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O que aprendi ao conseguir um trabalho remoto com equipe internacional - Parte 1


Me chamo Gláucio e trabalho como Desenvolvedor Fullstack já por uns 10 anos. Esse ano completo 2 anos trabalhando direto com equipe internacional remota (Devs do Brasil, QA da Índia e Vietnam e PM e PO dos USA).

Se quiserem me seguir no LinkedIn esse é meu perfil => https://www.linkedin.com/in/goliveira1/



Seu inglês não precisa ser fluente; Na maioria das vezes o que você já sabe é o suficiente para se virar

Esse primeiro ponto foi o maior impedimento que eu tive, antes de conseguir um trabalho com equipes internacionais.

Eu simplesmente achava que meu inglês não era bom o suficiente. Na hora das entrevistas sempre ficava com medo/vergonha e tinha um desempenho muito pobre.

No início, quando precisei fazer entrevistas com pessoas de outras nacionalidades em inglês (Indianos, Ucranianos, Espânicos), a experiência foi terrível.

Eu achava que não estava pronto. E que precisaria de mais tempo.

Bom, graças a pandemia, acabei tendo a chance de fazer várias entrevistas (todas elas eu consegui pelo LinkedIn).

Confesso que fazia mais por já estar em casa (comodidade), e como forma de praticar o inglês, já que nem todas as vagas se encaixavam em meu perfil.

Essas experiências me ajudaram a ver o que eu precisava aprender (coisas que eram requisitadas com frequência), e os moles que eu dava nas entrevistas. Eu ia guardando isso para me preparar para as próximas entrevistas.

Bom, acabei conseguindo entrar em uma empresa com equipe Americana por uma consultoria do Brasil, e graças a essas experiências que tive de erro nas entrevistas anteriores, passei tranquilamente entre os Indianos que fizeram minha avaliação técnica e do idioma.

Acredite no seu potencial e não desista!

O início na equipe foi bem desafiador, para me acostumar com os sotaques e diferentes velocidades de pessoas ao falarem. Mas com o tempo você vai se acostumando.

Hoje a quase 2 anos usando o Inglês diariamente no trabalho, tornou-se muito mais fácil falar e ouvir outras pessoas, mesmo sendo de outras nacionalidades.



Manter o LinkedIn atualizado com palavras chaves é mais importante do que você imagina!

Algo que passei a fazer de uns anos para cá é sempre manter meu LinkedIn atualizado, colocando palavras chaves que se relacionam com atividades do meu dia a dia. Isso tanto no meu perfil em Português quanto no em Inglês.

Depois que passei a fazer isso, comecei a receber muitos contatos pelo LinkedIn (muitos mesmo!), não consigo às vezes dar conta de dar um retorno para alguns deles.

Mesmo que esteja satisfeito no seu trabalho atual, não custa nada avaliar as oportunidades que surgem pelo LinkedIn. Seja leal a sua carreira e não a sua empresa atual. Para ela você é só um recurso, que na hora do aperto será descartado.

Todas as entrevistas que fiz para vagas remotas em equipes internacionais e para realocações foram graças ao LinkedIn.

Estatística: Das 5 últimas empresas que trabalhei, duas foram por conexões que fiz em empregos anteriores e as outras três foram pelo LinkedIn.

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Muito interessante seu relato da experiência obtida com as entrevistas e com o tempo de trabalho na gringa. Atualmente tenho 19 anos, e estou objetivando a carreira internacional. Tenho 2 anos de experiência no mercado como dev web, mas já estudo programação desde os 15.

Sinto que é muito comum termos o sentimento de não estarmos preparados para determinada experiência. Mas a verdade é que nunca iremos nos sentir totalmente prontos.

Temos que arriscar mesmo que seja para falhar e obter insights com os erros! Esse post me encoraja a praticar mais meu speaking com pessoas seja no Cambly, servidores gringos do discord ou até mesmo entrevistas de emprego.

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Esse post me deixou muito animado, sou dev a 5 anos e estou me preparando para uma vaga internacional, recentemente fiz uma entrevista em inglês e sai me achando a pessoa mais burra do mundo, fiquei muito nervoso na hora simplesmente parecia que eu não sabia falar inglês, isso fez com que eu ficasse com medo e não aplicasse mais para vagas internacionais. Mas agora vendo seu relato me encorajei a voltar a aplicar para as vagas.
Muito obrigado.

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Cara não desista!!

Toda oportunidade que surgir de fazer uma entrevista em Inglês ou falar em Inglês aproveite ela. Tente se gravar falando, isso também ajuda a perceber onde você pode melhorar.

Algo que acho crucial é ter um roteiro. Eu sempre deixo uma cola no notepad++ com um roteiro do que vou falar nas dailys aqui do trabalho para não me perder.

Nas entrevistas eu deixava um roteiro também dos pontos importantes que não podia deixar de comentar.

E cara, ter um roteiro do que você vai falar ajuda muito!

Uma alternativa boa também é usar ferramentas de transcrição de voz, caso você fique perdido em uma entrevista/conversa em inglês. Tinha uns camaradas do trabalho que usavam o otter.ai. Ele fazia transcrição em tempo real das conversas.

Então se tu viajar em algo, dava pra dar uma olhada no que ele captou hehehehe

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Cara, eu começei a trabalhar em consultoria pequena (isso em 2008/2009). Então meio que não tinha divisão entre responsabilidades, pelo porte da empresa.

Eu cuidava do backend, frontend, banco de dados, cuidava do deploy em produção, era suporte n1, n2 e n3 kkk, fazia levantamento de requisitos, visitava clientes.

Era bem caótico, mas como experiência de estágio acabou me ajudando a ampliar minha visão sobre várias etapas do desenvolvimento de uma aplicação.

Então começei já como fullstack (severino kkk);

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Interessante você falar isso porque o "acho que não sei inglês" trava muita gente.
Mas quais seriam o passo a passo para você poder conseguir uma vaga na gringa?

Deixar o linkind em inglês? Criar artigos sobre uma determinada tech que você trabalha? Vou melhorar a pergunta..

O que você recomendaria para alguém que esta começando e tem até 3 anos de experiência para conseguir uma vaga na gringa?

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Parabéns pelo post, Gláucio! E já enviei a solicitação pelo LinkedIn kkkkkk

Inglês

Sobre o inglês, o meu eu aprendi todo sozinho (já q o custo de um cursinho jamais foi uma opção), e de forma nada ortodoxa, pq eu nunca tive saco pra conseguir sentar e estudar um material formal d estudos em inglês.

E, se eu puder dar minha contribuição aqui quanto a falar inglês em voz alta a quem quer que leia isto (já q muita gente tem o problema de conseguir ler bem, escrever bem, ouvir bem, mas uma trava enoorme pra falar. A ponto até de dizerem q não sabem falar inglês), minha dica é que você tente falar inglês em voz alta de uma forma brincalhona msm. Falar exagerando com um sotaque, ou com uma voz diferente, só de brincadeira.

Assim, vc vai perdendo o medo de "passar vergonha" com o seu inglês. Afinal, ninguém vai te cobrar perfeição quando tá claro q vc só tá brincando...
E foi essa técnica q eu usei, de forma instintiva, pra conseguir falar em inglês, em voz alta, com as pessoas (oq eu totalmente travava, antes).

LinkedIn e entrevistas

Sobre o LinkedIn eu n sei oq tá rolando kkkkk
A cada dia eu deixo o meu mais recheado, e eu acho q ele tem ficado bem montado e bem apresentado. Mas eu n tenho recebido nenhum contato de ninguém, infelizmente kkkkk

Eu já recebi duas vezes, e fiquei bastante feliz em ter sido encontrado e cogitado para as vagas. Só q faz um tempo já, e de lá pra cá meu LinkedIn só melhora, então eu n sei exatamente oq é q tá faltando.

E em relação a entrevistas, eu ainda n consegui conceber a ideia de fazer entrevistas pra vagas q eu n tenho interesse. Eu tenho uma preocupação danada em estar me queimando.

Na vdd, tem um ponto aí... A questão é q eu me candidato pra vagas em q a vaga e a empresa me enchem os olhos (e nem tem a ver com salário). Pq eu sinto essa necessidade de poder transparecer a minha animação genuína em trabalhar com eles, e n gosto da ideia de me colocar numa posição em q eu não possa me entregar de vdd

P.S.: Tendo percebido oq eu acabei de dizer, aproveitei pra incluir uma informação no LinkedIn q eu nunca havia cogitado kkkkk sua publicação me proporcionou essa sacada. Vlw!

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glaucio,

Excelente post!

Essa parte que você mencionou aqui, passou exatamente comigo

Essas experiências me ajudaram a ver o que eu precisava aprender (coisas que eram requisitadas com frequência), e os moles que eu dava nas entrevistas. Eu ia guardando isso para me preparar para as próximas entrevistas.

Eu saí arrasado de uma entrevista, achei que nem sequer seria útil para um trabalho específico, mas quando eu me foquei no que faltava para ser um profissional valioso e que eles pediam, me saí bem melhor na entrevista seguinte. Na verdade, comparando o primeiro case técnico e o segundo, parecem duas pessoas diferentes somente depois de um ano que eu tinha feito as entrevistas.

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É difícil não ser afetado quando temos uma experiência negativa.

Mas tirar lições com os fracassos/erros do passado é o que irá garantir melhores resultados/respostas no futuro.

Eu cheguei a gravar algumas entrevistas que fiz no início e é até vergonhoso, comparado com a capacidade que tenho hoje. Mas tudo serve para nosso crescimento!