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Um programador precisa produzir conteúdo?

Vivemos a era dos influenciadores. Seja com boas respostas em caixinha de perguntas no Stories, seja com posts no Linkedin com historinhas duvidosas, muitas pessoas já perceberam que produzir conteúdo é uma atividade que pode ser estratégica para o sucesso da sua carreira.

Hoje eu vou te contar um pouco da minha história produzindo conteúdo e também o porque você precisa começar a produzir conteúdo agora.

Bora?

O começo

Eu já contei essa história aqui algumas vezes. No final de 2017 eu estava insatisfeito, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Então eu comecei a busca por algo novo. Comecei a minha fábrica de software e também comecei a frequentar eventos da minha área. Eu queria conhecer gente nova e ampliar minha rede.

Na Python Brasil de 2017 eu conheci a turma do WTTD, comunidade capitaneada pelo meu amigo Henrique Bastos. Lá eu conheci muita gente boa e, principalmente, tive acesso a uma mentalidade nova, que me fez prosperar nos meses seguintes. Resultado: trabalhei igual um camelo em 2018 e 2019. Isso foi ótimo! Aprendi muito e também ganhei um bom dinheiro (para o Moacir daquela época).

Em 2017, o meu problema era não saber como ganhar dinheiro fazendo algo que me desse prazer. Em 2019, o problema era estar ganhando dinheiro, mas trabalhando demais. Absolutamente todas as entregas da Codevance dependiam de mim. Era eu quem coordenava o time, era eu quem fazia os pull requests, era eu quem fazia interface com o cliente, era eu quem codava. Em resumo: se eu não trabalhasse, eu não ganhava dinheiro. Minha vontade era ser empresário, mas o que eu tinha, na verdade, era um emprego de luxo.

Não que isso fosse necessariamente ruim. Não era. Acredito que essa etapa faz parte do processo de amadurecimento da pessoa técnica que quer virar empreendedora. Mas, era sim, um problema que eu enfrentava e desejava resolver.

Foi quando, em Junho de 2019, eu decidi ir para o Autonomize-se, em Niterói. O Autonomize-se era o evento de encerramento do curso Welcome to the Django. Eu tinha participado da do início de 2018, mas a minha cabeça de muquirana da época não me deixou gastar grana para viajar até Niterói "só para confraternizar". Um ano depois e com a cabeça beeeeem mais evoluída, eu decidi corrigir esse erro. Peguei minhas malas e #partiuRio.

O Autonomize-se era muito mais que uma confraternização. Era uma imersão de um dia inteiro de muito aprendizado e desenvolvimento humano. O Henrique sempre se interessou em ajudar as pessoas em todo seu contexto, não somente no lado profissional. A programação sempre foi uma desculpa para conseguir uma abertura e contribuir onde realmente interessa: no amadurecimento pessoal dos seus alunos. O Autonomize-se era o local onde esse processo acontecia em sua plenitude máxima.

O que acontecia lá era mais ou menos o seguinte: eram criados grupos de 3-4 pessoas e acontecia uma dinâmica onde cada uma dessas pessoas expunha suas dificuldades e o grupo tentava ajudar (era mais complexo que isso, tinha uma metodologia e tal. Estou resumindo porque o ponto do texto não é esse).

A dinâmica acontecia na parte da tarde. Na parte da manhã o Henrique dava alguns recados e, principalmente, ensinava a turma como funcionava a dinâmica proposta. Ele chamava voluntários lá na frente e realizava a dinâmica algumas vezes pra galera presenciar e entender.

Eu fui um dos voluntários. Eu, que sempre busquei fugir dos holofotes quando o assunto era sério, resolvi levantar a mão e me candidatar para expor meus problemas para mais de 30 desconhecidos. Fiz isso porque eu tinha um problema e sabia que o Henrique, o Gustavo e aquela galera poderiam ajudar.

Eu achava que tinha o problema bem definido: "preciso encontrar uma forma de atrair clientes para a Codevance de forma previsível para começar um processo de estruturação de uma empresa de verdade". Mal sabia eu que esse era o menor dos problemas que eu tinha naquele momento (mas isso é papo para outro dia).

Resumindo: fui sabatinado, contestado, questionado… tudo isso em público. Foi dolorido, mas ali começou um dos processos de amadurecimento mais necessários que passei na vida. No lado profissional, eu decidi começar a produzir conteúdo com o objetivo de gerar leads e atrair novos clientes para a Codevance.

Não era a primeira vez que eu produzia conteúdo na vida. Se formos olhar o meu blog pessoal, a data de publicação do primeiro post foi 27 de junho de 2016. Ou seja: há pelo menos 7 anos eu tenho consciência da importância de se produzir conteúdo.

Hoje, mais velho, eu olho para trás e vejo que o conteúdo que eu produzi ao longo dos anos sempre foi bom. O que me fez desistir algumas vezes ao longo do caminho foram as motivações de eu produzir conteúdo. Meus objetivos sempre foram financeiros. É verdade que eu sempre escrevi sobre assuntos que dominava (ou que pelo menos me interessava muito), mas o objetivo sempre era ganhar dinheiro. Como isso nunca aconteceu de forma direta e minimamente relevante, eu sempre acabava desistindo.

Aquele canal no Youtube que eu decidi criar, pós Autonomize-se, era talvez a minha terceira ou quarta tentativa. O que era diferente agora? Eu estava mais maduro e mais disciplinado. Então, no dia 25 de julho de 2019, eu publiquei o primeiro vídeo deste projeto (deixe um comentário lá pra eu saber quem é você, que está lendo este texto).

O último vídeo deste projeto foi publicado dia 09 de setembro de 2020. Ao todo, foram 60 vídeos publicados e MUITO aprendizado ao longo do caminho. Por que eu decidi encerrar o projeto? De novo, porque eu não conquistei meu objetivo, que era criar uma fonte de leads orgânicos que pudessem ser convertidos em clientes para a Codevance.

Hoje, 3 anos depois do fim do projeto, eu percebo que, realmente, esse canal no Youtube não foi uma fonte de novos clientes. Mas, devido a esse canal, aconteceram muitas outras coisas positivas. Por isso escrevo o texto de hoje.

A importância de produzir conteúdo

Graças a Deus eu sempre tive muita sorte na vida. Tive pais preocupados em me proporcionar uma educação de base de muita qualidade. Encontrei uma esposa que topou a jornada de evoluir e crescer como pessoa junto comigo. Pude trabalhar e conhecer pessoas que elevaram o meu patamar profissional. Toda essa sorte também aconteceu em relação a minha jornada de produção de conteúdo.

Apesar de ter parado de produzir vídeos para o meu canal no Youtube, eu nunca parei de produzir conteúdo, de fato. Durante anos eu e o Renzo produzimos o Podcast DevPro, um podcast para ajudar programadores a desenvolver a mentalidade necessária para construir uma carreira sólida na área da tecnologia. Foram mais de 140 episódios que contaram com a minha participação. Acabei saindo do projeto devido a minha saída da DevPro. Isso foi em agosto de 2022.

Ainda nessa época eu escrevia uns textos breves no Instagram, falando sobre desenvolvimento pessoal, mas de forma um pouco mais genérica. Em abril deste ano eu comecei esta Newsletter. Engraçado que, ao escrever este texto, acabei lembrando que, lá nos meus 14 anos de idade, eu cheguei a ter um blog no lendário Blogger. Também tive Fotolog e até um Flogão (kkkk que vergonha). Produzir conteúdo sempre foi algo que me deu muito prazer.

Eu digo que sou sortudo porque, pelos motivos mais aleatórios, eu sempre acabei fazendo "o que era para ser feito". No caso, produzir conteúdo. Os posts do blog foram por querer rankear em SEO e ganhar dinheiro. O vídeo no Youtube foi pela busca de novos clientes. Depois de um tempo, foi simplesmente pelo exercício de fazer algo trabalhoso semanalmente. O Podcast DevPro foi para dar apoio a imagem do Renzo, que era a cara do nosso projeto educacional. Os motivos foram aleatórios, mas o resultado sempre foi o mesmo: muito conteúdo produzido.

E qual o resultado real de tudo isso? De forma muito mais intuitiva do que racional, há 7 anos eu estou turbinando minha carreira fazendo uma das atividades mais importantes para o profissional moderno.

Um dos maiores ativos na carreira de qualquer profissional é a sua capacidade de influenciar pessoas. Desde que o mundo é mundo, a narrativa é uma das principais formas de poder. Ideias têm a capacidade de mover o mundo. Não à toa, há 2.000 anos atrás, um cara chamado Jesus Cristo conseguiu influenciar a cultura de todo o ocidente do mundo com seus ensinamentos.

Depois da invenção dos meios de comunicação em massa, como jornais, rádio e TV, esses mecanismos se tornaram fundamentais no exercício e na manutenção do poder. Quantas vezes você não ouviu seu professor de história dizendo que "a imprensa é o quarto poder", fazendo alusão ao papel de "complemento" aos três poderes tradicionais do Estado?

Acontece que, até poucos anos atrás, os meios de comunicação em massa estavam restritos somente aos poderosos. Antigamente a informação seguia um fluxo onde poucos tinham acesso a produzir conteúdo, enquanto muitos consumiam este conteúdo. Para nós que somos programadores, é seria algo no estilo 1→ N.

O começo da internet, inclusive, seguiu essa disposição. Na Web 1.0 não existiam redes sociais, ou até caixinha de comentários. Você consumia o Uol da mesma forma que consumia um jornal. O grupo de comunicação produzia e você simplesmente consumia. Não tinha interação. Com a chegada das redes sociais e o início da chamada web 2.0, esse comportamento mudou.

A partir de plataformas como blogs, Youtube, Twitter, Orkut e Facebook, o consumidor, que antes estava restrito a somente consumir, passou também a poder produzir seu próprio conteúdo. As pessoas não só podiam produzir mas, principalmente, podiam distribuir seu conteúdo para um grande número de pessoas.

Antes dos algoritmos, bastava que seu conteúdo fosse bom para que ele atingisse muitas pessoas (hoje ainda sim, mas menos). Nunca antes na história da humanidade, pessoas comuns, como eu e você, tiveram meios acessíveis para se comunicar com milhares, até milhões de pessoas.

O mais importante disso tudo: nunca antes na história da humanidade, as pessoas se acostumaram a consumir conteúdos de pares, de outras pessoas, comuns como elas. Não à toa vivemos a era dos influenciadores. Nunca antes pessoas comuns tiveram tanto poder de influência, como atualmente.

Existe um conceito no mundo das finanças chamado alavancagem. Uma alavanca é uma ferramenta usada para amplificar sua força física, permitindo levantar ou mover objetos mais pesados com menos esforço. Alavancar significa usar uma ferramenta, um recurso ou uma tática para multiplicar a eficácia de uma ação, esforço ou investimento.

Segundo Naval Ravikant, um investidor de capital de risco, co-fundador da AngelList e pensador influente em empreendedorismo e filosofia pessoal, as duas formas modernas de leverage, ou seja, de alavancagem, são a tecnologia e a mídia. Até o século passado, a maior forma de alavancagem era o capital. Isso mudou com a chegada da web 2.0.

Durante todos esses anos, sem querer, eu me aproveitei da alavanca de mídia para construir uma boa imagem pessoal. Eu me lembro de, pelo menos, 3 grandes clientes comentarem que consumiam os vídeos que eu produzia na época. Esses vídeos não contribuíram diretamente para adquirir novos clientes, como era o plano original. Mas eles contribuíram para eu manter esses clientes e aumentar a percepção de valor que eles tinham sobre mim e sobre meu trabalho. Com uma maior percepção de valor, eu pude cobrar mais caro. Com uma maior percepção de valor, eu recebi mais indicações, que culminaram em novos clientes. O conteúdo que eu produzia influenciava positivamente meus clientes.

Além de influenciar clientes, produzir conteúdo me trouxe diversos outros benefícios. Vários dos programadores que trabalharam comigo na Codevance foram ouvintes do Podcast DevPro. Através do meu conteúdo, eu estreitei relações com amigos, como o Rodrigo Lopes (inclusive, dessa amizade está surgindo um projeto super legal, que é o Podcast De/Para, que em breve vamos lançar).

Além disso, produzir conteúdo rotineiramente me permite exercitar minha oratória, minha escrita, minha capacidade de ensino e também de persuasão. Por fim, produzir conteúdo me força ser uma pessoa melhor, afinal, para influenciar, é preciso ser bom no que faz.

Mas o melhor vem agora. Depois de ler o livro O Almanaque de Naval Ravikant, eu pude perceber que, sem querer, eu já dominava uma das formas de alavanca, que é a tecnologia. O que acontecia, quando eu produzia conteúdo, é que eu estava trabalhando para dominar a segunda forma, que é a mídia. Não à toa a gente conseguiu conquistar nossos primeiros R$ 100k de MRR em menos de 9 meses com o Tintim. Resultado do trabalho de um time muito enxuto, mas que domina mídia e tecnologia.

São por todos esses motivos que eu recomendo que você comece a produzir conteúdo AGORA. A internet ainda é um oceano azul sedento por bons produtores de conteúdo. Eu mesmo, aqui nesta Newsletter, cheguei aos 1.000 assinantes em menos de 6 meses de trabalho. E se você acha que foi mais fácil pra mim porque eu já tinha alguma audiência anteriormente, saiba que a grande maioria dos assinantes vieram de recomendações de outras newsletters e dos posts que faço no Tabnews, replicando as publicações.

E se você acha que não tem bagagem e/ou conhecimento suficiente para produzir conteúdo, saiba que absolutamente todo mundo tem algo a contribuir. Cada indivíduo possui uma história única de vida, com um contexto específico, que podem muito bem servir de fonte de aprendizado para outras pessoas.

Se não sabe o que produzir, comece compartilhando sua jornada, seus anseios, suas reflexões. Só o fato de você se arriscar a produzir conteúdo já te posiciona como uma autoridade. Talvez você não consiga causar o impacto de um influenciador com milhões de seguidores. Mas, com certeza, ao produzir conteúdo você influenciará positivamente a vida de, pelo menos, uma pessoa. Esse é o começo de um círculo virtuoso que só vai trazer vantagens para sua carreira e vida pessoal.

Comece a produzir conteúdo agora!


✉️ Esta foi mais uma edição da minha newsletter.

💪🏻 O meu objetivo com essa newsletter é ajudar programadores que desejam desenvolver uma visão mais estratégica.

Além disso, pretendo também compartilhar outras coisas, como um pouco dos bastidores da construção de um negócio SaaS, as minhas opiniões e meus aprendizados. A ideia geral é ser uma documentação pública e estruturada dos meus pensamentos e aprendizados ao longo dos anos.

Portanto, se você se interessa por soft-skill, desenvolvimento pessoal, empreendedorismo e opiniões relativamente polêmicas, sugiro que você se inscreva para receber as próximas edições. ⬇️

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De fato, uma das grandes vantagens da Internet é a facilidade de compartilhar conhecimento e experiências. Foi assim que aprendi muita coisa, e tento retribuir de alguma forma participando de algumas comunidades online.

Mas o grande problema da Internet também é a facilidade de compartilhar conhecimento e experiências. Porque muito "conhecimento" que se vê por aí está cheio de erros, e muitas "experiências" são exageradas ou fabricadas, de forma a parecer mais incrível do que realmente é. A busca incessante por atenção faz com que esses exageros sejam cometidos, e quanto mais pessoas tentando entrar, mais elas vão tentar chamar atenção de uma maneira não necessariamente boa.

Nunca foi tão importante ter um olhar mais crítico para o conteúdo que consumimos.


Já ouviu falar do efeito Dunning–Kruger? Alguns são mais cuidadosos com relação a ele, mas ninguém está completamente imune. Isso faz com que muita gente acabe falando de algo sem ter condições para tal. A pessoa pode até ter uma intenção genuína de produzir conteúdo de valor e realmente acreditar que o que ela fez tem esse valor, mas nem sempre é o caso.

Aqui mesmo no TabNews já teve alguns casos assim: a pessoa posta algo claramente ruim e prejudicial, cheio de erros, com tanta informação incorreta que chega a ser um desserviço para a comunidade. Tudo porque "o importante é criar alguma coisa" (qualquer coisa). Mas para o conteúdo ter valor de fato, é preciso um mínimo de preparação e background da parte de quem irá gerá-lo, e infelizmente nem todo mundo tem condições para tal. Ao ter os erros apontados nos posts já citados, por exemplo, muitos se revoltam e xingam quem corrigiu. Outros usam a oportunidade para melhorar. Quem não tem a atitude correta não deveria gerar conteúdo (deveria mudar a atitude primeiro).

Nada contra conteúdo gerado por iniciantes, desde que essa caraterística fique bem clara ("esse não é um post avançado, pode conter erros básicos, ainda estou aprendendo, etc") e a pessoa esteja disposta a receber feedback. O problema é quando a pessoa quer escrever sobre o que não sabe (ou pior, ela nem sabe que não sabe), mas quer que o texto pareça algo mais avançado. Incentivar qualquer um a gerar conteúdo tem esse lado ruim, do tiro acabar saindo pela culatra e o resultado ser pior do que se a pessoa não tivesse postado nada. Muitos "mitos" sobre programação são espalhados assim, porque um disse, outro repetiu e chega um ponto em que a mentira se torna verdade, de tanto que é repetida.


Desculpe se isso tudo parece elitista ou preconceituoso, mas é a dura realidade. Seria maravilhoso se todo mundo conseguisse criar coisas de valor, mas é utópico demais. Entendo o incentivo para que todos o façam, mas não pode ser feito de qualquer jeito, pois um mínimo de planejamento e preparo é necessário. Inclusive o preparo para lidar com o escrutínio público, pois se o seu conteúdo for ruim, tem que estar pronto e ter maturidade para receber o feedback negativo.

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Eu sempre incentivo a participação de todos, mas dessa forma que falou, com a atitude certa, deixando claro sobre o que está fazendo e com senso crítico.

Isso pode ser tão problemático que muitas vezes esses mitos são fortificados por pessoas experientes com falhas na sua formação. Em alguns casos até por simplificação, que é algo que todos acabam fazendo quando tentam resumir algo ou tentar deixar mais palatável.

Reforço a necessidade da atitude certa, porque isso afeta a própria pessoa. E é preciso atitude certa para consumir conteúdo, porque alguns muito errados são classificados como bons por inexperientes, especialmente os bem escritos (ou você pensou que só o GPT faz isso?)

Tem muita mentira que se tornou verdade, algumas com adesão de perto de 99% das pessoas, porque está até em livros. A internet é pior porque ela fragmenta mais. Em alguns casos o estrago não é grande mas controbui para corroer a boa formação da pessoa. E quem consome mito cria mito.

Como saber o que você não sabe?

Todos falham nisso, eu mesmo já falhei várias vezes.

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Eu concordo 100% que o conteúdo produzido deva ser conteúdo de qualidade. Isso é pressuposto.

Só não acho que o único tipo de conteúdo válido seja o conteúdo que ensina, de forma direta. Estudos de caso são conteúdo, compartilhar sua jornada é um conteúdo. Comentar fatos dando o seu ponto de vista é conteúdo.

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Só não acho que o único tipo de conteúdo válido seja o conteúdo que ensina, de forma direta

Acho que me expressei mal nesse ponto.

Eu quis dizer que conteúdo que ensina errado é ruim e prejudicial, e portanto - na minha opinião - sem valor.

Os demais exemplos que vc citou são conteúdos válidos sim, mas eu não estava falando deles.

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Não se esqueça que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. O que eu mais vejo na internet é isso. Tem muitos casos de sucesso, mas a maioria a pessoa está só m ostrando problemas e fica mais fácil descartar a pessoa em um processo seletivo ou de indicações em seu networking. Então tenha certeza que fará algo positivo e não negativo para sua carreira. Nem todas as pessoas são iguais.

Espero ter ajudado.


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).

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Então tenha certeza que fará algo positivo e não negativo para sua carreira. Nem todas as pessoas são iguais.

Concordo. O meu post parte da premissa que você está comprometido a produzir conteúdo de valor.

Lembrando que todo mundo, do iniciante ao avançado, têm condições de produzir conteúdo de valor.

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Há pouco tempo li um artigo no readme project sobre a importância de compartilhar o que você sabe que seguia uma idea semelhante a essa.

Faz pouco tempo que venho produzindo conteúdo em forma de texto para a área de tecnologia, mais voltado para a área de dados e mais focado em conteúdo conceitual que em tutoriais, pois vejo que já tem muito tutorial por aí mas nem tanta teoria para quando a gente precisa.

Também vi um povo documentando os pequenos passos na sua fase de aprendizado, como uma pessoa falando de Lua básico (coisa de como printar valores na tela e o que são variáveis). Embora simples para pessoas mais experientes na área, acho que é muito valioso para a pessoa que está documentando a própria jornada.

Enfim. Vamos continuar compartilhando conhecimento :)

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Enfim. Vamos continuar compartilhando conhecimento :)

Sim, e acrescento: vamos continuar compartilhando conhecimento e também experiências e opiniões.

Uma das melhores formas do ser humano aprender é vivenciando experiência dos pares através de histórias e relatos.

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Primeiro gostaria de agradecer por compartilhar essa experiência, relatos como esse são escassos, quando não são pra vender algo.

Alguns pontos que gostaria de destacar. Pelo que deu a entender, você sempre teve uma visão empresarial do negócio, mesmo quando atuava "apenas" com programação. E nesse sentindo, com visão de negócios e mercado, concordo totalmente com seu ponto, é imprecindível estar no meio digital de produção de conteúdo.

Mas por outro lado, será que emerge mesmo essa necessidade de todos termos "presença" digital de produção de conteúdo, sendo mais do mesmo? Veja bem, não digo isso para diminuir o que os influenciadores "tech" "code" fazem, mas é visível uma criação de conteúdo automática. Justificando:

  • Muita produção digital hoje de desenvolvimento visa "gourmetizar" o desenvolvedor.
  • A pouco tempo uma dessas influenciadoras que eu seguia, deixou de produzir o conteúdo justificando que realizava mais por pressão de ter que postar, do que gostar de produzir.
  • Após um tempo, se torna um canal de vender cursos de terceiros, quando não é o próprio.

Acredito que a grande reflexão para o desenvolvedor do dia a dia, que queira estar na produção em redes sociais é: O que você quer passar ao mercado, ou você será o mercado?

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O que você quer passar ao mercado, ou você será o mercado?

Perfeito. Responder esse questionamento mais filosófico e pessoal é imprenscindível.

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Eu estou tentando começar a produzir contéudos aos poucos. Eu sempre fui aquela criança quieta, seja no fundamental ou no ensino médio, eu ODIAVA falar em público e interagir. Quando havia trabalho em grupos, para apresentar, eu sempre dizia "deixa que eu monto a apresentação e voces falam". Eu to tentando mudar isso de uns dias já.

E isso começou pois estava com muita ansiedade e essa ansiedade me gerava procastinação e isso mais ansiedade. Eu me odiava por isso. Teve um dia que eu pensei "tenho que quebrar esse ciclo. Tenho que mudar minha vida".

Eu pensei em buscar ajuda de um psicologo, mas como não tinha dinheiro para pagar, comecei a consumir conteudos sobre desenvolviment pessoal, até que encontrei o Eslen Delanogare E esse cara ta mudando minha vida. Descobri que ele tem um plano por assinatura de algo chamado Reservatorio de Dopamina, olhei o preço, cabia no bolso. Comprei e de longe é o dinheiro mais bem gasto em toda minha vida. Pra resumir, ele bate muito nesta tecla, de se expor, de criar conteudo e de voce ser seu proprio nicho. Voce não precisa fingir quem você não é. Só seja você mesmo. As pessoas se conectam com quem tem afinidade e não com robõs. Por isso, eu quero criar conteudos seguindo este nicho. Uma mistura de minha jornada até me tornar dev e saúde mental!

Por isso, todo domingo quero escrever um post aqui pro TabNews sobre o tema e quando eu comprar meu celular, criar um perfil no instagram sobre. Este post tambem me incentivou a isso. Inclusive, escrevendo este comentário, já tive a ideia para o post de domingo!

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