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Fala Rapha, tudo certo?

O hype sobre IA tá no seu ápice, assim como a web3 já teve. Assim como a web3, existe aplicabilidades interessantes à IA na capacidade de entrega de resultados que as IAs oferecem hoje. Pra casos de uso em que o trabalho manual não é factível e uma taxa de erros (no caso de LLMs, as chamadas alucinações) é aceitável, a aplicabilidade é viável. Como quando rodaram na minha empresa uma IA pra extrair de milhares de textos de avaliação do produto qual o sentimento contido em cada avaliação. O programa vai errar, mas ler as avaliações "na mão" não era factível, então fez muito sentido.

Agora pro teu caso, eu não vejo como. Primeiro que saúde mental tem a ver com vínculs afetivos, em certa medida, coisa que IA não resolve. Também tem a ver com boas decisões como dormir bem e fazer exercícios regulares, coisas que se o teu melhor amigo te mandar fazer tu provavelmemte não vai passar a fazer por causa disso. Agora imagina um robô te dizendo, um robô que de vez em quando alucina e te diz pra beber vinagre ou sei lá o que. Não dá.

Um adendo. Tem quem use o chatgpt pra ser como um amigo, que fale sobre seus problemas e tal. Mas pra esse caso de uso, não há diferenciação suficiente pra não estar competindo com o chatgpt.

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Fala Gustavo!
Ótimos pontos, valeu por trazer.

Acho que o mais difícil aqui é o que falou de "vínculos afetivos" mesmo.
A parte de competir com o GPT eu já pensei assim, mas tenho visto muita aplicação nesse modelo que ainda vai pra frente - pelo menos enquanto estamos no hype.