Entendo perfeitamente o que você passou. De fato, a maioria esmagadora das pessoas. Idependentmente de classe social, idade, é analfabeta tecnologicamente. Percebi isso da pandemia pra cá, e por incrivel que pareça isso acontece até na geração Z. Usar celular não é conhecer tecnologia. Tomei um susto quando percebi isso... demorei para digerir e entender isso. Mas é um grande fato. Cabe mais um artigo só sobre isso.
Como você disse, ou se atende algo bem nichado ou o fracasso vem a galope. Mas ai dizem. Aaahhh mas fulano, cicrano etc conseguiu.
Excessão a regra não é regra.
Você captou a mensagem, obrigado. Achei que estava sozinho, kkk. Eu acredito fielmente que a culpa disso é justamente o design usado, ele é criado para ser fácil e acostumou as pessoas a não precisarem pensar, então virou uma bola de neve. Porque, em vez de conscientização, o que eu acho que só vai acontecer quando as IAs começarem a tomar os empregos do pedreiro, do advogado, do limpador de janelas etc.
As pessoas caem na armadilha da facilidade, não estou defendendo que as coisas devem ser difíceis, mas que a internet deveria ter um compromisso de motivar as pessoas a terem uma compreensão maior, porque isso é essencial. Basta vermos a diferença de quem entende de tecnologia e quem não entende, quem será que vai cair mais fácil em um golpe? Ou numa fake news criada por IA? Tornou-se essencial saber mais, mas ao mesmo tempo as empresas precisam competir para serem mais fáceis ou, devido à grande concorrência, acabam sendo superadas na facilidade, e é nesse jogo de facilidade pro público geral que eu não quero entrar porque o mercado da facilidade é apenas mais um tipo de negócio. Eu acredito que há uma vertente que defenda o cliente e sua dor e eu não discordo deles quando falamos em negócio, é um tipo de negócio atender a dor dos clientes e faz sucesso quando bem implantado com as personas corretas, eu fiz até um curso no MIT sobre “Conheça seu cliente” com toda essa vertente, mas fato é que é apenas mais um tipo de negócio. Os negócios que eu tenho hoje que funcionam e são o que me sustentam, não possuem marketing na web, não possuem site, não possuem comunicação via e-mail, nem carrinho de compras, eu falo diretamente e pessoalmente com o cliente porque eu quero olhar olho a olho, detesto WhatsApp, e não porque sou avesso à tecnologia ou velho, é porque eu já usei e constatei através de medidas e dados que ele atrapalhava a negociação, pois o cliente tinha 30% a mais de chance de não entender direito algo, era 90% mais fácil pro cliente dizer não, não estando olhando para sua cara, porque vou usar isso? Por que agiliza a conversa? O que adianta agilizar um “não” ou a “decepção do cliente”? E para que isso não acontecesse eu perdia mais tempo ainda explicando via celular do que falando cara a cara. Desde cedo eu aprendi que serviços de alto valor, que geralmente é o que faço, não exigem agilidade no atendimento quando estamos iniciando a venda e sim confiança, estar presente, dar segurança, e sobretudo mostrar que você é humano e real para quem vai liberar o dinheiro, é mais fácil pro investidor financiar uma pessoa do que um projeto em si. E em todos os meus negócios e não são poucos pois eu fecho um a cada 4 dias pelo menos, essa conversa que o cliente sempre tem razão não existe, eu não vendo facilidade, eu vendo uma emoção, a emoção do cliente poder se livrar da pior coisa que precisa fazer, lá estou eu, eu me proponho a fazer a pior parte sempre, a mais complexa e chata, aquela parte que ninguém quer fazer e cobro bem por isso, é outro tipo de negócio é o que se chama de verdade de Hard Work e eu gosto porque gosto de desafios, não quero saber se o cliente ama isso ou aquilo, pouco me importo com os problemas dele, eu quero saber o que é pra fazer, eu faço e é tanto e garanto, é isso? Se é, fechou negócio, se não é, adeus. E mesmo com essa mentalidade dia após dia aparece outro e outro cliente de alto nível me procurando para resolver coisas cabeludas kkk, todos os meus clientes são Gigantes, nenhum é menor que de nível nacional e tem de nível nacional e internacional.
Por isso eu tenho um pouco de impaciência com pessoas e suas dores, pedidos de facilidades etc. Eu fui professor por anos, dei até aula em banco suíço sobre análise de mercados financeiros e gestão de risco, era tão bom que me pediram para dar aulas aos clientes deles de língua portuguesa e dei, fui o primeiro Brasileiro a fazer isso, minhas aulas estão ainda no canal deles, mas infelizmente isso me saturou de pessoas, é muito difícil conviver com pessoas ignorantes o tempo todo e ter que ser solícito, por esse motivo acabei desistindo do projeto de SaaS/MicroSaaS e não porque eu não sabia o que fazer exatamente, é que eu acho que eu não precisava fazer no fim das contas, não era exatamente o que eu queria, no fim estou levando a ideia mais para um backend, tipo fazer o administrador de um servidor completo para rodar num Linux para que um “administrador” use ele como software para rodar os seus serviços, integrar a hospedagens etc, pois ele facilita horrores serviços que são cobrados caros em empresas de hospedagem, o meu erro foi tentar me posicionar em um mercado que eu não estava disposto a pagar o preço do sucesso, então talvez no meio mais técnico, eu consiga implantar a facilidade que criei, mas para o público geral ainda é complicado, agencias de marketing que precisam criar websites rapidos também poderiam se beneficiar, mas veremos o que os ventos trazem.
No fim escrevi outro post...