Executando verificação de segurança...
1

Post forte hein! Mas extremamente necessário. E digo isso por mim mesmo, peguei uns exercícios no LeetCode pra fazer esses dias e fiquei abismado com a dificuldade em desenvolver a lógica para esse tipo de problema.

A gente vai se acostumando em resolver bugs e implementar CRUDs e esquece do essencial, que é a lógica de programação. Ficamos enferrujados com o tempo.

Carregando publicação patrocinada...
2

A maioria dos devs hoje se acostumou a implementar CRUD. O problema disso é que quando você vai pra uma empresa maior, aqui no Brasil mesmo, como Nubank, iFood, Picpay, Stone, etc. Você vai precisar sair desse mundo de CRUD e aí que os devs caem. E digo isso porque trampo em uma delas.

Existem vários pontos em que temos que nos preparar. Um deles é sobre o mercado de trabalho. O que o mercado pede? O que devo aprender para ser interessante aos olhos dos recrutadores de grandes empresas?

O outro ponto é como são os seletivos. Startups tem seletivos mais enxutos, mais focados em frameworks porque elas querem implementar features e entregar valor pro usuário o quanto antes, já Big Techs não tem essa pressa e criam soluções mais abstratas, até chegar no usuário final tem um longo percurso e eles realmente pensam a longo prazo, por isso os seletivos podem ser mais demorados e mais criteriosos em coisas que seriam consideradas mais fundamentais como fazer live coding resolvendo exercícios de algoritmos e estruturas de dados exatamente para aferir a lógica e não só a capacidade de criar código. Qualquer um pode escrever código.

Mas no fim das contas, eu acredito que programar deveria ser como tocar um instrumento musical. Às vezes você trampa como músico e toca trocentas músicas, mas quando tem um tempo pra relaxar pega seu instrumento pra tocar as suas músicas, as que voce curte. Programar deveria ser assim... voce passa o dia programando na sua firma, quando quer relaxar para pra fazer um projeto seu, programar só por programar, sem essa neura de ficar milionário. As coisas que você faz por prazer valem mais a pena do que o dinheiro que você ganha por fazer coisas que você não gosta de fazer.