Olha, pelo seu comentario vejo que nao ficou muito por dentro do assunto na época. Algo normal, já que tudo estava muito polarizado. Como alguém que esteve por um breve período na fronteira de pesquisa, posso te dizer que nem sempre os cientistas sabem quando um estudo "está maduro", se é que essa fala faça sentido. Historicamente temos varios exemplos disso, como o Teorema de Role que foi ignorado por um século, ou os estudos de Mendel que foram engavetados sem nem ao menos serem lidos.
Ninguém apostou contra a vacina, muito, menos em remédios milagrosos. Levar opiniões de leigos e pessoas sem relevância política ou administrativa para citar isso não é o melhor caminho. Vi muitos colegas de faculdade com jm discurso parecido com o seu e posso dizer, eles é que estavam sendo negacionistas.
Hoje é muito fácil olhar para trás e apontar os erros e falhas, difícil era na época apontar tudo isso de forma coerente. Foi um tratamento promissor que o tempo mostrou não ser eficaz, mas no meio de uma pandemia não temos tempo. No fim esse protocolo teve a mesma eficácia dos que utilizavam medicamentos caríssimos, mas esses ninguém diz que foi negacionismo utilizar. A autoridade aqui são os médicos que estavam na linha de frente, não nós.