar ideologia, nem tão pouco suprimir a história. O cerne do meu comentário se refere justamente ao indivíduo! E que, indepentemente de qual regime governamental estiver em vigor, estaremos a mercer de pessoas que em sua maioria são ruins! Não estou defendendo ponto A ou B.

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Quero pedir desculpas porquê sem perceber eu produzi um Argumentum Ab hominen (desqualificar o autor da fala e não a fala em si) minha atitude de deixar isto claro faz parte do meu esforço em introduzir a comunicação não-violenta e premissas lógicas válidas em minhas linhas argumentativas. Por algum motivo os ânimos se agitam quando as pessoas tratam sobre Humanidades e principalmente no campo da política.

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Bom dia, Diletante me desculpe não ter respondido antes, é que foi aniversário da minha filha e não tive tempo.

Quanto ao seu pedido de desculpas, obrigado, mas não se faz necessário face que estamos debatendo em um ambiente virtual, e que, nem sempre respondemos quando as partes se manifestam. Mas como você bem colocou, atualmente no mundo, os ânimos de todos têm estado um tanto quanto "alterado" quando falamos de política.

E seu esforço em "introduzir a comunicação não-violenta e premissas lógicas" é plausível, vez que, todos os debates (políticos) elevam os ânimos e acabam em brigas e discussões.

Reforço que, meu comentário foi de modo geral, não me refiro a totalidade, mas sim a grande maioria dos políticos que lá estão (em todas as esferas de poder e em todos os países).

Quanto a nossa nação, enxergo um futuro muito incerto e preocupante independente de qual caminho tomará.


Eu tive a oportunidade profissional de fazer parte de um time de governança corporativa, onde em 02 anos implementamos uma cultura empresarial nova. Talvez a mais importante tenha sido a meritocracia, esta sem dúvidas representou uma mudança de paradigma gigantesca, onde desde o presidente até a "tia do café" (sem demérito algum ao cargo, apenas a título de comparação hierárquica), entenderam que o resultado é fruto de empenho e trabalho diligente. A melhor forma da empresa expressar o reconhecimento é remunerando variavelmente (seja: “Aquecendo o bolso“, “Aquecendo o coração” ou até mesmo “Aquecendo a barriga”) mas isto só foi possível porque as pessoas compreendam seu valor na cadeia de processos chamada "Empresa".
Em uma empresa familiar (com faturamento milionário), mudar este tipo de cultura que reflete diretamente no EBTDA é sem dúvidas a prova de que funciona, conseguimos construir um time formidável, formamos pessoas que deslancharam profissionalmente (pessoas que saíram de uma perspectiva social e profissional pequena), e outras claro, foram incomodadas e não quiseram se atualizar, consequentemente foram substituídas, não por que não concordaram mas porque se achavam insubstituíveis, e superiores as demais.

Onde quero chegar com isto? Mais uma vez, o problema não é a ideologia, mas sim pessoas.

Se não mudarmos as pessoas, não mudaremos a sociedade. E trazendo para um pensamento lógico, como mudar a cultura de uma nação se os 3 poderes não estão nem um pouco a fim de transformar para melhor as gerações futuras? Na verdade, querem sim, transformar para pior. Entregando ensinos cada vez mais superficial e rasos, não agregando valores científicos, históricos, lógicos, cívicos e morais. Falo com propriedade, pois meus filhos estudam em escola pública, pouquíssimas são as pessoas que tentam fazer mais.