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Vou separar as 3 coisas que percebi do que você escreveu:

  1. Sobre vagas e busca por qualificação: Infelizmente é um problema no BR ainda para os Devs Jr e também plenos. São poucas as áreas de seleção que sabem fazer um match entre necessidade de área vs qualificação do profissional. O que é uma pena.. Na minha visão, se você traz um recurso menos senior para o time e desenvolve esse recurso, você cria um profissional muito mais engajado em produto do que os Srs/especialistas (em alguns casos, depende do cenário, ou são equivalentes em engajamento). Se estiver enfrentando esse problema a única coisa que posso te dizer é pra não desistir, e se tiver condições de estudar inglês, vai pra cima. Lá fora a coisa muda de figura, fora o fato que o ganho é em dolar ou euro. Entrar no mercado você consegue, mas é mais fácil o Brasil perder você pra empresas lá de fora em alguns casos (infelizmente, deveriam dar mais valor para os devs que estão aqui).
  2. O contexto das bigtechs agora não reflete o mercado. Infelizmente isso impacta o mercado nesse momento de fato, mas esquece um pouco o que aconteceu com o face e o Tw, olha para o cenário todo aqui e lá fora. É muita vaga pra pouco dev e não é só um comentário de pesquisa rasa. Se você pesquisar no google pelas publicações sobre deficit de profissionais de tecnologia nos últimos 12 meses, vai ver que até 2025 esse gap já passou de 300 mil para 800 mil só no Brasil. Lá fora o número é ainda pior, e inclusive, é o principal motivo de muitas empresas virem buscar devs aqui (fora que a nossa qualidade em muitos casos é melhor que em outros paises).
  3. Por último, esteira de entrega low-code vs tecnologia proprietária. Depende do cenário. Eu já participei de implementações low e de projetos em larga escala. Inclusive eu já trabalhei em metodologia SAFe que é ágil para portfólio em larga escala em duas empresas (a atual tem um desejo de implementar inclusive). Low code ajuda no curto prazo, mas não atende tudo. Quando você não tem um time, faz sentido, quando você tem um time, pode até usar em algumas cosias, mas quando você explora o desejo da área de negócio de forma exaustiva, sempre vai para uma dimensão que o low code não atende. Experiência própria, no começo é boa ideia, depois sempre muda, e ai você pode pensar na perspectiva de MVP. Começa com algo simples, evolui ao longo do tempo para tech proprietária. Daí pra frente esteira de entregas é um detalhe a parte de empresa para empresa, mas todas sempre vão na direção de pensar em valores de entrega real para o negócio e ter algo seu é sempre mais atrativo ao mercado do que que ficar pendurado em ferramentas externas (inclusive é uma coisa que se destaca na relação com o investidor de empresas de capital aberto).
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