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Python tem seu charme, mas toda linguagem que começa ter gambiarras, muita gente mete a mão, começa perder o rumo um pouco.

Concordo 100%. Como geralmente são linguagens de uso geral e a comunidade pode pedir qualquer coisa vão implementando coisas sem cabimento. As vezes fica mais difícil de ler um código com 10 linhas do que um com duas linhas por algo que implementaram só para poder dizer "minha linguagem também tem". No caso de Python, implementaram o walrus operator para escrever um pouco menos de código. Faz todo o sentido em Icon (uma das lingaugens em que Python foi baseada), Unicon, Verse mas em Python? Ruby tem o flip-flop. Será que é usado?

Eu gosto muito de linguagens, especialmente de sintaxe, mesmo sabendo que isso é menos relevante.

Eu acho que a sintaxe e semântica são relevantes para deixar a linguagem bonita ou não, além de outras coisas. Quanto menos pontuação para agradar o compilador melhor (eu acho). Como ler um livro. Um exemplo de Red (REBOL) para ler a página do tabnews e imprimir o título

Red[]

text:  read https://www.tabnews.com.br
rules: [thru <title> copy titulo to </title>]

parse text rules

print titulo

o resultado é:

TabNews: Conteúdos para quem trabalha com Programação e Tecnologia
  • read lê de uma porta, arquivo, url, bloco, etc..
  • regras é como se fosse ER só que legível e integrada na linguagem. thru exp = procura por exp e coloca o ponteiro logo após; copy local to exp vai copiar o conteúdo localizado na posição do ponteiro até encontrar exp. Mais verboso que ER? Sim. Mas mais legível.
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Então vou concordar 100%, com uma parte :D

Todas as linguagens mais conhecidas estão colocando coisas para competir no mercado, mesmo que não faça sentido. Algumas mais que outras, algumas fazem pelo menos do jeito certo, outras implementam errado pela pressa ou porque os mantenedores não entendem muito bem o que estão fazendo. Não vou citar nomes porque os fás das linguagens que mais fazem coisas erradas são os mais ferozes :D

Não que eu seja contra qualquer novidade que ajude, mas nem sempe ajuda. Até porque muitas vezes o legado impede fazer do jeito certo.

Tem linguagens que virou frankestein, não sabe se quer ser dinãmica ou estática, se quer ser de script ou enterprise, se quer descer um pouco o nível ou ficar mais acima, e assim por diante.

Quando a linguagem dá muita margem para ambiguidade para o programador ler ou o compilador saber o que fazer pode começar se tornar um problema, é o ponto onde o que é mais bonito pode trazer problemas.