O melhor framework é não usar um.
Acabei de ler o artigo "The Best Go framework: no framework?" (NOV 29, 2022 de Robert Laszczak, disponível em https://threedots.tech/post/best-go-framework/) que faz uma análise específica sobre qual o melhor framework usar para Golang, mas creio que as questões abordadas podem, e devem, ser aplicadas a qualquer linguagem/framework.
Eu sempre fui contra o uso de framework porque entendo que afasta o DEV da linguagem nativa e, portanto, limita seu campo de visão acerca do potencial dela. Só para citar uma coisa que falo muito (e isso será apenas um exemplo, existem os mesmos exemplos para outras linguagens): o Laravel se tornou tão gigante e complexo que hoje cabe colocar no curriculum “Desenvolvedor Laravel” ao invés de “Desenvolvedor PHP”. E esse desenvolvedor Laravel pode acabar facilmente não sabendo como conectar a um banco de dados usando as funções nativas do PHP, por exemplo.
Não estou aqui querendo demonizar os frameworks pois sei bem da importância deles para o mercado de maneira ampla: eles ajudam a própria linguagem a melhorar, já que coloca mais pessoas focadas em entregar mais desempenho, segurança e praticidade do que a linguagem nativa, por exemplo. Não se trata disso.
O que argumento é essa desconexão que ocorre do que é a linguagem nativa do que, de fato, é framework. Qual a linha que separa? Quando é arriscado passar essa linha e em qual situação não é? Sei que isso é muito relativo: depende muito do ambiente, do dev, do sistema, da linguagem e do framework.
Só sei que essa linha existe e creio que poucos olham, enxergam ou consideram.
E você?