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Concordo com o que você disse, mas acredito que muita gente chega com "motivos um tanto ilusorios" como você disse muito por conta do que influencers vendem por aí como dev lifestyle:

  • Escolhe onde trabalhar, pois os recrutadores não deixam em paz, todo dia tem mensagem no LinkedIn;
  • Ganhar alguns milhares de reais logo nos primeiros empregos;
  • Trabalhar sempre em home office, não precisar pegar ônibus, metrô, pegar trânsito, chuva etc;
  • Em pouco tempo ganhar em dólar ou sair do país;
  • Ter um bom escritório em casa, um MacBook, iPhone mais recente;
  • Dá para criar uma solução/produto e ser chefe de si mesmo;

Tudo isso acima é possível, mas não vai ser no começo da carreira e normalmente tudo isso demora para acontecer. É isso que me deixa puto com muitos tech influencerts e vendedores de cursos.

Jutando isso com a preguiça que muita gente vem tendo cada vez mais em:

  • Ler livros, principalmente técnicos;
  • Ler as documentações das linguagens/frameworks;
  • Estudar a linguagem base das libs/frameworks que utiliza (tem gente que programa em React que é incapaz de usar Angular ou Vue pq não sabe JS de verdade);
  • Estudar fora do horário de expediente ou da faculdade;
  • Estudar os fundamentos básicos, deixar de lado o hype;
  • Mesmo com a oportunidade de fazer faculdade presencial, decidem fazer EAD para "evitar esforço" jogando fora boa parte da experiência que uma faculdade pode promover;
  • Fazer experimentações: testar linguagens, IDEs, frameworks, sistemas operacionais, padadigmas;

Pra todo mundo que me pergunta diretamente como é entrar na área, eu já aviso:
O padrão é não conseguir um bom emprego no primeiro ano de estudos, você pode conseguir um emprego ruim ou razoável, mas a maioria dos casos não vai conseguir um emprego no primeiro ano. Principalmente se o foco de estudos for no hype e não nos fundamentos.

Tem um ou outro que conseguem emprego no início, mas dessas exceções normalmente são 2 casos:

  • Teve sorte ou indicação;
  • Estudou como se não houvesse amanhã, e criou um portfólio de estudos consistente onde alguém viu algum valor nisso para a empresa contratante;
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Concordo ,a atençao de muitos é fisgada na hora quando se depara com influencers em alguma rede social uma pessoa que trabalha como programador e tem um estilo de vida bom e "aesthetic" e vira o gatilho pra se interessar na área, essa imagem nubla todo o perrengue pra chegar ali e quando o cara passa sla 7 meses se preparando pra tentar ter a oportunidade de trabalhar ele ve que o buraco é mais embaixo.

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Ainda acho estranho a pessoa entrar na área sem faculdade, porque cara, esses cursinhos não ensinam os fundamentos, arquitetura, os paradigmas, o cara sai digitando e não sabe nem o que está fazendo.

Por isso tanta gente tem medo do Java, C#, C, C++, Closure, OO, Design Patterns, UML.

E outra, a galera paga R$5mil num curso, mas não pega a porcaria de um livro técnico para ler, não entende porque as coisas são feitas só faz.

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É como eu disse:

Tudo isso acima é possível, mas não vai ser no começo da carreira e normalmente tudo isso demora para acontecer.

O primeiro emprego em dólar é até possível se tiver um bom inglês, mas acredito ser mais uma rara exceção do que algo comum. Além disso, sem boas skills técnicas, a pessoa pode até tirar vantagem do câmbio mas a chance é grande em estar em um subemprego e subvalorizado.

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Discordo, só é uma rara exceção porque a maioria das pessoas e dos devs não falam inglês, até aqui dentro no meio dessa crise você encontra boas oportunidades se falar outra língua.

Outra coisa, esquece salário, a experiência que o cara vai ter trabalhando em uma empresa de fora e o inglês fluenge no currículo vão fazrr diferença mais a frente.

O problema da galerinha hoje é que não querem começar por baixo, não tem paciência. Ja trabalhei em emprego ruim, me preparei e depois eu mudei.