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Como eu mudei minha forma de criar projetos e o que isso me ensinou

Recentemente, ao ler o post Faturei 50k com meu produto para surpreender minha namorada do André Elias, algo me despertou. Eu sempre tive a tendência de criar projetos muito complexos, como uma plataforma de eventos que desenvolvi chamada Estasiare. Embora eu tenha aprendido muito com esses projetos, percebi que o retorno não era o que eu esperava.

Esse post do André me fez refletir que, às vezes, o segredo está em simplificar. A ideia é criar algo rápido, colocar no ar o mais cedo possível, e deixar o usuário guiar os próximos passos. Decidi mudar minha abordagem e, com o Natal se aproximando, vi uma oportunidade de aplicar esse conceito.

Foi assim que surgiu o Cartão Natal, uma plataforma simples onde as pessoas podem criar e compartilhar cartões de Natal personalizados. É o primeiro projeto onde adotei essa filosofia de desenvolvimento rápido, e estou animado para ver onde isso vai dar.

Se quiser dar uma olhada: cartaonatal.com.

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Outra ideia baseada nesse princípio explosivo do André Elias que vai render muita grana se bem implementado é de cartões de aniversário virtual com alguma firula que o torne especial, centenas, milhares de pessoas fazem aniversário todos os dias só no Brasil, um cartão desses com preço legal, com alguma firula como música, permitir mensagem de audio de feliz aniversário, fotos do cliente com o aniversariante, narração de mensagem com voz de I.A etc... o céu é o limite, aplicando um bom marketing com influenciadores relevantes pode ir pro céu!

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Eu tenho uma opinião oposta a isso kkkk. Na minha experiência, o melhor que eu fiz foi complicar meus projetos pessoais. Isso porque, quando eu começo um projeto novo, eu tenho 2 objetivos: resolver um problema que eu enfrento e aprender. Projetos pessoais são onde eu aprendo novas linguagens, é onde eu testo padrões diferentes de código que eu ainda não estou confortável pra escrever no profissional, é onde eu tenho liberdade pra tomar decisões (e arcar com as consequencias delas). E isso me motiva, aprender me motiva. Volta e meia eu acabo mergulhando a fundo em um conteúdo que eu não veria se não fosse o projeto que eu estou desenvolvendo, e a curiosidade. Tem projetos pessoais meus que em 2-3 meses eu aprendi mais do que em 1 ano num ambiente de trabalho.
No fim do dia, o conhecimento que eu ganho nos meus projetos pessoais vale muito. É como dizem:

primeiro se torne valioso, pra depois se tornar rico.

Mesmo que meus projetos nunca tiveram o objetivo direto de fazer dinheiro, foi por causa de um deles que eu consegui meu emprego atual (numa empresa americana). Além disso, eu esses projetos me dão muito assunto pra falar em entrevistas e meetups, e as pessoas veem minha paixão pelos projetos e ficam empolgadas quando eu compartilho meus aprendizados, minhas decisões, minhas dificuldades e os resultados dos projetos.

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Entendo perfeitamente o seu ponto de vista, Molino! Eu já estive muito nesse caminho também, criando projetos complexos, mergulhando fundo em novas tecnologias e aprendizados. E sim, realmente aprendi muito com isso e foi muito enriquecedor do ponto de vista técnico e pessoal.

Mas, com o tempo, percebi que eu estava me apaixonando tanto pelos meus projetos que acabava ficando só nisso, sem avançar para algo mais concreto. Eu sempre fui a pessoa que dizia que não se deve criar algo pensando na monetização, e sim em deixar o projeto dar certo primeiro para depois pensar em como ganhar dinheiro com ele. Só que, nesse momento, decidi mudar minha abordagem.

Agora, estou focando mais em projetos simples, rápidos de lançar, e que possam validar uma ideia no mercado logo de cara. Não que a complexidade não seja valiosa, mas, por enquanto, estou focado em algo que me traga retorno financeiro mais direto. Cada fase da jornada tem suas prioridades kkk.

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