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Legal. Obrigado pela contribuição, será instrutivo para muitos.

Só para deixar claro para quem não conhece bem a história de tudo, o que temos hoje são dialetos de BASIC, se muito, em geral são outras linguagens. E nenhum problema em usar o nome BASIC desde que não seja só isso.

Então VB.NET é quase um C#, tem bem pouco de BASIC. Visual Basic lembra um pouco o original em algumas poucas partes. Tem uma listinha aqui e só tem algumas variações.

Algumas delas até preferiram assumir a ideia de ser básico e abandonar o Beginners All-purpose Symbolic Instruction Code.

Esse BASIC-256 parece ser bem simplificado e é bacana conhecer.

Mas temos que ter claro que a maioria desses dialetos estão mais para Python do que para C, como era o BASIC original. Aquele BASIC era muito bom para aprender como o computador funciona, entender tipagem, e coisas do gênero. Uma pena que ele não era tão bom para entender funções e pilha. Algum modo mais avançado de lidar com ponteiros também faz um pouco de falta. E criar alguma estrutura de dado idem. Alguns dialetos que vieram logo depois já tinham isso sem perder o resto.

Até criar extensões de comandos para desenho e som, colocar o bloco de código e while, tirar número de linha e colocar label foi ok, quando começaram tirar mais coisas, fazer a tipagem ser dinâmica, aí virou algo completamente diferente e chega ser sacanagem confundir com o BASIC.

Faz sentido?

Espero ter ajudado.

Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).

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Faz sentido. Mas eu sou mais tranquilo no aspecto "incrementos". Existem algumas linguagens com um número relativamente reduzido de palavras reservadas e o pessoal adiciona rotinas para facilitar a programação.

  • YottaDB, InterSystem e outros utilizam MUMPS para a programação. Mas é altamente improvável que um rode no outro.
  • Smalltalk possui 6(?) palavras reservadas. Mas um programa para o VisualWorks não deve rodar no Pharo ou outras distribuições.
  • Até linguagens definidas por um comitê como COBOL podem ser assim. Tirando o definido no ANSI, um programa para baixa plataforma como o da Micro Focus não deverá compilar na alta plataforma.

Tirando o básico do BASIC (que eu não sei exatamente qual é mas tenho uma noção das palavras reservadas) o resto considero apenas atualizações ou incrementos. Sons, gráficos, db, web são padrões hoje em dia. Então foram incluídos no BASIC-256 para facilitar a vida do iniciante.

Sobre tipagem, não me importo que seja dinâmica mas acho interessante ser forte. Acho que REBOL/Red são as linguagens que possuem mais tipos e são dinâmicas. Mas não é possível somar uma data com um percentual. Só por curiosidade, tipos também podem causar sérios problemas.