Esse ano realmente foi uma montanha russa. O mercado estava enlouquecido e estava praticamente impossível achar profissional.
A empresa que eu trabalho chegou a contratar umas 100 pessoas, e dessas, vi pelo menos umas 40 sendo de transição de carreira, sendo o primeiro emprego dessas pessoas.
Eu, particularmente, ao realizar entrevistas acabava priorizando candidatos em transição de carreira devido aos soft skills que provavelmente já foram desenvolvidos enquanto estavam em outras áreas. E sempre pensei na máxima: "o soft é mais importante, o hard a gente ensina". De fato, em equipes bem estruturadas e super colaborativas, como era o meu caso, era muito mais fácil de ensinar e fazer os novatos renderem, se sentindo em casa.
Agora no final do ano o mercado deu uma aquietada e tivemos até alguns desligamentos. A loucura e a escassez absoluta sumiu aos poucos. As vagas foram congeladas.
Imagino que seja algo de ciclo, mas essa foi só a minha experiência.