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Prolog: Já houviram falar sobre?

Fala galera do fórum, tudo bem? Para quem não me conhece, prazer, me chamo Saulo Ferro — sim, meu sobrenome sempre me fez alvo de piadinhas. Pois bem, sou graduado em jornalismo, no entanto, decidi começar outra carreira pois trabalhar com comunicação é morrer de fome no Brasil. Com isso, comecei a faculdade de Sistemas de Informação no Instituto Federal do Maranhão - Campus Monte Castelo.

Ainda estou no primeiro período, mas já sabia programar devido ao ensino médio e técnico. Contudo, o que chamou mais a minha atenção é a grande curricular da faculdade, enquanto outras federais do própio estado ofertam Python e C#. Essa federal que estou acabou escolhendo usar C e, o motivo desse post, o Prolog.

Resumindo, o Prolog era uma espécie de linguagem para baixo nível, na verdade, uma pré-linguagem. Foi projeto para desenhar relação de objetos e criação bem simples de redes neurais na década de 90. E hoje é um projeto parado nos galpões da IBM.

Honestamente, creio que poderia ser trocado facilmente pelo Python e frameworks de POO. Pois o intuito de estarmos estudando o Prolog é apenas associar lógica, matemática e como aos dados devemos orientá-los via codificação.

Acabei de finalizar uma atividade com o Prolog, caso queira ver a escrita da linguagem: rebrand.ly/fj0htfq

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Prolog não é uma "pré-linguagem" ou relíquia dos anos 90. É a única linguagem mainstream baseada em lógica de primeira ordem – e está mais viva que nunca. O SWI-Prolog, por exemplo, tem updates mensais e é usado em produção da IA da IBM e até Samsung, NASA, e muitos outros sistemas.

Prolog não é sobre como computar, mas o que precisa ser verdade. Você define relações e regras, e o motor de inferência resolve o resto.

Casos de Uso Atuais:

  1. Sistemas especialistas (ex: diagnóstico de falhas em hardware).
  2. Processamento de linguagem natural.
  3. IA simbólica (a nova onda pós-LLMs, que combina redes neurais com lógica).

O Futuro:

LLMs são ótimos em gerar texto, mas péssimos em raciocínio lógico. A próxima geração de IA será híbrida (neural + simbólica) e usará Prolog-like engines para inferência.

Prolog parece "inútil" até você enfrentar problemas que loops não resolvem. É como aprender cálculo: não usará todo dia, mas redefine seu modo de pensar. E todo curso bom de computação ensina Prolog por isso!

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Nossa, obrigado pela sua contribuição. Só escrevi o que o professor apresentou. Obrigado por revelar mais sobre, pois não é uma linguagem tão conhecida fora do nicho de IA. E, até agora, minha turma está estudando-la apenas para associar a forma de computar — peço desculpas se não ficou compreensivél isso da minha parte.