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ojonatasquirino
4 min de leitura ·

Distração Digital: Abandonando de vez as redes sociais!

Queria compartilhar um pouco sobre a minha experiência sem redes sociais (Instagram, Facebook e Twitter) de um tempo pra cá e como essa decisão me ajudou significativamente na minha evolução na programação, leitura de livros e outras atividades que exigem foco. Aqui não quero estimular ninguém a fazer o que eu fiz, apenas quero mostrar que o que talvez esteja nos atrapalhando sejam as nossas distrações. Analise quais os reais fatores de estagnação e retrocesso.

A Decisão

Hoje tenho 23 anos e uso smartphone e computador desde os meus 10. Ou seja, tem mais de uma década sendo diariamente estimulado por aplicativos de redes sociais. No final do ano de 2023, abri o meu smartphone e vi que gastava quase 7h do meu tempo apenas rolando feed, reels e acompanhando os tuítes do dia:

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Eu sempre me sabotava afirmando pra mim mesmo:
"Ah, pelo menos são conteúdos de front-end e tecnologia!" e nunca tomava a decisão madura de focar de forma séria e objetiva nas atividades do meu dia.

Após esse dia, percebi que o tempo estava passando rápido demais e que essas 7h, na semana, eram quase 50 horas de puro entretenimento barato (que eu nem sequer tinha real proveito) que me impediam de concentrar nas coisas que realmente são importantes: tempo de qualidade com a minha esposa, produtividade no trabalho e progresso nos estudos.

Então, dedici focar e retirei todos os gatilhos do meu smartphone que me faziam sempre gastar esse tempo de forma ociosa. Literalmente comecei a valorizar cada segundo. Como já falei acima, as redes sociais não são ruins e não quero te estimular a desativar/excluir nada. Mas é inevitável não notar o que as mídias e redes sociais fazem com a química do nosso cérebro para prender nossa atenção. Um documentário que ilustra isso muito bem é O Dilema das Redes. Sim, pode parecer besteira, mas existe uma equipe que projeta com todos os detalhes de como o software pode efetar o seu cérebro pra que te faça ficar lá o tempo que for preciso.

Então, o que eu uso no meu celular?

Hoje o meu celular está com alguns aplicativos de comunicação, como WhatsApp e Discord (onde me relaciono com as comunidades de tecnologia). Mas fiz algo pra que sempre me fizesse lembrar do que eu deveria fazer. Baixei o Github e coloquei o widget das contribuições para que eu todos os dias me lembrasse que preciso contribuir, avançar, estudar um pouco, praticar.

Coloquei o TabNews e curso.dev como apps na tela de início. O TabNews tem se tornado o meu lugar preferido da Internet e aprender programação com o Deschamps de forma séria, didática e profunda, construindo o TabNwes, é fenomenal!

Para conseguir otimizar minha rotina, utilizo o Notion. Aqui estão meus próximos passos semanais nos estudos.

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Hoje estou terminando a minha faculdade de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, até então com um bom aproveitamento e estou estruturando minhas bases no front-end, contribuindo no Github (começando em breve com o open-source!), criando conteúdos aqui no TabNews e LinkedIn. Estou sentindo que sem estimulos das redes sociais e com a criação de hábitos e de um ambiente que me força a me dedicar ao que realemente importa, minha vida tem melhorado e muito. De pouco em pouco.

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Conteúdos sobre o assunto

Lembro mais uma vez que não acho que pra que alguém foque de verdade precise necessariamente deixar as redes sociais. Isso funcionou comigo. Talvez o que te distraia sejam outras coisas.

Abaixo vou deixar a indicação de alguns conteúdos que me ajudaram muito a tomar a decisão de evitar distrações digitais, a ajeitar o meu sistema de recompensas e a focar de forma intencional. Espero que sejam conteúdos úteis!

Fábio Akita • Aprendendo a Aprender
Lutz Lobo • Como Parar de Ser Escravo do Celular
BBC News • Dilema das Redes

LinkedingithubGmail

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gabrielduete

Parabéns, mano! Obrigado por compartilhar sua experiência.

Ultimamente venho lutando contra as redes sociais, porque vez ou outra uso elas como válvula de escape, quando estou ansioso ou quebrando a cabeça demais com algo, ao invés de dar uma pequena pausa, arrumar algo em casa, tomar uma água... puxo logo o meu celular e mergulho em vários vídeos diferentes por minutos, que nem gosto tanto assim de assistir, e que muitos não vou nem lembrar que assisti horas depois.

Nos últimos dias consegui me livrar bastante disso, mas sinto que posso mais, vou usar essas dicas de widgets que se colocou! =)

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ojonatasquirino
Autor
Autor

Fala, Gabriel! Infelizmente não percebemos que gastamos boa parte do nosso tempo em futilidades. Coisa que não lembramos mais 5 minutos depois. Uma frase de um livro de Sto. Agostinho ecoou fortíssimo em mim nos últimos tempos e tendo pensado sobre ela constantemente:

"Fuja das futilidades. Siga a verdade (...)"
— Confissões

Seja lá o que seja a verdade ou a realidade das coisas pra você, hoje estamos arrodeados de coisas fúteis que são consideradas pela grande maioria como essenciais. Fugir da futilidade e seguir um caminho mais pleno (o que não significa fácil) pra mim tem feito todo sentido e é justamente a trilha contrária do que estamos acostumado a ver hoje em dia.

Confesso, tem sido difícil largar hábitos que em prejudicam como o uso execessivo das telas, mas o caminho tem sido mais brando porque tomar a consciência do problema e trabalhar com diariamente um solução que a substitua (estudar, ler, se exercitar, etc) ajuda muito.

Espero que consiga atingir os seus resultados, mano. Fico feliz de te ter ajudado de alguma forma!

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matheusalume

Parabéns pela iniciativa!

Também tenho esse problema monstruoso com o celular há anos. Fomos treinando nosso cérebro ao longo dos anos com a essa dopamina rápida e fácil. Com isso, nada fica interessante, nada que nos peça um mínimo de esforço a mais do que ficar na cama vendo tweets, shorts, reels, feeds, threads etc

Acredito que a cada geração nova isso vai ficando mais preocupante

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ojonatasquirino
Autor
Autor

Preocupante mesmo, Matheus! Um livro que retrata bem isso é A Fábrica Dos Cretinos Digitais do Michel Desmurget.

A neuroplasticidade de uma criança, por exemplo, é muito sensível. Ela tem uma facilidade gigante de se habituar a determinado comportamento. A nova geração que já nasceu com as telas e os smartphones nas mãos terão muito mais dificuldades de conviver com o ócio e de focar em uma atividade específica que não seja legal, mas necessária.

Esse modelo de software que te prende e te escraviza absurdamente, sem que se note.
Nós também precisamos desse cuidado. Decisões radicais muitas das vezes é tudo o que precisamos para nos habituarmos numa vida mais saudável e equilibrada.

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SonyMainardi

Melhor coisa que você irá fazer na sua vida. Eu larguei mão do face e do insta faz alguns anos e querendo ou não além de melhorar alguns aspectos da vida me tirou algumas dores de cabeça geradas com gente se intrometendo na minha vida.

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hoboldinho

Incrível!

Já fazem três semanas que desinstalei o Instagram e o X do meu celular.
E cara, faz total diferença mesmo.
Me pegava puxando o celular pra ver algum reels enquanto esperava os testes da aplicação rodarem, ou, gastava muito tempo pra levantar após acordar por ficar "scrollando" no Insta / X.

Está sendo uma experiência de desconexão do mundo digital e conexão com o mundo real.
O que estou notando de melhorias é justamente em relação ao foco e motivação.
Antes uma tarefa que era postergada por conta da procrastinação em redes, agora, ela é executada naturalmente.

Legal ver pessoas que estão nessa vibe também 😁

OBS:
Nunca instalei o tiktok por medo de ficar viciado 😂

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GustavoAlmeiDev

ótima escolha, tenho 16 anos e fiz isso ano passado, meu amigos falam pra mim voltar pras redes mas eu me mantenho firme, hoje eu só uso twitter para interagir na comunidade de programação e alguns devlogs e studylogs, e no instagram to começando a postar devlogs todos os dias, esses apps etão numa pasta separada chamada "danger zone" no meu celular, sempre quando entro eu sinto que to fazendo ago de errado e faço logo oq eu tenho q fazer pra sair logo kkkk meu desempenho melhorou muit desde que eu larguei as redes