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Serverless: Conhece o Cloud Functions da GCP e como pode lhe ajudar?

Já faz algum tempo que a computação na nuvem deixou de ser uma tendência para se tornar uma realidade. Mas ainda existem muitas empresas que não conhecem ou não exploram o potencial das soluções serverless. E é sobre isso que quero falar hoje!

O Que é Serverless, Afinal?

Antes de mais nada, vamos esclarecer uma coisa: serverless não significa “sem servidor”. Servidores continuam existindo, mas com o serverless, o gerenciamento desses servidores fica por conta do provedor de nuvem. E isso é ótimo! Significa que você, desenvolvedor, pode focar no que realmente importa: o código e a lógica de negócios. Nada de perder tempo configurando infraestrutura ou gerenciando servidores. Bacana, né?

Por Que Apostar em Serverless e Cloud Functions?

Agora, vamos falar sobre as vantagens. Quando falamos de serverless, uma das primeiras coisas que vêm à mente é custo. Ao contrário dos modelos tradicionais, onde você paga por servidores (mesmo quando eles estão ociosos), com serverless você só paga pelo que utiliza. Ou seja, se sua aplicação não está processando nada, você não está pagando nada. Isso pode representar uma economia significativa, especialmente para startups ou empresas menores.

Outra vantagem é a escalabilidade automática. Imagine que sua aplicação tem um pico de tráfego inesperado. Em um modelo tradicional, você precisaria escalar manualmente (ou torcer para que o auto scaling funcione perfeitamente). Com serverless, a escalabilidade é automática. Sua aplicação escala para cima ou para baixo conforme a demanda, sem que você precise mover um dedo!

E não podemos esquecer da simplificação do gerenciamento. Sem servidores ou máquinas virtuais para gerenciar, sua equipe de desenvolvimento pode se concentrar 100% no que interessa: desenvolver e entregar valor para o cliente. Isso aumenta a agilidade no desenvolvimento e reduz o tempo de lançamento de novas funcionalidades.

Por Que Usar Cloud Functions na GCP?

Quando falamos de serverless na Google Cloud Platform (GCP), estamos falando de Cloud Functions. E por que usar Cloud Functions? Bom, para começar, porque elas se integram perfeitamente com outros serviços da GCP. Precisa processar dados em tempo real que chegam via Pub/Sub? Cloud Functions. Precisa reagir a eventos no seu banco de dados Firestore? Cloud Functions. As possibilidades são praticamente infinitas!

Outro ponto é a flexibilidade de linguagens. Cloud Functions suporta Python, JavaScript, Go, entre outras. E a configuração é simples: você faz o deploy do seu código e pronto. A GCP se encarrega de todo o resto. Ah, e ainda temos a segurança e compliance já incorporados, que é um ponto crítico para muitas empresas, especialmente as grandes corporações.

Exemplos Práticos para se Inspirar

Vamos a alguns exemplos práticos para ilustrar como Cloud Functions pode facilitar a sua vida:

Processamento de Imagens: Imagine que sua aplicação permite que os usuários enviem fotos para serem processadas. Cada vez que uma foto é enviada para um bucket no Google Cloud Storage, uma Cloud Function pode ser disparada para processar essa imagem (redimensionar, aplicar filtros, etc.). Tudo isso sem que você precise gerenciar servidores ou se preocupar com a escalabilidade.

Processamento em Tempo Real: Digamos que você tenha um sistema de coleta de dados em tempo real (logs, por exemplo). Esses dados são enviados para um tópico Pub/Sub, e cada mensagem nesse tópico aciona uma Cloud Function que processa e armazena esses dados em um banco de dados NoSQL. Mais uma vez, você está utilizando uma solução escalável e eficiente, pagando apenas pelo uso real.

Casos de Uso para Projetos e Empresas de Todos os Tamanhos

Agora, como isso pode beneficiar empresas de diferentes tamanhos?

Projetos Pessoais, MVP´s, Startups, Pequenas Empresas: Para estes casos, agilidade é tudo. Usando Cloud Functions, você pode lançar novas funcionalidades rapidamente sem se preocupar com a infraestrutura. E o melhor: só paga pelo que usar, mantendo os custos baixos enquanto valida seu produto no mercado.

Grandes Corporações: Para grandes empresas, Cloud Functions podem ser usadas para modernizar sistemas legados. Por exemplo, é possível integrar novas funcionalidades serverless com sistemas legados sem a necessidade de grandes reescritas ou migrações. Isso permite uma evolução tecnológica mais suave e menos disruptiva.

Conclusão

Se você ainda não considerou adotar uma arquitetura serverless para sua aplicação, está na hora de repensar! Com Cloud Functions da GCP, você pode economizar custos, melhorar a escalabilidade e agilizar o desenvolvimento. Agora um convite:

Vamos Falar Mais?

Estou sempre à disposição para trocar ideias e discutir como essas soluções podem ser aplicadas em diferentes contextos.

E aí, já usou Cloud Functions ou outras soluções serverless nos seus projetos, estudos ou na sua empresa? Vamos trocar experiências nos comentários! Se tiver interesse em ver mais exemplos práticos ou quiser que eu mostre algo mais detalhado em vídeo, me avise! E se quiser conversar mais sobre como serverless pode transformar lhe ajudar, me mande uma mensagem. Estou aqui para ajudar!

Adaptação do artigo original publicado no meu blog: https://e3m.dev.br/serverless-descomplicando-a-computacao-na-nuvem-com-cloud-functions-da-gcp

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Quando falamos de serverless, uma das primeiras coisas que vêm à mente é custo.

Sim, esse é o principal fator e jamais podemos desconsiderar.

com serverless você só paga pelo que utiliza

Esse argumento é válido, mas apenas quando se trata de baixas cargas. Serverless é perfeito para serviços com pouco acesso e baixo processamento.

Processamento de Imagens

O que não é o caso aqui. Caso o processamento seja frequente manter servidores de workers é muito mais vantagem.

Custos escondidos

Em todas as minhas experiências com serverless o processamento da função em si é sempre o mais barato. O que acaba iludindo um arquiteto menos experiente. O que realmente pesa são os serviços que circulam ao redor, como load balancer ou api gateway, serviços de filas ou cache.

Vendor Lock-in

E claro, o serverless geralmente vem com esse fator que está pesando bastante nas decisões atuais. Se você desenvolve para uma empresa o port geralmente não é fácil

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Valeu pelas observações Pilati! É assim que vamos enriquecendo qualquer conteúdo e avançando com as ideias.

Concordo com você em várias questões. Como não criei este artigo com uma profundidade muito grande (nem tamanho) muitas nuances estão ocultas como você pontuou.

Falarmos de processamento de imagens é muito amplo. Cada "case é um case". Arquitetura correta, otimizada ou ideal é a que atende a maior parte dos requisitos do projeto. Inclusive as funcionais. (E não só custo, restrições de infra, etc).

Quando você fala dos custos escondidos, concordo também. E você só começou a listar. Temos também custos de tráfego, custos por comunicação entre regiões, etc.

Já vendor lock-in neste tipo de exemplo, não vejo como grande problema. Todas as nuvens praticamente tem solução do tipo "Function" (com a compatibilidade das mesmas stacks ou que pelo menos seja adaptável para container) e, até mesmo portar para soluções k8s, VM seja on-prem ou Cloud seria tranquilo.

Bom, agradeço pelo principal ponto que você trouxe: Não existem grandes "receitas de bolo" ou "balas de prata". "Templates" de soluções que sirvam para tudo.

Se este artigo despertar a curiosidade de algumas pessoas que não conhecem ainda este tipo de solução de procurar saber, estudar, experimentar e, SE for interessante para seu projeto específico, utilizar. Missão cumprida.

E quem sabe produzir mais conteúdo cada vez mais detalhado e aprofundando mais em determinados tópicos?

Abraço!