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Eu também concordo, primariamente, com o seu ponto. A questão é que quando falamos de empresas, de Big Techs, a questão é mais complexa ainda. Quando falamos de pessoas comuns, em uma praça, por exemplo, não levamos em conta o dinheiro que isso pode gerar para elas.

Uma empresa como a Brasil Paralelo, que ganhou muito dinheiro com documentários que distorcem fatos históricios e bem documentados, por exemplo, deve ser impedido de ter o alcance que tem. A quem serve criar um factóide histórico sobre o nazismo ou a ditadura militar brasileira? E mais ainda, a quem serve auferir lucro de uma mentira - ou, no mínimo, uma interpretação duvidosa dos fatos - sem prestar contas do que fala em nome de uma liberdade de expressão duvidosa?

Essas redes de desinformação são muito mais densas e capilares do que a maioria de nós imagina. Impedir que se criem, logo após as eleições mais absurdas desde a república velha, um instrumento que pode servir para difundir ainda mais notícias falsas não me parece um absurdo, apenas uma aplicação do bom senso.

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Concordo plenamente com seus argumentos.

No meu comentário acabei focando na pessoa física, usuária dessas ferramentas, mas com certeza existe uma gigante responsabilidade por parte das empresas que fornecem esses serviços e muitas vezes lucram com toda a desinformação, e com o engajamento gerado por ela.

E quando eu falo em não concordar com bloquear definitivamente a funcionalidade, eu não discordo que o momento é terrível para uma ferramenta desse tipo, ainda mais pelos extremismos e absurdos que temos acompanhado, mas acredito que essas ferramenta pode sim trazer coisas boas para usuários bem intensionados, sendo responsabilidade da empresa garantir o bom uso da ferramenta e da justiça punir a empresa e/ou o usuário que descumprir as leis. Algo que infelizmente não esta sendo eficaz nas plataformas e ferramentas já existentes.