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Todo mundo sabe muito bem como esse tratamento foi amplamente divulgado, e como pessoas foram usadas como cobaias e não como parte de estudos científicos, com a ideia de vender um "tratamento precoce" que foi AMPLAMENTE divulgado pelas redes como solução.


O principal protocolo da época era a inércia, algo absurdo.

Médicos e cientistas tentando encontrar uma solução: OK
Soluções milagrosas divulgadas por charlotões e aproveitadores da situação: Não OK

Talvez você não se lembre, mas houve médicos ameaçados e agredidos por não receitarem cloroquina pois a pessoa acreditava fielmente que ela era a solução. E isso aconteceu algumas vezes: aqui, aqui, aqui e alguns foram demitidos por conta disso.

Você acha realmente que essa crença dessas pessoas não foi forçada através do uso das redes?
Algo não muito diferente aconteceu com a Fosfoetanolamina alguns anos atrás.

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Aqui acredito que você está confundindo as coisas. Quem dava o tratamento eram médicos, profissionais da área que tinham autoridade para utilizar o protocolo que bem entendessem. Quem o fez por conta própria, fez sabendo que estava errado, nunca vi ninguém aprovando a prática de auto medicação.

Casos absurdos ocorreram durante todo o período da pandemia, algo que infelizmente é normal. O problema é a falta de coerência, ou acha que o prefeito mandar soldar a porta de estabelecimentos é uma prática aceitável? Ou então a guarda municipal utilizar da força para retirar um idoso da praia? Sem contar vários outros absurdos, como na minha cidade onde um médico chegou no plantão e mandou desligar todos os aparelhos que os pacientes internados estavam utilizando.

Existiram absurdos de todos os lados, contudo, utilizar apenas um deles como justificativa para calar apenas esse grupo, não é um caminho aceitável. Poderia citar aqui diversos casos onde a grande mídia veiculou notícias falsar e nocivas, mesmo sendo fortemente regulamentada. O caso mesmo que citei, pertinho da minha casa no RS, é um exemplo concreto.

Nós que somos profissionais de tecnologia sabemos que o problema não está no que as pessoas falam, mas no que elas procuram. Em um ambiente mais democrático como o Tabnews, onde não aparece apenas o que eu quero ver, fica visível como esse tipo de ideia esdrúxula é algo muito minoritário, mas nas redes sociais, por conta dos algoritmos de recomendação utilizados, parece ser algo alarmante. Nunca vi ninguém defendendo regulamentar isso, apenas a fala das pessoas, muitas delas que querem apenas chamar a atenção.