Como a mídia vende uma ideia e a realidade é outra. · owerride

Engraçado, nunca imaginei que ia falar sobre isso com alguém sobre isso e dar meu ponto de vista.
Dai vc se pergunta, ué, tem redes sociais, pq não expor sua opinião lá? Bom sabemos que de fato, é difícil furar nossa bolha social e que no fim poucas pessoas param para ler algo no Instagram que não seja sobre o seu candidato de estimação.

Eu me considero um cara novo, mas para alguns possa parecer o contrário quando digo a minha idade, que é 35. Trabalho desde o 18 anos, então foram basicamente 17 anos trabalhando com a mesma coisa, técnico de Informática. Ano passado que eu abri os olhos de verdade para a programação e comecei a estudar Flutter, isso devido a quantidade de propagandas e artigos dizendo que estava em falta e que o mundo ia acabar porque não tinha mais programadores e blah blah blah. Acho que no fim, todos tiveram a mesma ideia de começar a estudar e virar dev kkkk

Eu estava na minha sogra a umas duas semanas atrás e passou novamente uma propaganda sobre isso e ela perguntou o por quê de eu não estar empregado ainda.
Eu respondi que tudo isso é uma ilusão e que o mercado tem sim muitas vagas, mas 99,9% exige experiência de 2 a 4 anos para vagas Júnior, quanto ao 0,01% você tem que concorrer com 500 pessoas na Gupy ou sites mal feitos que vc nunca recebe feedback.

Não vou me alongar mais, queria apenas saber o que vocês acham sobre isso e aos iniciantes quais tecnologias vocês estão mais estudando para eu ir numa direção oposta kkkk

Esse ano realmente foi uma montanha russa. O mercado estava enlouquecido e estava praticamente impossível achar profissional.

A empresa que eu trabalho chegou a contratar umas 100 pessoas, e dessas, vi pelo menos umas 40 sendo de transição de carreira, sendo o primeiro emprego dessas pessoas.

Eu, particularmente, ao realizar entrevistas acabava priorizando candidatos em transição de carreira devido aos soft skills que provavelmente já foram desenvolvidos enquanto estavam em outras áreas. E sempre pensei na máxima: "o soft é mais importante, o hard a gente ensina". De fato, em equipes bem estruturadas e super colaborativas, como era o meu caso, era muito mais fácil de ensinar e fazer os novatos renderem, se sentindo em casa.

Agora no final do ano o mercado deu uma aquietada e tivemos até alguns desligamentos. A loucura e a escassez absoluta sumiu aos poucos. As vagas foram congeladas.

Imagino que seja algo de ciclo, mas essa foi só a minha experiência.