A tecnologia tem produzido tantas inovações, produtos, métodos, soluções, etc e de maneira tão rápida que as sociedades mal tem tempo de se acomodar e entender esses impactos. Por vezes as tentativas de acomodação ou direcionamento de governos e entidades reguladoras são atropeladas por este combo de inovação e criatividade. Eu penso que seria mais (ou pelo menos não deixar de priorizar) benéfico pensar na constante adaptação dos trabalhadores a esses novos paradigmas e assim se beneficiar das vantagens de estar a frente dos processos do que pensar em concentração de riqueza. A melhor forma de distribuir riqueza é ampliar as capacidades dos trabalhadores de produzirem e se adaptarem. Talvez não sirva para os profissionais de mais idade, mas os profissionais mais novos que tem bastante caminho pela frente devem colocar como objetivo a ser constantemente buscado. Coloco a questão nestes termos é devido a competição de mercado, se você não se propõe a essa busca sempre haverá profissionais nos diferentes locais do mundo em busca de ocupar as posições vagas. E sabemos que boas vagas são limitadas e não ficam desocupadas.
Em resposta a Contradições do tecno-capitalismo
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